Português: 10/01/2013 - 11/01/2013

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vírgula ,

                A vírgula usa-se para separar:

1. Elementos coordenados numa enumeração que desempenham a mesma função sintática, quando não são ligados por «e», «ou» ou «nem»:
a) Sujeito:
» A Maria, o João, o Ernesto e a Miquelina foram à feira.
b) Complemento direto:
» O professor trouxe castanhas, um assador, uma tenaz, uma caixa de fósforos e um fogareiro.
c) Predicativo do sujeito:
» O meu pai foi o meu herói, o meu guia, o meu farol, a minha referência.

2. Para separar, na mesma frase, mais de dois elementos de uma enumeração, antes das conjunções «e», «ou» ou «nem» quando estas aparecem repetidas numa enumeração:
» Nem tu, nem eu, nem a Maria, nem o João iremos à visita de estudo.
» E sois feios, e porcos, e mal-educados, e sujos…
     Por vezes, a vírgula surge em frases contendo apenas dois elementos coordenados pela conjunção «nem» quando se pretende realçar um dos elementos:
» Ninguém é feliz sozinho, nem mesmo na eternidade. (Miguel Torga, Bichos)

3. Para separar orações coordenadas assindéticas (isto é, sem conjunção expressa):
» Levantou-se, arrastou a perna pela sala, debruçou-se sobre o parapeito, forçou os braços e saltou para o vazio.

4. Para separar orações coordenadas sindéticas, exceto quando ligadas pelas conjunções «e» ou «ou»:
» O Antunes estudou imenso, mas o seu esforço não foi premiado.
            Estas conjunções (adversativas, conclusivas e explicativas) e os advérbios e as locuções adverbiais com valor conetivo:
i) São precedidos de vírgula no início de uma oração:
» Brinque, porém não abuse.
» Estudou, portanto foi recompensado.
ii) São seguidos de vírgula quando surgem no início da frase ou após um ponto e vírgula:
» O João chegou; contudo, ninguém o foi esperar ao aeroporto.
» Contudo, tu não estavas à minha espera.
iii) Colocam-se entre vírgulas quando inseridos depois de um termo da frase a que pertencem:
» O João chegou, contudo, ninguém o foi esperar ao aeroporto.
Note-se, porém, que a conjunção «mas» pode não ser antecedida de vírgula se o emissor não quiser quebrar a sequência da frase.

5. Para separar orações coordenadas sindéticas, ligadas pela conjunção coordenativa copulativa «e»:

5.1. Quando os sujeitos destas orações são diferentes:
» Ouve-se um trovão ao longe, e um cão desata a ladrar. (Mário Cláudio, Camilo Broca)

5.2. Quando as orações coordenadas por «e» se repetem:
» E quero que estudem, e trabalhem, e se apliquem, e se esforcem…

5.3. Quando as orações coordenadas por «e» tem um valor de contraste, consequência, surpresa:
» Adorei o teu texto, e por isso te elogio.

6. Para separar orações coordenadas pela repetição das conjunções «ou» ou «nem»:
» O João não foi à viagem, ou porque não tinha dinheiro, ou porque os pais não deixaram, ou porque adormeceu e não acordou a tempo.

7. Para separar orações subordinadas adverbiais, sobretudo quando colocadas antes ou intercaladas na subordinante:
» O Manuel faltou à aula de Português, porque não ouviu o despertador.
» Quando tu chegaste, eu já tinha adormecido.
» A Joana, mal chega a casa, faz os trabalhos de casa.
» Silenciados os alunos, a aula começou.

8. Para separar uma oração intercalada:
» Estudaste, dizes tu, toda a noite.
» O cancro, disse o médico, entrou em remissão.

9. Para separar a oração subordinada adjetiva relativa explicativa:
» Teresa Guilherme, que se julga uma grande apresentadora, soa a velha de soalheiro.

10. Para isolar o vocativo, quer ele surja no início, no meio ou no final da frase:
» Maria, leva o livro à D. Lídia.
» Alunas como tu, Maria, são raras.
» Leva o livro à D. Lídia, Maria.

11. Para separar o modificador do grupo verbal ou da frase, quando surgem no início ou no meio da frase:
» Naquele sábado, cometi um erro terrível.
» Hoje, poucos valorizam a escola.
» Irei, no próximo domingo, homenagear o meu pai.

12. Para separar o modificador apositivo do nome:
» D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, era um doce de pessoa.

13. Para separar o nome do lugar na datação de um texto:
» S. Domingos do Norte, 26 de outubro de 2013.

14. Para assinalar a elisão (omissão) de uma palavra ou expressão:
» O meu pai era alto; o teu, baixo.

15. Para separar, ou isolar, os conetores discursivos:
» O teu texto, em suma, é muito fraquinho.
             Alguns dos conetores que se isolam através de vírgula são os seguintes:
a. aditivos ou sumativos: igualmente, além disso, ainda por cima, do mesmo modo…;
b. de síntese: em suma, em resumo, em síntese, em poucas palavras…;
c. contrastivos ou contra-argumentativos: porém, todavia, contudo, em todo o caso, de qualquer modo, não obstante, sem embargo…;
d. conclusivos e explicativos: por isso, por fim, logo, portanto, por consequência, isto é, ou seja…

16. Para separar uma interjeição:
» Oh, que grande emoção!

17. Para separar os advérbios «sim» e «não», quando ocorrem com elementos enfáticos, ou, quando se encontram no início de uma frase e retomam a anterior:
» Comprei o livro, sim, que eu gosto de ler.
» Ah, sim, foi essa chave que perdi.

18. Para separar um constituinte anteposto ou topicalizado:
» Ser ou não ser, eis a questão.
» Desse calibre, já não há mais homens.

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                Não se usa a vírgula nos seguintes casos:

a. Entre o sujeito e o verbo / predicado.

b. Entre o verbo e o complemento direto.

c. Entre o verbo e o complemento indireto.

d. Entre o verbo e o predicativo do sujeito.

e. Entre o complemento direto e o predicativo do complemento direto.



Bibliografia:
- Dicionário Terminológico;
- Gramática da Língua Portuguesa;
- Gramática Prática de Português;
- Domínios.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ponto de interrogação ?

                O ponto de interrogação usa-se:

1. No final de uma frase interrogativa direta:
Que horas são?

2. Para exprimir dúvida, acompanhado de reticências:
Como se escreve “pafúncio”?... Com “c” ou “s”?...

3. Para exprimir surpresa, acompanhado do ponto de exclamação:
Que linguagem é essa, meu menino?
Quando estes dois sinais de pontuação surgem combinados, usa-se primeiro o que assinala a entoação predominante: se for interrogativa, faz-se uso do ponto de interrogação antes do de exclamação; se for exclamativa, procede-se de modo inverso.

4. Quando a interrogação coincide com o final do enunciado, a frase seguinte inicia-se por maiúscula:
-» ‑ Que horas são?
‑ São 16 e 20…

5. No entanto, quando a interrogação surge no interior do enunciado, o uso da maiúscula na frase seguinte não é obrigatório:
Em primeiro lugar porque estão sempre vermelhos quando tenho pressa e verdes quando não tenho nenhuma, sem falar do amarelo que provoca em mim uma indecisão horrível: travo ou acelero? travo ou acelero? travo ou acelero? acelero, depois travo… (António Lobo Antunes, Livro de Crónicas)

Ponto e vírgula ;

                O ponto e vírgula marca uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto final.

                Este sinal de pontuação usa-se para:

1. Separar elementos de uma enumeração:
Decorridos alguns dias, D. Rita disse ao marido que tinha medo de ser devorada das ratazanas; que aquela casa era um covil de feras; que os tetos estavam a desabar; que as paredes não resistiriam ao inverno…” (Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição)

2. Separar diversos itens de textos enumerativos (leis, regulamentos, etc.) e / ou uma sequência de alíneas:
1. Classe do pronome:
1.1. Pronome pessoal;
1.2. Pronome possessivo;
1.3. Pronome demonstrativo;
1.4. Pronome interrogativo.
‑ O aluno tem os seguintes deveres:
a) Ser assíduo;
b) Ser pontual;
c) Transportar consigo o material pedagógico indispensável;
d) Respeitar os demais elementos da comunidade escolar;
e) Zelar pelo bom estado e conservação do material escolar.

3. Separar orações que já se encontram subdivididas por vírgula dentro do mesmo período:
À direita do palco, Quim Barreiros conversa com Ágata; ao centro, Rui Veloso sorri para a foto de António Variações; ao fundo, Lena d’Água cumprimenta Tony Carreira e os filhos…

4. Separar frases ligadas por advérbios conetivos ou locuções adverbiais conetivas dentro do mesmo período:
Sentei-me à secretária; primeiramente abri o computador; de seguida, vi o correio; finalmente completei o relatório. (Zacarias Nascimento, Domínios).
Paulo Fonseca era teimoso, negava a cuspidela de Josué; todavia, acabou por render-se perante as imagens televisivas…

Dois pontos :

                Os dois pontos assinalam uma suspensão na entoação de uma frase inacabada
                Este sinal de pontuação usa-se para:

1. Introduzir a fala de uma personagem / o discurso direto:
» E o pequeno, mais dormente, lá ia murmurando:
‑ Três. Mundo. Diabo e Carne. (Eça de Queirós, Os Maias)

2. Introduzir uma enumeração:
A minha sogra foi à feira e comprou uma tonelada de produtos: arroz, açúcar, batatas, feijões, cebolas, melancias, castanhas…

3. Introduzir uma citação:
Fernando Pessoa escreveu o seguinte verso: “O poeta é um fingidor.”.

4. Introduzir uma explicação:
Eu não estava a perceber, mas o professor explicou-me: o verso significa que o poeta é um criador, um transformador da realidade através da palavra.

5. Introduzir uma explicação apresentada por termos, abreviados ou não:
Nota:
Exemplo:
Ex.:

6. Introduzir o conteúdo da mensagem, a seguir ao vocativo com que o emissor do texto (carta, por exemplo) se dirige ao seu destinatário:
Caro professor:
Peço-lhe, antecipadamente, desculpa pelo atraso da resposta…

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ponto (final) .

                O ponto usa-se para:

1.º) Assinalar o final de uma frase declarativa:
Amei loucamente a Cláudia, mas esse amor chegou ao fim numa tarde de sábado.

2.º) Assinalar o final de uma frase imperativa:
Dá-me esse livro.

3.º) Assinalar uma abreviatura:
Ex.ª
Exa.
Sr.
Sr.ª
Dr.
Dr.ª
                Neste caso, o ponto pode vir seguido de outro sinal de pontuação, se a frase / o texto assim o exigir:
Sr., posso servir o jantar? (neste caso, o ponto da abreviatura vem seguido de vírgula que delimita o vocativo).

4.º) Identificar os capítulos e subcapítulos de um texto, à direita de um número árabe:
1.
               1.1.

5.º) Assinalar o final de um parágrafo, quando se finaliza uma ideia e se passa para outra.

Pontuação

1. Definição

                A pontuação é o conjunto de sinais gráficos que servem para organizar as frases e os textos, de modo a facilitar a sua leitura e compreensão.

2. Funções

                A pontuação possui três funções:

a. Função prosódica: os sinais de pontuação marcam a entoação, o ritmo e as pausas.

b. Função sintática: os sinais de pontuação permitem organizar e delimitar a(s) frase(s) e separar palavras ou constituintes.

c. Função semântica: os sinais de pontuação fornecem informação relativa ao tipo, à modalidade de frase:
O nosso amor acabou!!! (expressão de uma emoção)
O nosso amor acabou? (dúvida / possibilidade / admiração)
O nosso amor acabou. (certeza)

Bibliografia:
- Dicionário Terminológico;
- Domínios, Zacarias Nascimento et alii

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

'Dogmas do Desastre do Ensino'

Dogmas do Desastre do Ensino
Por GABRIEL MITHÁ RIBEIRO
Terça-feira, 30 de dezembro de 2003

O estado desastroso do nosso ensino básico e secundário só poderá ser invertido na medida em que formos capazes de desmontar o discurso pseudo-científico das pedagogias/ciências de educação. É preciso descodificar na linguagem comum do bom-senso, de preferência de forma simples e objectiva, aqueles que parecem ser os mandamentos que nas últimas décadas nos têm conduzido à escola medíocre que hoje temos. Esses princípios serão referidos como dogmas porque têm sido apresentados como verdades divinamente reveladas mas, na prática, não são mais do que manifestações de um pensamento totalitário que condena à partida outros caminhos. É isso que tem desprezado, oprimido e frustrado os professores, prejudicando alunos e pais, pondo desse modo em causa o nosso projecto de sociedade.

Dogma 1: “O ensino centrado no aluno” – irracional! Este dogma tem sido a nossa caixa de Pandora. Por que não centrar o ensino no conhecimento, a verdadeira razão de ser da escola, como tenho insistido?

Dogma 2: “O professor concebido enquanto animador de auto-aprendizagens dos alunos” – errado! O professor só o é se for um bom transmissor de conhecimentos. Isso é do mais elementar bom-senso.

Dogma 3: “As aulas expositivas são erradas” – falso. Não é assim que, com o tempo, os professores vão ganhando o dom da palavra, por si só sedutor, desenvolvem um saber racional e logicamente estruturado e a sala de aula passará a ser um espaço de silêncio, da imprescindível tranquilidade do saber? Desde que se inventou a escola, quantos milhões e milhões de seres humanos não aprenderam e não aprendem por esse método?

Dogma 4: “As interações humanas são sempre positivas, logo a escola não necessita de regular comportamentos, sendo a autoridade dispensável ou secundária” – falta de senso! Tanto aprendemos, no convívio com os outros, atitudes positivas (respeito, amizade, trabalho, rigor, disciplina, etc.) como negativas (má educação, insolência, preguiça, agressividade, delinquência, etc.), logo a escola deve regular comportamentos referenciados à moral social e que assumam carácter impositivo, em contracorrente com a actual permissividade.

Dogma 5: “É preciso diversificar a avaliação, se possível evitando a classificação quantificada e recusando os exames no básico” – irresponsável! Essa não é a fórmula perfeita para, por um lado, desvalorizar a escrita, a leitura e o cálculo, por outro lado, escamotear a verdade sobre o trabalho efetivo levado a cabo por professores e alunos e, por outro lado ainda, não impede que se corrijam desvios desde o 1.º ciclo do básico?

Dogma 6: “No ensino básico a avaliação tem de ter por referência os níveis de 1 a 5″ – mentiroso! Esse sistema de avaliação/classificação, germinado na conjuntura revolucionária dos anos setenta, tem permitido todo o tipo de manipulações dentro e fora da escola e falseia grosseiramente os resultados escolares dos alunos. Só quem nunca esteve em reuniões de avaliação é que não se apercebe dos “milagres” em catadupa que aí se produzem transformando o 2 (da reprovação) em 3 (do sucesso), sem que nada de sólido o justifique, a não ser o sempre disponível “discurso do coitadinho”. Haveria nas avaliações tanta injustiça, tanto facilitismo, tanta promoção do demérito se as notas fossem de 0 a 20 valores?

Dogma 7: “Os encarregados de educação são elementos decisivos no processo educativo dentro da escola” – demagogia barata! Quanto mais dentro da escola e da sala de aula estiverem os encarregados de educação, mais se enfraquece o corpo docente. Já somos suficientemente crescidos para saber que os bons pais se fazem em casa, educando os filhos e trabalhando com eles os assuntos escolares. A confusão entre a escola e essa coisa vaga que é “a sociedade” tem conduzido à perda da dignidade da escola. Ela tem, como sempre teve, na sua artificial (mas necessária) autonomia – construída em torno da leitura, da escrita, do cálculo e dos “agentes de dentro” – a condição sine qua non do seu sucesso.

Dogma 8: “As sensibilidades e opiniões dos professores são veiculadas pelos sindicatos, cientistas da educação e ministério da educação” – o tapete que esconde o lixo! Algum professor se sente representado por um sistema cujos representantes são o seu cancro? De onde viriam as depressões, as frustrações, os sentimentos de opressão se os que há décadas falam em nome de terceiros estivessem certos e ligados à realidade? Alguma das reformas a que temos assistido conseguiu penetrar na consciência dos professores e na intimidade da sala de aula, onde tudo se decide e onde tudo pode ser pervertido?

Dogma 9: “As escolas são instituições democráticas, às vezes até com ‘democracia a mais’” – no mínimo, perverso! Na maior parte dos casos, sobretudo quando as situações são mais melindrosas, exigindo que se enfrentem, sem rodeios, alunos e pais, quantos professores se sentem verdadeiramente protegidos e dignificados por aqueles que elegeram? Não seria vantajoso impor um limite de mandatos aos órgãos de gestão das escolas de modo a garantir uma mais efectiva participação e representatividade dos professores, impedindo ao mesmo tempo que aqueles que têm mais peso na definição das políticas de cada escola e, por inerência do sistema de ensino, se afastassem e cortassem, muitas vezes em definitivo, com a sala de aula? Não era a forma de travar certos caciquismos dentro das escolas, alguns deles cristalizados há mais de uma década? Em vez de os enfrentar e resolver, eles vão aprendendo a conviver placidamente com os problemas.

Dogma 10: “As dificuldades do ensino e mesmo o mau ensino são espelho da sociedade que temos e, portanto, uma fatalidade” – a desculpa da incapacidade e da incompetência! Essa não é a fórmula-chave que usam os que se querem perpetuar nos seus cargos e universos mentais, mesmo que estejamos a um passo do abismo?

Nota final / Advertência: Não há reforma nenhuma sustentável se os professores não exigirem de si próprios algo. Seria demagógico pensar que tudo mudaria para melhor apenas mudando o que existe, isto é, abandonando a “pedagogice”. É preciso dar outro e decisivo passo: que os professores invistam no conhecimento científico ou académico da área em que se formaram. Esse tem de ser um compromisso não só do professor, mas da pessoa pela vida fora. O que se exige é que ele seja racionalmente direcionado para a Literatura e Língua Portuguesas, para as Línguas Estrangeiras, para a História, Filosofia, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia, Informática, Artes, Educação Física, Educação Musical e outros domínios do saber. O bom professor é o que domina o conhecimento e, no estado atual, além disso é recomendável que deite para o lixo a pedagogia hoje dominante.

Professor do ensino secundário, autor do livro A Pedagogia da Avestruz (Ed. Gradiva)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mithá Ribeiro: uma entrevista polémica

Professor de História defende o silêncio de volta às escolas. É autoritário e não se importa que os alunos não gostem dele. Basta gostarem das aulas.

     Licenciado em História e especializado em estudos africanos, Gabriel Mithá Ribeiro gosta ainda de entrar em outras áreas como sociologia ou psicanálise para entender melhor o pensamento social.


(c) 

Asteróide em rota de colisão com a Terra


     Em 2880... »»»
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