Português

terça-feira, 16 de julho de 2013

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2.ª Fase

GRUPO I

1. Nas estâncias transcritas, o poeta recusa cantar:
  • os interesseiros e egoístas, inimigos da lei de Deus e da lei civil («humana Lei» - est. 84, v. 4), que põem os seus interesses à frente do bem comum e do Rei;
  • os ambiciosos que desejam alcandorar-se a altos cargos para poderem exercitar os seus vícios («Nenhum ambicioso / (...) cantarei, / (...) de seus vícios.» - est. 84, vv. 5 a 8);
  • os dissimulados que usam o seu poder para satisfazer o «seu desejo feito» (85, 10) e mudam de opinião para agradar a quem manda e ao povo;
  • os que, a coberto do hábito religioso, roubam o povo para agradar ao rei inexperiente («Quem, com hábito honesto e grave, veio, / Por contentar o Rei, no ofício novo, / A despir e roubar o pobre povo.» - est. 85, vv. 14-16);
  • os hipócritas que defendem a aplicação restrita e justa da lei, mas não o fazem relativamente à justa retribuição dos trabalhadores («Nem quem acha que é justo e que é direito / Guardar-se a lei do Rei severamente, / E não acha que é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 17-20);
  • os inexperientes que pensam que agem com sabedoria e, por avidez do lucro, taxam de forma excessiva o trabalho dos outros («Nem quem sempre (...) / (...) Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 21-24).

2. Direitos reconhecidos ao povo:
  • o direito a ser tratado de forma justa e não ser roubado / explorado («A despir e roubar o pobre povo!» - est. 85, v. 16);
  • o direito a uma retribuição justa pelo seu trabalho («... é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 19-20);
  • o direito a ser taxado de forma justa e equilibrada («Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 23-24).

3. Nos versos apontados, o poeta exalta e promete cantar apenas aqueles que arriscaram e deram a vida («a amada vida / (...) perdendo-a» - vv. 26-27) pela fé («Por seu Deus») e pelo rei / pátria («por seu Rei») e que, assim, alcançaram a fama, inteiramente merecida pelas suas obras e pelo seu sacrifício.

4. O poeta apresenta-se cansado («descansando» - v. 31), algo desalentado («Enquanto eu tomo alento» - v. 31) e necessitado de uma pausa para descanso.
     Enquanto descansa, Apolo e as Musas redobrarão a sua inspiração. Assim sendo, existe aqui uma relação de interdependência: o poeta necessita de um período de descanso do seu canto para retemperar energias e retomar o seu canto com redobrada inspiração.



Texto A


Texto B


GRUPO II

                     Versão 1        Versão 2

1.1.                    C                    D

1.2.                    A                    C

1.3.                    B                    C

1.4.                    B                    D

1.5.                    D                    A

1.6.                    B                    A

1.7.                    C                    B

2.1. Oração subordinada adverbial: «Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema "Volto contigo a Ulisses"».

2.2. Ato ilocutório diretivo.

2.3. A oração subordinada adjetiva relativa tem um valor restritivo.

domingo, 14 de julho de 2013

«Você não me ensinou a te esquecer», Caetano Veloso


     Pedro Álvares Cabral, quando chegou a Terras de Vera Cruz (vulgo Brasil), não encontrou toda a  riqueza que lá existia. Muita outra só é possível encontrar nesse século...

     E perdê-la, estupidamente, como nós, portugueses, fizemos com as riquezas naturais desse país distante, só está ao alcance de verdadeiros idiotas...

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ata das negociações entre o MEC e os sindicatos

Portugal abaixo da média da OCDE no investimento em Educação

Portugal abaixo da média da OCDE no investimento em Educação
RELATÓRIO "EDUCATION AT A GLANCE 2013"
Terça-Feira, 25 junho de 2013 | 09:11
Autor: LUSA
 
 
Portugal investia na Educação 5,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, abaixo da média de 6,3 por cento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) e da União Europeia (5,9%).

Os dados constam no relatório "Education at a Glance 2013", elaborado anualmente pela organização internacional, mas que não tem dados relativos a este ano, nem ao ano passado, nem mesmo de 2011 no que respeita a esta matérias.

Na base de dados divulgada esta terça-feira, relativa a 2010, o custo anual por aluno é cifrado em 4.554 euros na pré-primária, contra a média de 5.152 da OCDE e de 5.398 na União Europeia. No 1.º e 2.º Ciclos, os valores eram de 4.512 euros em Portugal, 6.076 na OCDE e de 6.306 na União Europeia.

Ao nível do 3.º Ciclo e Secundário, a despesa era de 6.767 euros, contra 6.868 na média da OCDE e 7.216 na União Europeia.

No Ensino Superior, Portugal despendia por ano 8.059 euros por aluno, quando a média da OCDE era de 10.306 euros e da União Europeia de 9.794. No que diz respeito ao rácio de alunos por professor, são apresentados dados também desatualizados, devido ao aumento do número de alunos por turma.

sábado, 22 de junho de 2013

Dúvida existencial...


Modificador

1. Atente nas frases apresentadas.
a) O Ricardo apresentou o seu projeto.
b) Eu vivo em Sesimbra.
c) O Filipe deu uma estalada à Sara.
d) Os alunos foram a Lisboa.
e) A campainha tocou.

1.1. Preencha o quadro com os elementos solicitados

Frases
1.º grupo nominal
Grupo verbal
a)


b)


c)


d)


e)



1.2. Complete as afirmações seguintes, assinalando a alínea correta.

1.2.1. O grupo nominal assinalado em 1.1. desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) vocativo.
c) predicado.
d) modificador.

1.2.2. O grupo verbal assinalado em 1.1. desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) predicado.
c) modificador.
d) complemento direto.

1.3. Observe atentamente o predicado de cada uma das frases e preencha o quadro com os elementos indicados, retirados das frases dadas.


Predicado
frases
forma verbal
complemento direto
compl. indireto
compl. oblíquo
a)




b)




c)




d)




e)





2. Conclusão
a) A função sintática de predicado diz respeito ao __________. Este pode ser constituído por uma __________ ou por uma forma verbal e outros __________ frásicos.
b) Os grupos frásicos que podem fazer parte do ________ e que são selecionados pela forma verbal desempenham a função sintática de __________, nomeadamente __________, __________ e __________.

3. Leia, agora, este novo conjunto de frases e destaque o predicado de cada uma delas.
a) A Maria e o Manuel chegaram ao mesmo tempo.
b) A Cláudia saiu com o namorado.
c) O João comprou uma televisão.
d) O meu filho cresceu depressa.
e) O José bateu ao Alexandre.

3.1. Rescreva todas as frases, retirando-lhes os constituintes que surgem após a forma verbal.

3.2. Assinale as alíneas cujas frases mantiveram o sentido.

4. Conclusão

4.1. Complete as frases abaixo com os elementos da grelha.

a) Determinadas frases são compostas por constituintes ________, visto que são selecionados pela __________ e não podem ser retirados à frase.
b) Outras frases são compostas por constituintes __________, dado que não são selecionados pela forma verbal e, quando são retirados, __________ o sentido da frase.

obrigatórios
não obrigatórios
verbo
forma verbal
alteram
não alteram

5. Concentre, novamente, a sua atenção nas frases resultantes do exercício 3.1. que mantiveram o sentido.

5.1. Selecione a opção que completa, de forma correta, cada uma das afirmações.

5.1.1. Os constituintes retirados às frases
a) são selecionados pela forma verbal.
b) não são selecionados pela forma verbal.

5.1.2. Os constituintes que podem ser retirados de uma frase sem que esta perca o seu sentido
a) fornecem informações essenciais.
b) não fornecem informações essenciais.

5.1.3. Esses constituintes desempenham a função sintática de
a) predicado.
b) complemento.
c) modificador.
d) sujeito.

5.1.4. Classifique o grupo frásico desses constituintes.

6. Conclusão

            Risque o que não interessa, de modo a obter informações verdadeiras.

a) Os constituintes que podem / não podem ser retirados a uma frase em que esta perca o seu sentido desempenham a função sintática de complemento / modificador.
b) O modificador pode / não pode ser representado por diversos grupos frásicos.



Correção

1.1.

Frases
1.º grupo nominal
Grupo verbal
a)
O Ricardo
apresentou o seu projeto
b)
Eu
vivo em Sesimbra
c)
O Filipe
deu uma estalada à Sara
d)
Os alunos
foram a Lisboa
e)
A campainha
tocou

1.2.1. a)

1.2.2. b)

1.3.

Predicado
frases
forma verbal
complemento direto
compl. indireto
compl. oblíquo
a)
apresentou
o seu projeto
_____
_____
b)
vivo
_____
_____
em Sesimbra
c)
deu
uma estalada
à Sara
_____
d)
foram
_____
_____
a Lisboa
e)
tocou
_____
_____
_____

2.
a) A função sintática de predicado diz respeito ao grupo verbal. Este pode ser constituído por uma forma verbal ou por uma forma verbal e outros grupos frásicos.
b) Os grupos frásicos que podem fazer parte do predicado e que são selecionados pela forma verbal desempenham a função sintática de complementos, nomeadamente direto, indireto e oblíquo.

3.
a) chegaram ao mesmo tempo
b) saiu com o namorado
c) comprou uma televisão
d) cresceu depressa
d) bateu ao Alexandre

3.1.
a) A Maria e o Manuel chegaram.
b) A Cláudia saiu.
c) O João comprou.
d) O meu filho cresceu.
e) O José bateu.

3.2. Alíneas a), b) e d).

4.
a) Determinadas frases são compostas por constituintes obrigatórios, visto que são selecionados pela forma verbal e não podem ser retirados à frase.
b) Outras frases são compostas por constituintes não obrigatórios, dado que não são selecionados pela forma verbal e, quando são retirados, não alteram o sentido da frase.

5.1.1. b)

5.1.2. b)

5.1.3. c)

5.1.4.
. frase a) : grupo preposicional
. frase b): grupo preposicional
. frase d): grupo adverbial

6.
a) Os constituintes que podem ser retirados a uma frase em que esta perca o seu sentido desempenham a função sintática de modificador.
b) O modificador pode ser representado por diversos grupos frásicos.

Serenata dos Antigos Alunos


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