Português: PISA
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Resultados do PISA 2023

     Diga muitas vezes OCDE. Alugue o táxi que levará João Costa até ao aeroporto. Porém, antes, leia (já não digo o estudo, que tem muitas páginas, logo uma coisa aborrecida - o tempo ganho dará para se deliciar com «n» vídeos do TikTok) o que Paulo Guinote escreveu sobre o estudo: inclusão-e-equidade-PISA.

sábado, 7 de dezembro de 2019

A estranha queda do ensino privado no PISA 2018

Um dos dados mais surpreendentes do recente relatório PISA consiste na quebra, muito significativa, dos resultados do ensino privado em Portugal entre 2015 e 2018. Em média, os alunos do privado descem de 541 para 493 (-48 pontos), aproximando-se assim do valor registado em 2018 pelo ensino público (492), que por sua vez diminui apenas 2 pontos face a 2015. A queda do ensino privado verifica-se, além disso, em todas as dimensões de competências avaliadas: -42 pontos na leitura; -46 a matemática e -55 em literacia científica (quando no ensino público as variações são, respetivamente, de -3, +4 e -6 pontos). Em suma, os alunos do ensino privado revelam, entre 2015 e 2018, uma descida muito acentuada do nível de competências adquiridas nos domínios considerados.


A estranheza que esta evolução suscita é dupla: não só entre 2000 e 2015 o ensino privado sempre assumiu valores bastante acima dos registados no ensino público (ao contrário do que sucede em 2018), como o nível de competências dos seus alunos chegou a estar acima da média do privado na OCDE (entre 2009 e 2015), para se situar agora bem abaixo do valor obtido a essa escala. Ao contrário, de facto, do que sucede com o ensino público português, que não só tem vindo a melhorar consistentemente no PISA desde 2000, como supera a média da OCDE desde 2015.

A alteração relativa do perfil socioeconómico dos alunos do privado, entre 2015 e 2018, é uma das possíveis hipóteses explicativas desta evolução recente. E, de facto, alguns indicadores sugerem uma mudança nesse sentido, mantendo-se contudo a vantagem comparativa do perfil desses alunos face aos que frequentam a escola pública (que obtém, desse ponto de vista, resultados no PISA comparativamente melhores que os alunos do privado, em 2018).


Uma outra hipótese explicativa consiste em admitir que se tenham intensificado, em muitas escolas privadas, as lógicas de «preparação intensiva para os exames», em linha com a sobrevalorização desta modalidade de avaliação durante o consulado de Nuno Crato. Ou seja, de lógicas que em certa medida favorecem a obtenção de bons resultados nos exames (como os rankings sugerem, apesar das diferenças de perfil socioeconómico), mas que comportam o risco de uma menor preparação dos alunos quando se trata de avaliar competências (que é o que o PISA faz). Contudo, tal como a anterior, também esta hipótese parece ser curta para explicar a dimensão do descalabro. Uma coisa é todavia certa: a tese, há muito em voga, da suposta supremacia do ensino privado face à escola pública parece ter sofrido, com o PISA de 2018, um novo e forte abalo.


     Este post foi retirado do blogue Ladrões de Bicicletas.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Resultados do PISA na imprensa: tudo e o seu contrário

     Curiosamente, parece que os resultados desceram em especial onde não havia provas…

PISA 2018: Desempenho dos alunos cai a ciências e mantém-se a matemática e leitura

Alunos portugueses pioram a leitura e a ciências, mas mantêm-se acima da média da OCDE

Alunos portugueses são os únicos da OCDE a melhorar o desempenho na última década

Apenas sete dos 79 sistemas educativos analisados no PISA tiveram melhorias significativas durante toda a sua participação no estudo internacional. Portugal é o único país da OCDE a registar uma trajetória de evolução positiva.

     Confusos?
     Não fiquem… todos vão reclamar o sucesso como seu e apontar os dedos aos outros por coisas como:

Avaliação da OCDE: estudantes pobres estão mais longe dos ricos

Mais de um quarto dos alunos portugueses falta à escola


     Sim, roubei este post, de forma descarada, ao Paulo Guinote [O Meu Quintal].

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Uma outra visão dos testes PISA

     "(...)
     O prémio maior coube aos professores (mais até do que aos alunos), pois à partida ninguém dava nada por eles. Não é fácil ser professor quando a escola é a instituição mais sacrificada pelos poderes que se legitimam pelos critérios da «opinião» e já não tem validade a regra que diz: «a família educa e a família instrui»:
     Os dois campos [os críticos da ideologia da avaliação e os defensores das provas e exames] não se aliaram apenas num comum regozijo. Aliaram-se também na difusão de uma ideia fraudulenta do que são os testes PISA (acrónimo de Program for International Student Assessment). Eles não avaliam a aquisição de conhecimentos fixados pelos programas escolares, mas as competências ou atitudes entendidas como necessárias para uma vida adulta autónoma, para resolver os problemas da «vida real» e da «vida futura». (...) São testes que medem «competências gerais» (por exemplo, pede-se ao aluno que descubra as regras de funcionamento de um novo aparelho de ar condicionado cujo manual de instruções se perdeu), ou seja, o grau de literacia em três domínios: a leitura, as ciências e a matemática.
     (...) Miserável e incompetente seria a escola que transpusesse para os seus métodos e os seus programas o que é requerido pelo PISA. Uma das críticas mais insistentes a estes testes (sim, eles são muito criticados, ainda que por cá só suscitem um respeito venerando) é o facto de colocarem questões bizarras sobre situações irreais; e de avaliarem saberes, aquisições e comportamentos estritamente miméticos; e de estarem obcecados com a "«literacia» e as «competências» enquanto ferramentas para a vida pragmática e para a integração nos mercados (sim, porque estes testes não são nada neutros). Mas também são criticados por isto: as «performances» dos alunos testados variam consoante eles foram mais ou menos treinados pelos professores para superar as manhas e os truques dos testes e evitar as armadilhas. De tal modo que uma das críticas mais frequentes é a de que eles não medem o que pretendem medir.
     Os testes PISA são uma espécie de rendimento intelectual mínimo para pobres escolarizados. Pobre da escola, pobres dos alunos, pobres dos professores, quando legitimados por um capital que, embora não devam negligenciar, é de fraco rendimento e perigoso como orientação."

António Guerreiro, in Público

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PISA 2015

     Pela primeira vez, os alunos portugueses situaram-se acima da média dos resultados dos países da OCDE, tendo obtido o melhor resultado desde 2000, o primeiro ano de publicação do programa.

     Ler mais aqui. »»»

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Relatório Pisa 2012


     Relatório PISA 2012 sobre Matemática, Leitura e Ciências refere que Portugal é um dos exemplos de evolução positiva. Resultados melhoram sobretudo a Matemática.

(c) Público

     O relatório está disponível aqui:  PISA 2012 Results.
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