Português: 10/06/13

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Pastores de nuvens"

Pastores de nuvens é o titulo do cartoon criado por Biratan Porto e publicado por “in Água com humor”.
Neste cartoon podemos verificar a presença de indivíduos com um aspeto pouco jovem, isto devido às roupas que usam e à falta de cuidados pessoais visíveis nomeadamente na grandura das suas barbas. O primeiro individuo encontra-se a observar as nuvens com um ar especulativo e na sua mão direita possui um cajado.
Os outros indivíduos encontram-se em movimento, com um cajado nas mãos a juntar as nuvens, com a intensão de fazerem chover para dentro dos bidons que cada um possui com intuito de se aproveitar a água.
As nuvens encontram-se com uma tonalidade acinzentada, transmitindo a ideia queda de chuva.
O solo tem características de um deserto, isto porque encontra-se areoso e sem vida.
A intencionalidade do cartoon é transmitir a importância da preservação do meio ambiente, pois quando este se encontra degradado reme-nos para situações precárias e conflituosas como podemos verificar no cartoon onde predomina a falta de água e a competitividade das nuvens. Isto mostra-nos também o individualismo e arrogância que existe entre os Seres Humanos.
Podemos relacionar o cartoon com o poema “IX” de Alberto Caeiro, porque ambos falam de pastores, isto é alguém que guarda algo.
Com este cartoon o autor critica a falta de humildade pelo maio ambiente e o individualismo e arrogância dos Seres Humanos uns com os outros.

Cátia G.

"Campo de Trigo com Corvos"

Campo de Trigo com Corvos é um quadro de 1890 com dimensões de 50 x 103 cm, da autoria do autor holandês Vicente Gogh.
O quadro retrata uma paisagem natural onde podemos verificar a presença de um campo de trigo, três caminhos, corvos e o céu.
O trigo está dourado o que significa que está pronto para ser colhido, iluminado por alguns raios solares que atravessam a camada densa das nuvens e inclinado algum para o lado esquerdo outro para o lado direito, o que da a entender eu existe uma deslocação de vento que o abana.
Os três caminhos são distintos com rumos diferentes e que na profundidade do quadro perdem-se. O primeiro á esquerdo é abrupto e pouco extenso, o do meio e irregular mostrando uma forma ondulada, perdendo-se no meio do campo de trigo, o da direita está livre de obstáculos e segue para além do quadro o que nos dá uma perspetiva de continuidade.
Os corvos encontram-se em bando, parecendo que iam fugir, temos um jogo de cores entre o azul amarelo e branco que nos transmite uma ideia de fuga o que pode significar que se encontram a fugir devido à aproximação de uma tempestade procurando um lugar mais acolhido.
A sociedade em geral vê a ave “corvo” como uma ave que atrai o mal, as situações negativas.
O céu encontra-se escuro e ameaçador.
O jogo de cores que existe entre o amarelo do trigo e o azul intenso do céu, misturado com preto, sugere agitação e inquietação.
O contraste entre o azul-escuro e claro promove um efeito de profundidade do céu.
As duas nuvens claras no céu, uma mais ao centro encobrindo o sol e outra mais a esquerda, fazendo contraste com o preto e o branco realçando a proximidade de uma agreste tempestade.


Cátia G.

"Pastores da Boa Vontade"

            «Pastores de Nuvens» é o título do “cartoon” da autoria de Biratan Porto, “cartoonista” brasileiro. Nesta imagem, temos presentes quatro pastores, cada um com um cajado na mão que serve para guardar as nuvens e, não permitir que estas fujam para outro rebanho. São visíveis também umas grandes latas, que servem para armazenar a precipitação das nuvens.
O título «Pastores de Nuvens» apresenta uma actividade, um pouco estranha, que os pastores desenvolvem, juntam nuvens com os seus cajados como quem reúne as ovelhas de um certo rebanho, para que a chuva seja guardada nas latas. Este “cartoon” tem como objetivo a defesa do ambiente, criticando mais concretamente a falta de água e a desertificação do planeta.
Relacionando o “cartoon” com o poema IX de Alberto Caeiro verificamos que em ambas as obras há a referência a pastores/ ovelhas e a oposição da relação do Homem com a natureza, relação de destruição versus harmonia.

Em suma, tanto Biratan Porto como Alberto Caeiro, com as suas obras, pretendem alertar para a inconsciência da sociedade na utilização exagerada dos recursos, que provoca graves consequências que podem não ter solução se não houver uma rápida intervenção que permita o fim dessa inconsciência.

Inês

"As Meninas"


            A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas, é o nome deste famoso «quadro» pintado em 1656 pelo pintor espanhol Diego Velázquez. As dimensões deste quadro são 310 cm × 276 cm e a técnica utilizada é técnica de óleo sobre tela. É um retrato real/imperial, presentemente a obra esta no Museu do Prado. O autor desta obra  nasceu a 20 de junho de 1610  pintou esta obra aos 46 anos de idade e foi a sua mais famosa obra. Viveu em Madrid toda a sua vida e morreu a 25 de maio de 1680.
            Ao centro pode-se ver a infanta Margarida Teresa de Habsburgo, filha de Filipe IV, acompanhada de suas damas de companhia, de seus criados, de uma anã e uma criança que mexe num cão. Já no canto esquerdo, vê-se um autorretrato de Velázquez, em cuja veste percebemos que tem uma cruz da Ordem de Santiago, que foi incluída na tela somente após a sua morte. Os reflexos do rei e da rainha da Espanha surgem num espelho , atrás da infanta. Acima do retrato há dois quadros do acervo do palácio e, mais ao fundo, um homem a mexer na cortina, trazendo mais luminosidade à tela.
            Ao escolher este quadro ,verifiquei que se tratava de retratos imperiais e foi algo que me chamou à atenção e ,ao investigar ,vi que o autor estava retratado no quadro, isto é, é como se existisse um retrato explícito. Isto tudo levou-me à escolha deste quadro. Nomeada originalmente como A Família, a tela foi salva de um incêndio que atingiu o Palácio Real de Madrid em 1750, passando ao Museu do Prado em 1819 e recebendo, posteriormente, o título de Las Meninas. Embora "menina" seja uma palavra da língua portuguesa, era usada na corte espanhola com o sentido de "dama de companhia".
            É uma das obras pictóricas mais analisadas e comentadas no mundo da arte. Como tema central a infanta Margarida de Áustria, apesar de que a pintura apresente outras personagens, incluído o próprio Velázquez. O artista resolveu com grande habilidade os problemas de composição do espaço, a perspetiva e a luz, graças ao domínio que tinha do tratamento das cores e tons junto com a grande facilidade para caracterizar as personagens.  
            Esta tela figurava nos inventários do Alcázar de Madrid com o título de O Quadro da Família.  Mais tarde, aparece catalogado no Museu do Prado em 1843 pelo seu diretor José de Madrazo com o nome de Las Meninas. Tal título foi imposto ao quadro como referência a duas personagens que aparecem nele e apoiando-se na descrição que faz da obra o pintor e escritor António Palomino de Velasco (1555-1626) na sua obra Museu pictórico. Os retratos reais são algo que me cativam a analisar e o facto de ser o melhor autorretrato de Diego Velázquez.
            Gostei deste quadro porque duas razões, em primeiro porque o quadro apresenta a história do autor, em segundo por causa da beleza da imagem.


Ana A.

Leitura de Imagem

                A imagem escolhida para a devida leitura é da autoria de Leonardo Da Vinci e é intitulada de “The Last Supper”. Esta imagem tem como espaço o refeitório do Convento de Santa Maria della Grazie, em Milan. Este quadro/ imagem retrata a última ceia de Jesus com os disciplos e foi pintada entre os anos 1495 e 1498, ou seja, tendo demorado assim 3 anos a ser pintada.
                Numa descrição do quadro, podemos observar no primeiro plano, Jesus ao centro de uma mesa comprida, acompanhado pelos seus disciplos. Observamos também que há pão e vinho na mesa, dois dos grandes simbolos na comunidade cristã depois da ultima ceia de jesus cristo com os disciplos. Todos os discilplos, assim como Jesus estão vestidos com roupas da época (mantos de tecido). Já num segundo plano observamos que estes se encontram num refeitório com três janelas ao fundo. Numa análise com base na simbologia dos objetos podemos dizer que os principais elementos no quadro para além de Jesus (figura ilustre e ideologica na comunidade cristã) e dos disciplos, observamos dois elementos importantissimos que são o pao e o vinho. Estes dois elementos são no dia a dia, devido á sua grande importancia, falados e utilizados nas missas cristãs simbolizando assim, o vinho o sangue da nova e eterna aliança e o pão o corpo de cristo. Nas missas ainda hoje podemos ouvir o Sr. Padre dizer: “Tomai todos e comei, isto é o meu corpo, que será entregue por vós” referindo-se ao pão na ultima ceia; “ De igual modo, no fim da ceia, pegou o cálice, tomou e deu aos seus disciplos dizendo: isto é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por nós e por todos, para remissao dos pecados, fazendo isto em memória de mim”. Desta frase vemos que o sangue simboliza o sangue de cristo, sangue este que é tomado pelo padre em memoria de cristo e da eterna aliança presente na ultima ceia.
                Este quadro é uma obra de Leonardo Da Vinci conheçida por todo o mundo. Este quadro tem muito significado na vida cristã e na relação de cristo para com o seu povo, neste caso os disciplos, assim como os principios pelos quais se regia, ou seja, a partilha do pao e do vinho entre outros aspetos. Este quadro é sem dúvida um dos mais apreciados por todo o mundo, não pela sua beleza mas sim pela sua simbologia.

Hugo F.

'Sem título'


   O quadro que escolhi é de Henri Julien Félix Rousseau. Henri nasceu a 21 de Maio de 1844, no Laval e faleceu a 2 de Setembro de 1910 em Paris, era conhecido pelo público como o douanier  (aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos, tem um carácter autodidata, resultado da falta de formação académica no campo artístico. Rousseau afirmou só ter pegado num pincel pela primeira vez quando já tinha 40 anos. A reação à sua pintura é no início, maioritariamente negativa. No entanto algumas vozes começam-se a pronunciar positivamente, chegando mesmo a comparar Rousseau com os pintores do Porto-Renascimento em Itália onde as noções de perspetiva espacial ainda estão no seu estado inicial, mas que não deixam por isso de ter uma certa originalidade criativa. Esta naturalidade e aparente ingenuidade opõem-se, no entanto, à imagem de ambição que lhe é atribuída pelo público. Este seu carácter de personalidade ambígua espelha-se também na sua arte que, embora ingénua e infantil, retrata também por vezes uma certa malícia.       Pode-se talvez pensar que Rousseau tenha encerrado em si um complexo de inferioridade devido às suas origens humildes e pelo facto de não ter tido acesso às mesmas oportunidades de um pintor académico. Assim como ele se fecha em si próprio com o seu sofrimento interior, as suas pinturas são introvertidas e misteriosas. Na imagem podemos ver um solitário casal fantasiado que passeia num bosque. A luz da lua torna as figuras brilhantes. Uma noite do carnaval é o significado do título do quadro. Como se pode ver na imagem o homem tem vestido umas meias azuis nos pés elegantes por fora. Ela por outro lado é rosa dentro podemos vê-lo através de seu vestido, brilhante, Pinkly, debaixo do avental branco. Este casal comparado com as árvores altas e nuas ou despidas são minúsculos, eles parecem flutuar, atras deles está um edifício sem paredes e apenas um teto preto, liso. Por um lado esta imagem mostra duas pessoas em pé sob a lua de inverno. Eles são formais, mas familiares como se eles pudessem transportar-se de um sonho da terra através de um comportamento educado. Estas pessoas brilham como a lua talvez pelo facto de estarem de branco tanto a lua como o casal. Parece que estão a dançar, o chapéu está inclinado ou então talvez ele esteja só a perguntar-lhe se ela esta bem. Mas pelo que se pode constar é ele que não está bem, porque ele é ofuscado pelo céu, a madeira e as nuvens, e ele não pode protegê-la, ela inclina-se para ele sobre o seu braço. Durante o tempo que passeavam pela floresta andavam consoante o passo dela pois ela ia sobre ele. Parecem felizes não se preocupar com o futuro. Ele que está imobilizado, com as pernas abertas e cabeça baixa como se fosse um animal selvagem. Contudo o chapéu não está a pedir a ela para dançar ele está a apontar para a cabana sem paredes, ela parece espreitar pelo seu ombro. Ela sabe que é livre, flutua sob três pequenas. Ele quer fixar-se para o chão, tenta ignorar a beleza misteriosa que está por trás dele. Assim eles apegam-se um ao outro e ele pára depois ela afasta-se e pede para ele parar lento e pairam, brilhando como estrelas. Contudo isto posso ficar com uma outra imagem deste quadro pois á primeira vista não parece a descrever todas estas características mas depois de bem analisado vale a pena apreciar assim quadros como este pois tudo isto leva-nos a crer descobrir o mistério que esta por detrás da imagem neste caso de um simples casal na floresta.

Bibliografia:
http://annabelhoward.com/rousseau-a-carnival-evening-1886
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=480&q=Rousseau%3A+Carnival+Evening&oq=Rousseau%3A+Carnival+Evening&gs_l=img.12...0.0.1.11833.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1ac..2.img.AzZhhJsrYRY

Daniela F.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...