Português: 06/01/2016 - 07/01/2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Exame Nacional de Português - 12.º ano - 1.ª fase - 2016 - Enunciado



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Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2016 - 1.ª fase - IAVE


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Exame Nacional de Português 12.º ano - 1.ª fase - 2016 - Correção

Grupo I

1. As antíteses exprimem o contraste entre os valores ensinados aos filhos (valentia, justiça e lealdade / honestidade) e a realidade quotidiana, caracterizada pela covardia, injustiça e deslealdade. Assim, Matilde evidencia a hipocrisia (linha 10) que vigora na sociedade, pois esta defende, aparentemente, os valores inicialmente referidos, mas premeia exatamente o oposto e quem não os pratica.
     Entre as linhas 9 e 14, a personagem interroga-se, ironicamente, se não seria preferível ensinar os filhos a viverem em conformidade com a hipocrisia, para que assim possam viver em paz e alcançar a felicidade.

2. De facto, entre as linhas 23 e 51, é evidente uma alteração do estado de espírito de Matilde.
     Com efeito, após manifestar toda a sua indignação e revolta relativamente a uma sociedade onde campeiam a covardia, a injustiça e a deslealdade, a personagem fica subitamente nostálgica e sonhadora ao recordar os tempos de felicidade e os sonhos vividos ao lado do general Gomes Freire de Andrade ["Relembrávamos (...) ... os dias felizes que passámos juntos... o tempo em que sonhávamos voltar a esta malfadada terra..." - linhas 42 e 43]. Ora, a transição entre os dois estados de espírito é marcada pelo uniforme do general, que ela retira da gaveta de uma cómoda.
     Por outro lado, o uniforme constitui uma forma de presentificar o general, nomeadamente no momento em que o acaricia com ternura, como se estivesse a acariciar o ex-companheiro. A partir desse gesto, ela rememora a vida de ambos juntos e idealiza uma outra vida que poderiam ter tido, caso o general "tivesse sido menos homem" (linha 31).

3. Com aquelas palavras, Matilde refere-se a Portugal, uma "terra hostil a tudo o que é grande" (linha 54), uma terra onde se "cortam as árvores", isto é, se perseguem e condenam os que se destacam pela sua grandeza moral, pela luta e defesa da justiça e da lealdade (neste caso, o general Gomes Freire de Andrade), para não fazerem "sombra aos arbustos", ou seja, os que são injustos, cobardes e desleais.



Texto A


4. Efeitos da passagem do tempo na vida do sujeito poético:
          a) a vida é uma "peregrinação" longa e cansativa;
          b) a consciência da brevidade / efemeridade da vida;
          c) a consciência do discurso breve e vão;
          d) o crescimento do "dano";
          e) a ausência de esperança, transformada em desilusão.

5. O verso 8 remete para o desengano e a falta de esperança do sujeito poético, esperança essa que se transforma em (des)ilusão.
     A ideia expressa no referido verso concretiza-se nos dois tercetos, nos quais o sujeito poético revela que procura o bem, o qual não alcança (verso 9). De facto, a demanda desse bem é um caminho longo, durante o qual cai, "falece" e perde a confiança. Por fim, perde-o de vista ("da vista se me perde"- v. 14), facto que faz emergir o desalento e o desânimo.



Texto B

Grupo II

             Versão 1               Versão 2

1.               C                           A

2.               A                           D

3.               B                           A

4.               C                           B

5.               B                           D

6.               D                           C

7.               D                           B

8. Oração subordinada adverbial consecutiva.

9. O valor da oração é explicativo.

10. Função sintática: sujeito.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Correção da prova aferição de Português - 8.º ano - 2016

Grupo I

1.1. A

1.2. D

1.3. B

2. A, D, E



Grupo II

Texto A

1.1. B

1.2. B

1.3. C

1.4. D

1.5. C




Texto B

2. Chave: C - E - A - F - D - B

3. A, B, F

4.
- O deus Éolo foi hospitaleiro, porque acolheu Ulisses e os companheiros, durante um mês (mostrando-se interessado na sua história).
- O deus Éolo foi generoso, porque deu a Ulisses um saco com ventos que o poderiam ajudar a ter sucesso na viagem.
- O deus Éolo era poderoso, porque podia manipular os ventos de acordo com a sua vontade.

5. A

6.1. B

6.2. C

7. Ulisses revela uma grande deceção e desânimo por ter estado muito perto de Ítaca e se ter afastado da sua terra.

8.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque não conseguiu concretizar o seu objetivo, apesar de lhe terem sido dados todos os meios para o fazer.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque teve de regressar para junto de Éolo e assumir que tinha falhado.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque adormeceu e, como consequência, teve de regressar a Eólia.
- Ulisses não tem motivos para se sentir envergonhado e apresenta uma justificação em que mobiliza, de forma plausível e completa, informação do texto.



Grupo III

1.
A - 2
B - 2
C - 1
D - 1

2.1. B

2.2. D

2.3. C

3.1. houver

3.2. haja

3.3. houvesse

4. A - D

5. Vi um livro sobre viagens. Se eu pudesse, comprá-lo-ia para a Ana. Ela ficaria radiante se eu lho oferecesse.

6. Como o meu pai é pescador, conheço bem o mar.

Ficheiro áudio da prova de aferição de Português - 8.º ano - 2016

Enunciado da prova de aferição - Português - 8.º ano - 2016

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