Português

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Plano (Álvaro de Campos e Pablo Picasso)

Título: A construção da arte pela destruição da estética



Introdução:


- Enquadramento de Pablo Picasso (quem foi);

- Enquadramento de Álvaro de Campos.


Desenvolvimento:


- Conceito clássico de arte;

- Conceito de obra artística para Pablo Picasso com base na imagem;

- Conceito de obra artística de Álvaro de Campos de acordo com as suas palavras;

- Definição de arte no modernismo, com base nos exemplos propostos.


Conclusão:

- Principais ideias veiculadas: será a arte definitiva ou definidora?;

- Pontos de aproximação e/ou rotura entre as duas obras e entre os conceitos pré-aceites pela sociedade.

 
C. M.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Bono

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano do PC

• Alberto Caeiro, “ O Mestre”, assume-se como o poeta das sensações.

• Ele próprio diz “Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...”

• No seu poema “Guardador de Rebanhos”, Alberto Caeiro apresenta-se como um simples “pastor dos seus pensamentos que são todos sensações”.

• Para Caeiro, “pensar” é estar doente dos olhos.

• Ver é conhecer e compreender o mundo, por isso, pensa vendo e ouvindo.

• É um sensacionista a quem só interessa o que capta pelas sensações.

• Os seus poemas são pois, por isso, a descrição da realidade tal como a entende através dos sentidos, em especial a visão e a audição.

• Para Caeiro o que importa é ver de forma objectiva e natural a realidade, com a qual contacta a todo o momento. “Para além da realidade imediata não há nada”

• As sensações são pois o suporte desta poesia livre, inovadora, próxima da prosa e do falar quotidiano e fazem de Caeiro um verdadeiro “Mestre” e o “Poeta da Natureza”.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Epigramas de Marcial

          Caríssimos alunos, depois de iniciar a correcção dos vossos testes, fui obrigado a arejar. Recuperei, então, leituras de faculdade e decidi Marcial consultar para o cérebro, contundido, aliviar:


                    Homem belo e de valor
                    Queres, Cota, parecer.
                    Mas um homem, sendo belo,
                    De valor não pode ser.

                              ***

                    Se bem me lembro, Élia, tu tinhas quatro dentes;
                    Uma tosse cuspiu dois e outra tosse, mais dois.
                    Já tu podes sem susto os dias inteiros tossir,
                    Que uma terceira tosse o que tirar mais não tem...

                    Segura, noites e dias,
                    Podes tossir a fartar;
                    Podes, que tosse terceira
                    Já não tem que te levar.
                   

Correcção do teste (3.º)

GRUPO I

TEXTO A

1. Na primeira estrofe, surge o conselho dado a um «Tu» de seguir o seu destino e de se preocupar com o momento presente e com aquilo que lhe diz directamente respeito ("as tuas plantas", "as tuas rosas"), pondo de parte o que lhe é alheio.

2. A realidade nem sempre corresponde àquilo que desejamos: é sempre mais ou menos do que aquilo que queríamos alcançar, visto que ela está dependendente dos ditames do destino ("A realidade / Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" - vv. 6 a 8). Os seres humanos, iguais a si próprios, serão sempre aquilo que querem ser, se souberem  alcançar apenas o que lhes foi predestinado ("Só nós somos sempre / Iguais a nós-próprios." - vv. 9-10; quarta estrofe).

3. Todo o poema exprime uma atitude de apatia como ideal ético, mas os versos "Vê de longe a vida / Nunca a interrogues." ou "Grande e nobre é sempre / Viver simplesmente." demonstram a aceitação calma de tudo o que o destino nos reserva, sem questionar e sem nos apegarmos à vida.

4. A ataraxia é necessária para vivermos com satisfação, porque a calma, a tranquilidade e a felicidade são essenciais para a nossa vida. No entanto, são também inatingíveis, porque a realidade "´Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" (vv. 7-8), dado que a concretização nem sempre corresponde às intenções ou às expectativas. O destino, de facto, comanda a vida e as explicações para os acontecimentos estão mesmo "para além dos deuses" (v. 20).



TEXTO B

1. C

2. B

3. B

4. B



GRUPO II

1. Complemento directo

2.
   a) Oração subordinada adjectiva relativa (com antecedente) restritiva.

   b) Oração subordinada adverbial temporal.

3.
   V
   F
   V
   V
   V
   V

4.1. Ordem correcta: d - a - b - c

4.2. b

4.3. d

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acordo Ortográfico IV - Sequências consonânticas

 4. Sequências consonânticas

          4.1. Consoantes mudas

     As consoantes mudas (isto é, que não se pronunciam, não se articulam) são suprimidas em determinadas sequências consonânticas. Mantêm-se, porém, as consoantes que se pronunciam, ou seja, as que se pronunciam, que se articulam.


Farol


          É sempre agradável estar no topo da lista de um qualquer estudo, mas este em concreto deixa também um amargo de boca: estamos todos desconfiados de todos e com razão.
          Por outro lado, sabendo como o sector da Educação está em Portugal, é caso para dizer que, se é aquele em quem mais os «tugas» confiam, estamos mesmo à beira do fim. As restantes áreas devem estar no fundo do precipício...

PS - Amanhã, há teste.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A frase complexa: Coordenação e subordinação



          As orações assinaladas no quadro com 1 são orações não finitas (aquelas em que o verbo se encontra no infinitivo, no gerúndio ou no particípio passado.

          As restantes orações são orações finitas.

(c) Manual Plural 10

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da VD

. Título: "Sentir como Caeiro sentia."


. Introdução:
  • Alberto Caeiro é considerado o poeta das sensações;
  • Conhecido pelos seus poemas de vocabulário pouco refinado, simples e por versos livres.

. Desenvolvimento:
  • Heterónimo de Pessoa, o qual o apelida por "O Mestre";
  • Para Caeiro as coisas são como são e é adepto do mundo-real sensível;
  • Reflecte nos seus poemas o seu estilo de vida e amor pelas sensações.

. Conclusão:
  • Caeiro como adepto da natureza e dos sentidos segue-os como a uma religião, ou seja, para ele estes elementos são fundamentais para uma vida de bem estar e bem vivida.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SP

. Título: O Mestre Guardador de Rebanhos.


. Introdução:
  • Alberto Caeiro: um dos heterónimos de Pessoa;
  • Considerado como o «mestre» pela sua forma de ver e sentir o mundo.

. Desenvolvimento:
  • É considerado o «mestre» por ser feliz;
  • Para ele a realidade com que contacta e as sensações são primordiais;
  • É o poeta da N atureza e é a ela que descreve nos seus poemas.

. Conclusão:
  • Descreve a Natureza através das sensações (especialmente a visão) e por isso os seus poemas são tão belos;
  • Por tanto usar as sensações e descrevê-las em todos os seus poemas é considerado, justamente, o «mestre» (elimina a dor de pensar).

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da MM

. Título: "Sentindo o Mundo"


. Introdução:
  • Alberto Caeiro é o poeta da Natureza;
  • É também o poeta das sensações, dos sentidos, privilegiando o olhar.

. Desenvolvimento:
  • Capta através dos sentidos; (capta o quê???)
  • Descreve o Mundo através das sensações;
  • Aceita o Mundo como ele é;
  • Só acredita no que os sentidos lhe transmitem;
  • Substitui o pensamento pela sensação.

. Conclusão:
  • A poesia de Caeiro é uma expressão espontânea e quase instintiva de pensamentos que são sensações;
  • Caeiro não pensa, sente.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da JR

. Título: O sensacionismo.


. Introdução:
  • Definição de sensacionismo;
  • Breve descrição da poesia de Alberto Caeiro;

. Desenvolvimento:
  • Sem a utilização das sensações na poesia de Caeiro, tornar-se-ia menos interessante;
  • Como Caeiro era um homem muito simples, do campo, nem seria correcto que não utilizasse as sensações como principal foco da sua poesia pois as pessoas do campo, normalmente, dão mais importância às sensações do que aos bens materiais:
  • Aceita o futuro tal como ele é, não é como Álvaro de Campos que está sempre muito "preso" ao passado, à infância.

Conclusão:
  • Todos nós devemos seguir o exemplo de Caeiro, ser felizes com o que a natureza nos proporciona, e não ambicionarmos sê-lo com algo que sabemos que é impossível de alcançar.
  • Temos de seguir a nossa vida independentemente do passado que vivemos, o importante é o presente e o futuro que nos espera, o passado jamais o poderemos voltar a viver.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...