Português

domingo, 11 de agosto de 2013

Águas de agosto

Escolas forçadas a recusar alunos

Alunos que fazem 6 anos depois de 15 de setembro viram as matrículas ser recusadas
Por:Bernardo Esteves

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a forçar as escolas a recusarem matricular no 1º ano alunos que fazem 6 anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro. Por lei, estes alunos têm a matrícula condicionada à existência de vagas e, este ano, o critério foi um dos utilizados para restringir ao limite a rede escolar devido à necessidade de cortar despesa.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Miguel Relvas e a promoção da língua portuguesa


     "Portantos", Miguel Relvas vai trabalhar para promover a língua portuguesa!!!

     Várias «estupefacções»:

          1.ª) Miguel Relvas vai trabalhar???

          2.ª) Miguel Relvas vai promover a língua portuguesa?

     O quê? O mesmo Miguel Relvas disto???


"The First Time Ever I Saw Your Face", Roberta Flack

sábado, 27 de julho de 2013

Alunos portugueses ganham ouro, prata e bronze nas Olimpíadas de Matemática

Prova decorreu na Colômbia. Portugal ficou colocado em 36.º lugar em 97.
Alunos são preparados para participar nas olimpíadas NELSON GARRIDO
Portugal conquistou a "melhor pontuação de sempre" nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, que decorrem em Santa Marta, na Colômbia, com 111 pontos. Uma medalha de ouro, quatro de bronze e uma menção honrosa são os resultados que colocaram o país em 36.º lugar na classificação por países, num total de 97, revela a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), em comunicado à imprensa neste sábado.
Miguel Moreira, aluno do 11.º ano na Escola Secundária Rainha D. Amélia, em Lisboa, conquistou uma medalha de ouro. Quatro elementos da equipa portuguesa – Miguel Santos (da secundária de Alcanena, 12.º ano), Francisco Andrade (da secundária do Padrão da Légua, 10.º ano), Luís Duarte (da secundária de Alcains, 12.º ano) e David Martins (da secundária de Mirandela, 11.º ano) – conquistaram medalhas de bronze e Nuno Santos, um dos mais jovens do grupo, foi distinguido com uma menção honrosa, na competição que envolveu 528 participantes.

Com esta participação, Portugal arrecada assim a sua terceira medalha de ouro, pelo terceiro ano consecutivo. Miguel Santos, da Escola Secundária de Alcanena, que também participou este ano foi o primeiro português a conquistar o ouro nesta competição, em 2011, repetindo o feito em 2012.

A evolução positiva dos resultados nacionais nos últimos anos, nesta e noutras competições, fica também patente na pontuação agora conquistada por Portugal de 111 pontos, que bateu o recorde dos 99 pontos, obtidos em 2009. Nesse ano, Pedro Vieira alcançou ainda a primeira medalha de prata portuguesa.

Em Portugal, a participação nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, que vão na sua 54.ª edição, é organizada pela Sociedade Portuguesa de Matemática, e a selecção e preparação dos alunos está a cargo do Projecto Delfos, do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. Portugal participou pela primeira vez em 1989 e, desde então, já conquistou três medalhas de ouro, duas de prata, 20 de bronze e 21 menções honrosas.

No próximo mês de Agosto, entre os dias 4 e 10, Moçambique será palco das terceiras Olimpíadas da CPLP e, de 20 a 28 de Setembro, decorrerão as Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática.

A delegação portuguesa chega na próxima segunda-feira a Lisboa.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Uma nota sobre despedimentos

     Reza a lenda que certo professor prémio Nobel da Economia propôs aos seus alunos, numa certa aula, um desafio: apresentar soluções para salvar uma empresa que enfrentava tempos difíceis e graves problemas.
     Questionou diversos alunos. Depois de vários terem apresentado as suas soluções para a questão, o professor virou-se para um dos seus melhores discentes e questionou-o sobre a forma como resolveria o problema daquela empresa.
     A resposta do aluno foi, sensivelmente, a seguinte:
     - Professor, antes de mais, o nível de endividamento da empresa é demasiado elevado, por isso fechava as fábricas que a empresa tem no México e em Portugal. Isto permitiria cortar X postos de trabalho e poupar o equivalente aos juros da dívida. De seguida, cortava 20% dos postos de trabalho das fábricas existentes em Espanha.
     - Basta! - exclamou o professor. - Vá imediatamente para a rua!
     - Mas, professor... - balbuciou o aluno, incrédulo.
     - Saia da sala já!
     O aluno pegou nos seus livros e encaminhou-se para a porta. Quando se aprestava para abrir a porta e sair da sala, o professor disse-lhe:
     - Isto é para que sinta o mesmo que sentiriam aqueles que, injustamente, poria na rua.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2.ª Fase

GRUPO I

1. Nas estâncias transcritas, o poeta recusa cantar:
  • os interesseiros e egoístas, inimigos da lei de Deus e da lei civil («humana Lei» - est. 84, v. 4), que põem os seus interesses à frente do bem comum e do Rei;
  • os ambiciosos que desejam alcandorar-se a altos cargos para poderem exercitar os seus vícios («Nenhum ambicioso / (...) cantarei, / (...) de seus vícios.» - est. 84, vv. 5 a 8);
  • os dissimulados que usam o seu poder para satisfazer o «seu desejo feito» (85, 10) e mudam de opinião para agradar a quem manda e ao povo;
  • os que, a coberto do hábito religioso, roubam o povo para agradar ao rei inexperiente («Quem, com hábito honesto e grave, veio, / Por contentar o Rei, no ofício novo, / A despir e roubar o pobre povo.» - est. 85, vv. 14-16);
  • os hipócritas que defendem a aplicação restrita e justa da lei, mas não o fazem relativamente à justa retribuição dos trabalhadores («Nem quem acha que é justo e que é direito / Guardar-se a lei do Rei severamente, / E não acha que é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 17-20);
  • os inexperientes que pensam que agem com sabedoria e, por avidez do lucro, taxam de forma excessiva o trabalho dos outros («Nem quem sempre (...) / (...) Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 21-24).

2. Direitos reconhecidos ao povo:
  • o direito a ser tratado de forma justa e não ser roubado / explorado («A despir e roubar o pobre povo!» - est. 85, v. 16);
  • o direito a uma retribuição justa pelo seu trabalho («... é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 19-20);
  • o direito a ser taxado de forma justa e equilibrada («Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 23-24).

3. Nos versos apontados, o poeta exalta e promete cantar apenas aqueles que arriscaram e deram a vida («a amada vida / (...) perdendo-a» - vv. 26-27) pela fé («Por seu Deus») e pelo rei / pátria («por seu Rei») e que, assim, alcançaram a fama, inteiramente merecida pelas suas obras e pelo seu sacrifício.

4. O poeta apresenta-se cansado («descansando» - v. 31), algo desalentado («Enquanto eu tomo alento» - v. 31) e necessitado de uma pausa para descanso.
     Enquanto descansa, Apolo e as Musas redobrarão a sua inspiração. Assim sendo, existe aqui uma relação de interdependência: o poeta necessita de um período de descanso do seu canto para retemperar energias e retomar o seu canto com redobrada inspiração.



Texto A


Texto B


GRUPO II

                     Versão 1        Versão 2

1.1.                    C                    D

1.2.                    A                    C

1.3.                    B                    C

1.4.                    B                    D

1.5.                    D                    A

1.6.                    B                    A

1.7.                    C                    B

2.1. Oração subordinada adverbial: «Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema "Volto contigo a Ulisses"».

2.2. Ato ilocutório diretivo.

2.3. A oração subordinada adjetiva relativa tem um valor restritivo.

domingo, 14 de julho de 2013

«Você não me ensinou a te esquecer», Caetano Veloso


     Pedro Álvares Cabral, quando chegou a Terras de Vera Cruz (vulgo Brasil), não encontrou toda a  riqueza que lá existia. Muita outra só é possível encontrar nesse século...

     E perdê-la, estupidamente, como nós, portugueses, fizemos com as riquezas naturais desse país distante, só está ao alcance de verdadeiros idiotas...
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