Português

domingo, 28 de abril de 2013

Orações subordinadas

1. Sublinhe as orações subordinadas nas frases fornecidas.
a) A Daniela saiu com os amigos, embora estivesse proibida.
b) Parti o braço porque fui imprudente.
c) O Silva pediu-me que lhe emprestasse uns euros para um par de ferraduras.
d) O João perguntou à avó se tinha gostado da festa.
e) Quem vencer o jogo será campeão.
f) Queria convidar-te para ires ao baile comigo.
g) Enquanto o Saramago escrevia, a Pilar lavava a louça.
h) A miúda que vi no cinema era linda!
i) Se o Benfica for campeão, irei a Fátima a pé.
j) Certo aluno faz cocó onde lhe apetece.
k) Neste período, dar-te-ei a nota que pediste.
l) O Zezé Camarinha é tão fanfarrão que dá dó.

1.1. Classifique as orações que sublinhou.

2. Preencha o quadro.
a) O João pediu para cantarmos.
b) Foi premiado quem mereceu.
c) Os ladrões levaram quanto dinheiro puderam.
d) Deitar cedo faz bem.
e) Quem com ferros mata com ferros morre.
f) Jorge Jesus disse que o árbitro esteve bem.
g) Admiro quem estuda.
h) Pode ser que ganhemos a Liga Europa.
i) A Joaquina esforça-se por ser boa aluna.
j) Os toxicodependentes necessitam de quem os trate.
k) Perguntei-lhe se estava tudo bem.

Orações subordinadas substantivas completivas
Orações subordinadas substantivas relativas









**********************************************************************

Orações subordinadas adjetivas

1. Atente nas frases dadas.
a) O livro que li era fantástico.
b) A professora de Matemática, que se chama Ana A., é muito alta.
c) O teste de Português, cuja dificuldade era grande, correu-me mal.
d) Os alunos que não estudam são calões.
e) A música que cantaste era horrível.

1.1. Sublinhe as orações subordinadas adjetivas.

1.2. Preencha o quadro apresentado.


Orações subord. adjetivas relativas restritivas
Orações subordinadas adjetivas explicativas
a)


b)


c)


d)


e)



***************

Correção

1.
a) «embora estivesse proibida»
b) «porque fui imprudente»
c) «que lhe emprestasse uns euros para um par de ferraduras»
d) « se tinha gostado da festa»
e) «Quem vencer o jogo»
f) «para ires ao baile comigo»
g) «Enquanto o Saramago escrevia»
h) «que vi no cinema»
i) «Se o Benfica for campeão»
j) «onde lhe apetece»
k) «que pediste»
l) «que até dá dó»

1.1.
a) Oração subordinada adverbial concessiva
b) Oração subordinada adverbial causal
c) Oração subordinada substantiva completiva
d) Oração subordinada substantiva completiva
e) Oração subordinada substantiva relativa
f) Oração subordinada adverbial final
g) Oração subordinada adverbial temporal
h) Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
i) Oração subordinada adverbial condicional
j) Oração subordinada substantiva relativa
k) Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
l) Oração subordinada adverbial consecutiva

2.
Orações subordinadas substantivas completivas
Orações subordinadas substantivas relativas
     “para cantarmos”


     “quem mereceu”

     “quanto dinheiro puderam”
     “Deitar cedo”


     “Quem com ferros mata”
     “que o árbitro esteve bem”


     “quem estuda”
     “que ganhemos a Liga Europa”

     “por ser boa aluna”


     “de quem os trate”
     “se estava tudo bem”



Orações subordinadas adjetivas

1.1.
a) «que li»
b) «que se chama Ana A.»
c) «cuja dificuldade era grande»
d) «que não estudam»
e) «que cantaste»

1.2.
Orações subordinadas substantivas completivas
Orações subordinadas substantivas relativas
     a)
     «que li»

     b)

     «que se chama Ana A.»
     c)

     «cuja dificuldade era grande»
     d)
     «que não estudam»

     e)
     «que cantaste»


Orações coordenadas


1. Transforme as frases simples em complexas, ligando-as através dos elementos indicados entre parênteses.
a) O Rafa cantou. As meninas presentes renderam-se ao seu talento. (conjunção coordenativa copulativa)
b) Come a sopa. Apanhas dois tabefes. (locução coordenativa disjuntiva)
c) Diverti-vos, caros alunos! A vida é um sopro. (conjunção coordenativa explicativa)
d) Estamos em abril. O tempo permanece frio. (conjunção coordenativa adversativa)
e) O Antunes já limpou a arma. A época de caça ainda não abriu. (locução coordenativa adversativa)
f) Hoje chove. Preciso do guarda-chuva. (conjunção coordenativa conclusiva)

2. Delimite e classifique as orações presentes nas frases seguintes.
a) A Maria tem novo namorado, que tem o caderno cheio de corações.
b) A Filipa quer sair até às seis da manhã, mas o pai não deixa.
c) Matilde não salvou o general nem recuperou a sua felicidade.
d) Nas aulas de Português, ora se conversa ora se joga a sueca.
e) O Pedro foi a uma consulta, por conseguinte o teste foi adiado.

3. Preencha o quadro, assinalando as respostas corretas com uma X (cruz).
Orações coordenadas
Sindéticas
Assindéticas
1. O professor chegou e cumprimentou os alunos.


2. O professor chegou, cumprimentou os alunos…


3. Ele baixou-se e apanhou a carteira.


4. A Maria comprou uns sapatos e a Daniela uma carteira.


5. O Ribeiro comprou uns sapatos, umas calças, umas meias.



***************

Correção

1.
a) O Rafa cantou e as meninas presentes renderam-se ao seu talento.
b) Ou comes a sopa ou apanhas dois tabefes.
c) Diverti-vos, caros alunos, pois a vida é um sopro.
d) Estamos em abril, mas o tempo permanece frio.
e) O Antunes já limpou a arma, no entanto a época de caça ainda não abriu.
f) Hoje chove, logo preciso do guarda-chuva.

2.
a) «A Maria tem novo namorado» ‑ oração coordenada
«que tem o caderno cheio de corações» ‑ oração coordenada explicativa
b) «A Filipa quer sair até às seis da manhã» ‑ oração coordenada
«mas o pai não deixa» ‑ oração coordenada adversativa
c) «Matilde não salvou o general» ‑ oração coordenada
«nem recuperou a sua felicidade» ‑ oração coordenada copulativa
d) «Nas aulas de Português, ora se conversa» ‑ oração coordenada
«ora se joga a sueca» - oração coordenada disjuntiva
e) «O Pedro foi a uma consulta» ‑ oração coordenada
«por conseguinte o teste foi adiado» ‑ oração coordenada conlusiva

3.
Orações coordenadas
Sindéticas
Assindéticas
1. O professor chegou e cumprimentou os alunos.
X

2. O professor chegou, cumprimentou os alunos…

X
3. Ele baixou-se e apanhou a carteira.
X

4. A Maria comprou uns sapatos e a Daniela uma carteira.
X

5. O Ribeiro comprou uns sapatos, umas calças, umas meias.

X

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A ignorância e o Ministério da Educação e Ciência


Educação: mais com menos (II)


Investimento na Educação

Investimento na Educação abaixo de 4% do PIB coloca Portugal ao nível da Indonésia, diz CNE

Educação esteve em debate no Parlamento
A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) disse nesta terça-feira no parlamento que reduzir o investimento público na Educação abaixo de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), “é colocar Portugal ao nível da Indonésia”.
Ana Maria Bettencourt esteve na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, acompanhada de outros conselheiros do órgão a que preside, para apresentar aos deputados as conclusões do relatório “Estado da Educação 2012 – Autonomia e Descentralização”, divulgado na passada semana.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Frei Diogo de Melo

          Esta personagem é o símbolo do antipoder dentro da Igreja católica. Assim, contrasta com principal Sousa, a figura que representa uma Igreja em tudo contrária aos princípios do catolicismo e que, por isso, desvirtua a interpretação dos próprios textos sagrados. Pelo contrário, Frei Diogo representa uma Igreja pura, autêntica, espelho de honestidade, fé, caridade, solidariedade, amor ao próximo, esperança, compaixão e sentido correcto da caridade cristã, isto é, uma Igreja que quer ser e não parecer. Neste sentido, contraria o poder religioso instalado, embora não o confronte abertamente. Pede a Matilde que "Não faça a Deus o que os homens fizeram ao general Gomes Freire: não O julgue sem O ouvir.", denunciando assim a actuação contraditória dos representantes da Igreja (pág. 128) e dá-lhe força e conforto quando ela parece descrer da sua fé, afirmando que "A misericórdia de Deus é infinita.".

          Frei Diogo é um homem sério (pág. 13); é o confessor de Gomes Freire e, nessa qualidade, reconhece que ele foi vítima de uma injustiça, para a qual contribuiu a instituição de que faz parte - a Igreja. Não tem mesmo pejo em o elogiar, o que provoca a ira de principal Sousa.

          A sua linguagem está eivada de sensibilidade, inocência e compreensão da dor alheia.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Programa de Matemática do ensino básico revogado

Novo programa para os alunos do 1º ao 9º ano vai ser desenhado depois de discussão pública com professores.

     O ministro da Educação revogou hoje o programa de Matemática para o Ensino Básico que foi desenhado por Maria de Lurdes Rodrigues, em 2007. Segundo o Diário da República hoje publicado, os alunos dos 1.º ao 9.º ano do ensino básico vão ter um novo programa desta disciplina já no próximo ano lectivo.
     O novo programa da Matemática vai ser definido depois de uma discussão pública, na qual vão participar professores, e que deverá arrancar ainda este mês.
     Segundo o documento, o actual programa "é demasiado rígido" e "retira liberdade aos professores para actuarem de forma adequada perante as suas turmas e escolas e de acordo com a sua experiência". 

terça-feira, 16 de abril de 2013

"O Grito", de Munch


Edvard Munch (1863-1944), pintor e gravador norueguês, a sua infância foi marcada pela tragédia com a morte precoce da mãe e da irmã mais velha com tuberculose. Frequentou a "Escola de Artes e Ofícios" de Oslo. Morou em Berlim, Florença e Roma. Em 1893 realizou a obra “O Grito” esta tela foi pintada após uma experiência alucinante vivida pelo norueguês enquanto passeava no parque Ekebert, em Oslo. A obra é inspirada na própria vida pessoal do pintor, nas suas tristezas, angústias profundas, na sua história de vida e desencontros. A possível fonte de inspiração para esta figura humana estilizada pode ter sido uma  múmia peruana que Munch viu na exposição universal de Paris em 1887. Esta tela é considerada um fenómeno global apenas comparável ao da Gioconda, de Leonardo da Vinci e encontra-se exposta na Galeria Nacional, Oslo.
É uma pintura, tipo óleo sobre tela, têmpera e pastel sobre cartão. Mede 83.5 x 66 centímetros. Ao fundo vemos um céu, de cores quentes, em oposição ao rio em azul (cor fria) que sobe acima do horizonte, característica do expressionismo, onde o que interessa para o artista é a expressão das suas ideias e não um retrato da realidade. A figura humana, em si, também apresenta cores frias, como o azul, como a cor da angústia e da dor. A personagem encontra-se sem cabelo para demonstrar um estado de saúde precário. Os elementos descritos estão tortos, como se reproduzindo o grito dado pela figura. Quase tudo se encontra deformado, menos a ponte e as duas figuras que estão no canto esquerdo. A dor do grito está presente não só na personagem, mas também em toda a paisagem, ou seja, quando alguém se encontra num estado permanente de sofrimento todo o ambiente se altera, todo o ambiente reflecte o desespero que habita no interior. A meu ver Edvard deu o titulo” O Grito ” à sua tela devido ao momento angustiante vivido pela figura central, em comparação com a vida real o ser Humano sente como que uma vontade de gritar quando se sente angustiado e incapaz de realizar algo na sua vida.
Em suma, esta tela foi fruto de uma experiência vivida por Munch no parque Ekebert em Oslo é uma pintura que apresenta mistura de cores (tanto quentes como frias) e podemos compará-la com a realidade vivida por muita gente com doenças terminais que vivem a sua vida angustiadas. Como já referi esta tela encontra-se na Galeria Nacional na cidade de Oslo e merece ser visitada por ser uma tela que expressa vários sentimentos e pela sua mistura de realidade com ficção. Por isso, visite esta obra e aprecie cada traço desta tela.

Bibliografia:
          www.wikipédia.pt
          http://www.sabercultural.org/template/obrasCelebres/O-Grito-Edvard-Munch.html 

Matilde de Melo

          Matilde de Melo, Sousa Falcão e Frei Diogo de Melo constituem o grupo de amigos do general, que age em nome do amor, da amizade e da caridade cristã, respectivamente.


1. Origens:
  • Seia;
  • ambiente humilde, pobre ("... uma terra tão pobre e tão pequena..." - p. 91) e religioso ("Ensinaram-me, de pequena, a amar a Deus sobre todas as coisas." - p. 91);
  • ambiente de isolamento físico e intelectual, que a impediu de ter uma perceção adequada do mundo.

2. Retrato físico:
  • vestida de negro (sinal de luto pela prisão do general);
  • desgrenhada (este aspecto revela o sofrimento, o desespero, o estado de alucinação causados pela prisão do general).

3. Retrato moral:
  • grande sentido de justiça e lealdade;
  • grande nobreza de carácter;
  • digna e simples, apesar do desprezo com que é tratada por ser a amante do general.

4. Retrato social:
  • pobre ("sentada numa cadeira tosca" - pág. 83).

5. Retrato psicológico:
  • desesperada e em estado de choque / alucinação após a prisão do general ("Parecia um animal ferido a ganir à beira duma estrada..." - pág. 82).

6. Matilde -> General:
  • apaixonada pelo general ("Dei-lhe tudo o que tinha...""Sou a mulher do general Gomes Freire d'Andrade." - pág. 92);
  • carinhosa, ternurenta ("Ele dava-me a mão, eu dava-lhe a minha...""Passa a mão pelo uniforme com ternura" - pág. 85) - note-se que esta ternura é mútua;
  • sensível;
  • sonhadora, recorda com saudade os tempos pobres, mas felizes, vividos por ambos ("Falávamos das batalhas em que ele andou... Relembrávamos o nosso hotel de Paris... os passeios que dávamos ao longo do Sena... os dias felizes que passámos juntos..." - pág. 85);
  • preocupada com o seu estado, receia pela sua vida.

7. Matilde -> Governadores
  • ousada e resoluta;
  • determinada e decidida;
  • combativa e corajosa;
  • revoltada;
  • enfrenta um poder que antagoniza, determinada, não obstante não ter grande esperança, na salvação do general, não desiste de lutar;
  • inconformada perante a falsidade, a opressão, a deslealdade, a injustiça e a intolerância;
  • escarnece e desmascara a hipocrisia dos governadores;
  • mantém um discurso agressivo, crítico e sarcástico em certas falas com os governadores;
  • faz uso de um tom arrogante e desafiador, de desprezo;
  • porém, em gesto de desespero, humilha-se por momentos para salvar o general, mostrando o seu altruísmo ao colocar os interesses e a vida do seu amado acima da sua vaidade e orgulho.

8. Matilde -> após a prisão do general
  • inundada pela dor, pelo rancor, pela raiva, pela angústia e pelo desespero;
  • vive uma crise de valores: mostra-se disposta a ceder perante o poder instituído em troca da vida do general e chega a questionar os valores que nortearam a vida do general ("Quem é mais feliz: o que luta por uma vida digna e acaba na forca, ou o que vive em paz com a sua inconsciência e acaba respeitado por todos?" - p. 83); "Se o meu filho fosse vivo (...) Havia de lhe ensinar a mentir, a cuidar mais do fato que da consciência e da bolsa do que da alma. (...) Havia de morre de velhice e de gordura, com a consciência tranquila e o peito a abarrotar de medalhas!" - p. 84);
  • tudo faz para o salvar:
                    » humilha-se perante Beresford;
                    » ajoelha-se perante principal Sousa e implora-lhe que salve o seu amado;
  • ousada e resoluta;
  • determinada e decidida;
  • revoltada;
  • combativa e corajosa.

9. Matilde -> no momento da morte do general
  • vive um estado de alucinação, loucura e delírio -> denúncia do absurdo a que a intolerância e a violência conduzem o ser humano;
  • acaba por transformar a tragédia (morte do general) num momento de esperança e apelo à modificação da situação.

          Em suma:
  1. Matilde é uma mulher lúcida e corajosa, de carácter forte perante a vilania, vibrante nas palavras de paixão. Recusa a hipocrisia e odeia a injustiça e o materialismo.
  2. Amante, esposa e companheira de todas as horas, não suporta a separação do homem que ama, acabando por se revelar uma espécie de alterego de Gomes Freire. Quer isto dizer que é impossível dissociar o clamor de revolta de Matilde do general, e uma vez que ele não pode provar a sua inocência, será ela a tentar fazê-lo, invectivando os seus três principais adversários, pois não crê que a acusação se mantenha nem que a condenação venha a ocorrer quando os acusadores constatarem, em consciência e com justiça, que a acusação é falsa: "Serei, então, a voz da sua consciência. Ninguém consegue viver sem ouvir a voz da consciência, António." (p. 88).
  3. Existe, porém, outra Matilde: a mulher. Neste caso, é o símbolo do Feminino, revelado durante os diálogos que mantém, onde se assume como o arquétipo da mulher que ama e sofre porque ama. O seu discurso revela o seu sofrimento íntimo, bem como o de todos aqueles que, vendo-se separados do ser que os completa, se sentem despojados da unidade que simbolizam: "(...) Amante dum traidor... e assim acabamos a vida... Tu, que deste aos homens tudo o que tinhas e viveste de mãos abertas, acabas enforcado com o rótulo de traidor. E eu... que nasci tua mulher, morro tua (...) amante! Nem me recebem, meu amor. (...) Chegamos ao fim da vida - matam-nos e nem nos consideram dignos de uma explicação. Tratam-nos assim, como se nunca tivéssemos existido..." (p. 120).
  4. O seu discurso funciona como uma resposta ao discurso oficial, apoiado nos textos bíblicos, ainda que estes surjam com uma interpretação duvidosa: "(...) Senhor, se te lembras da cruz, permite que o meu homem morra de cabeça levantada! Não vos peço nada para mim. Mais: troco a minha vida pela dele! Fazei-me sofrer, matai-me torcida de dores e abandonada de todos, mas a ele, dai-lhe uma morte que o não mate de vergonha!" (pp. 97-98).
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