Português: Análise de Os Lusíadas: Canto VII, estâncias 78-87

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Análise de Os Lusíadas: Canto VII, estâncias 78-87


        Contextualização
 
            No início deste canto (estâncias 3 a 14), Camões elogia os Portugueses, porém, no final, o seu tom é de crítica. Esta aparente contradição explica-se se tivermos em conta que os Portugueses que o Poeta elogia e apresenta como exemplo, são os heróis do passado, com Vasco da Gama à cabeça. No entanto, os Portugueses criticados são os contemporâneos de Camões, que, aparentemente, esqueceram o heroísmo e a grandeza dos seus antepassados.
            Os lusitanos chegam a Calecute e, por esse motivo, o Poeta elogia a expansão portuguesa pelo espírito de cruzada, na dilatação da fé pelo mundo, ao mesmo tempo que critica as nações europeias do seu tempo, por não seguirem o exemplo português. Além de descrever a Índia, Camões também relata os primeiros contactos entre os Portugueses e os indianos.
            Vasco da Gama e os companheiros são recebidos pelo Catual e depois pelo Samorim. Quando o Catual visita as naus, fica surpreendido ao vê-las todas embandeiradas e pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado das figuras portuguesas que aí estão representadas, enquanto seu irmão, Vasco da Gama, é recebido no palácio do Samorim. Paulo da Gama prepara-se para satisfazer o desejo do Catual e narrar episódios da História de Portugal, no entanto Camões interrompe a narração e invoca as ninfas do Tejo e do Mondego para o auxiliarem nessa árdua tarefa.

 
Reflexão do Poeta
 
            O Poeta invoca as ninfas do Tejo e do Mondego, lamentando-se pelos infortúnios da vida, ao mesmo tempo que critica duramente os opressores e exploradores do povo.
 
 
Acontecimento motivador da reflexão

            O dado que motiva esta reflexão é o pedido do Catual a Paulo da Gama para que lhe explique o significado das imagens de heróis pintados nas bandeiras das naus.


Estrutura interna da reflexão
 
            Este excerto de Os Lusíadas pode dividir-se em quatro momentos:

. 1.º momento (estância 78):

1. A invocação: “Vós, Ninfas do Tejo e do Mondego”;

2. Objetivo: 


Continuação da análise: aqui.

21 comentários :

  1. no figuras de estilo reported

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  2. #auladeportuguesamanha

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  3. Porque é que o poeta se sente desanimado nesta parte do Canto VII? Obrigada.

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    1. porque ele canta os feitos dos portugueses, mas os grandes senhores não dao valor a isso, e ele fica desanimado pois as geraçoes futuras não o vao fazer, cantar os grandes feitos futuros, pois niguem valoriza isso. a falta de cultura e ignorância, é isto que o desanima. #maisvaletardequenuca

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  4. Muito bom, está a ajudar-me imenso a perceber os Lusíadas. Muito bem estruturado e explicado e a divisão em momentos do poema é muito útil para estruturar o nosso pensamento. Super recomendo... Parabéns :)

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  5. Quando tens aula de português e queres fazer boa figura.

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  6. obrigadão ao mano que publicou isto, somos tos eternamente gratos!

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  7. O Luís devia ser um homem muito atraente para comentar isto

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  8. #QuandoEstasNaAulaDePTeVensPararAqui

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  9. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  10. Explicite a intenção que justifica a enumeração das dificuldades vividas pelo poeta e refira, fundamentando, em qual dos quatro planos da ação se insere este excerto.

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    1. O plano insere-se no plano das considerações do poeta.

      O poeta enumera as dificuldades para criticar o desinteresse dos seus contemporâneos pela arte/poesia, o que fará com que, no futuro, não exista quem cante os novos feitos que venham a ser praticados.

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  11. relacione o estado de espirito do poeta com a referencia a Apolo e às musas

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  12. Qual a anáfora presente na estrofes 80?

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  13. eu sou virgem? obrigado.

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