Português

domingo, 8 de março de 2015

Contração da preposição com pronomes e artigos

. Regra geral, a preposição contrai-se com pronomes e determinantes artigos:
- O golo é do Jonas.
- O livro é dele.

. Porém, quando é seguisa de um verbo no infinitivo, a preposição não se contrai com pronomes e artigos:
- Tenho pena de ele ter falecido.

- Gostei de a ver, Sr.ª Quinhas.

- O facto de o o Jesus ter problemas com a língua...

sexta-feira, 6 de março de 2015

Exames Nacionais 2015 - Normas para alunos com Necessidades Educativas Especiais

     Ler aqui: Norma JNE NEE 2015.

Plural de «pêra»


     Qual é o plural de pêra? Peras ou pêras?

     O plural de pêra é peras, ou seja, sem acento circunflexo, ao contrário do que sucede com o singular.
     O singular da palavra tem acento para diferenciar da preposição arcaica «pera» (presente, por exemplo, nas obras de Gil Vicente). Ora, dado que as preposições não têm plural, o plural do fruto pêra não necessita de acento.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

'Octógono' ou 'octágono'?

     A resposta é: ambas as formas.

     De facto, estamos perante um vocábulo que surgiu no âmbito da Ciência a partir do século XVI que envolve elementos tanto do grego como do latim.
     Assim, por um lado temos a forma octágono, cujos elementos de formação são de origem grega.
     Por outro lado, octógono é um nome de formação híbrida, constituído pelo elemento octo-, de origem latina, e pelo elemento -gono, de origem grega.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O grupo de Salazar

     Pérola nos exames de 12.º ano de junho:

     «Salazar juntou-se a um grupo de indivíduos que queriam por ordem no mundo e sinceramente conseguiram.»

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Sexta-feira 13


          Sexta-feira 13 é considerado um dia de azar e um poço de superstições. Qual será a origem desta associação do dia a diversos mitos, crenças e curiosidades? Uma coisa é certa: todos os meses começados a um domingo terão uma sexta-feira 13.

          O medo resultante da ocorrência deste dia tem um nome: parascavedecatriafobia. O Instituto da Fobia de Ashville, na Carolina do Norte, Estados Unidos, estima que entre 17 e 21 milhões de norte-americanos sofram desta doença, que também é conhecida por frigatriscaidecafobia. Muitas destas pessoas não saem de casa quando a sexta-feira coincide com o dia 13 do mês, com medo que algo de mal lhes aconteça. Por outro lado, há quem sofra de um medo incontrolável apenas do número 13. Essa fobia também está estudada cientificamente e chama-se triskaidekaphofia. O cantor brasileiro Roberto Carlos, por exemplo, tem tanto medo dos maus agouros que às sextas-feiras 13 simplesmente não trabalha. Pelo sim, pelo não, tira folga nos outros dias 13 do ano. Em vários países asiáticos, nomeadamente no Japão, o número 13 não existe nos prédios. Os números dos elevadores dos prédios mais altos, por exemplo, saltam do 12 para o 14.
          Por outro lado, este dia é pródigo em acontecimentos trágicos:
. O dilúvio bíblico, relatado no livro do Génesis, terá começado precisamente numa sexta-feira 13. Só Noé ‑ e a sua família ‑, instruído por Deus a construir uma arca que pudesse albergar um casal de cada espécie existente na Terra, escapou.
. A queda do avião que levava a equipa uruguaia de rúgbi nos Andes foi numa sexta-feira 13, em 1972.
. O maior incêndio da história da Austrália, onde todos os anos ardem quilómetros e quilómetros de floresta, deflagrou a uma sexta-feira 13, em 1939. Nesse dia, mais de 20 mil quilómetros quadrados de floresta arderam e 71 pessoas perderam a vida.
. De acordo com uma seguradora britânica, nas sextas-feiras 13 o número de acidentes de automóvel sofre um acréscimo na ordem dos 13%.

          As explicações em torno desta superstição são várias e de diversas origens.
          Uma das principais explicações provenientes do Ocidente prende-se com a Última Ceia, durante a qual Jesus se sentou à mesa com 12 apóstolos, sendo ele o 13.º elemento na mesa. Além disso, foi crucificado numa sexta-feira.
          Outra das mais comummente aceites está relacionada com a ordem dos Templários. O rei Felipe IV de França sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja católica no país. Para contornar a situação, tentou entrar na ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que gozava de grande prestígio. No entanto, o seu pedido foi declinado. Enfurecido, terá ordenado a perseguição dos templários. Os que foram encontrados foram presos (aos milhares), excomungados e até queimados na fogueira. Tal sucedeu numa sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
          A mitologia nórdica procura explicar a maldição das sextas-feiras 13 a partir de um grande banquete organizado pelos deuses em Valhalla, no qual o seu chefe, Odin, terá reunido outras onze importantes divindades. Uma delas, Loki, o deus da discórdia e do fogo, ofendida por não ter sido convidada, foi ao encontro, enganou um deus cego para que este ferisse Balder (ou Baldur), favorito de Odin, ato que resultou na morte de Balder. Daqui terá surgido a ideia que juntar 13 pessoas à mesma mesa é sinal de desgraça. Por isso, fica um de fora, ou se convida um décimo quarto.
          Um segundo mito da mitologia nórdica explica esta superstição com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes da conversão, eram politeístas e muito devotos de Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa. Então, todas as sextas-feiras, Friga terá passado a reunir-se com 11 feiticeiras e com o Diabo, rogando pragas contra os homens.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Do particípio passado

     Pergunta o professor, a propósito da transformação para a passiva de uma frase ativa cujo verbo era «comprar»:
     - Qual é o particípio passado do verbo «comprar»?

     Resposta pressurosa da Jéssica:
     - Na feira.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Novo programa de Português do 10.º ano

     A Editorial Asa disponibilizou dois documentos onde é possível observar, de forma genérica num e pormenorizada noutro, as diferenças entre o novo programa de Português do 10.º ano (a vigorar a partir do ano letivo de 2015-2016) e o antigo.

     Os documentos podem ser consultados através das seguintes ligações:

domingo, 25 de janeiro de 2015

Múltiplos e divisores de um número natural

  1. Múltiplos de um número

. O múltiplo de um número obtém-se multiplicando esse número por 0, 1, 2, 4…
Assim, o múltiplo de um número natural é todo o número que se obtém multiplicando o número dado por um número natural.

Por exemplo, múltiplos naturais de 2:

2 x 1 = 2      2 x 2 = 4       2 x 3 = 6       2 x 4 = 8       2 x 5 = 10

Escreve-se M2 = {2, 4, 6, 8, 10 …}
 ↓                         ↓
significa múltiplos de 2              o conjunto M2 tem uma infinidade de elementos
(não tem fim, por isso utilizam-se as reticências)

. Todos os números naturais têm um conjunto infinito de múltiplos.

. Os múltiplos de um número natural obtêm-se multiplicando esse número por um qualquer número natural.

. Qualquer número é múltiplo de si próprio.

. O zero é múltiplo de qualquer número.


2. Divisores de um número

. Divisor de um número natural é qualquer número natural cuja divisão inteira de um pelo outro dá resto zero.

. Assim, um número é divisível por outro quando a divisão do primeiro pelo segundo é exata (isto é, dá resto zero).

. O 1 é divisor de qualquer número natural.

. Por exemplo, 3 é divisor de 9, pois é possível dividir 9 elementos em três filas iguais de 3:



. Os divisores de 9 são 1, 3 e 9 e escrevem-se assim:
D9 = {1, 3, 9}
divisor de 9

. Os conceitos de múltiplo e divisor estão relacionados, pois se 3 (por exemplo) é divisor de 9, então 9 é múltiplo de 3, 9 é divisível por 3 ou a divisão interna de 9 por 3 é exata (isto é, dá resto zero).

domingo, 18 de janeiro de 2015

Visita Virtual à Casa de Tormes

     Eça de Queirós ter-se-á inspirado nesta espaço para criar A Cidade e as Serras.

     Antes da visita real, é possível contactar com este espaço esplendoroso através dos meios tecnológicos. Aqui: »»».

Provas Finais e Exames 2014-2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Relatório dos Testes Intermédios do 2.º Ano

     O Relatório dos Testes Intermédios do 2.º Ano está disponível para consulta pública aqui. »»»

     As conclusões relativamente à disciplina de Português são as seguintes:

     «Dos resultados obtidos ao longo dos quatro anos de aplicação, é importante destacar três áreas em que parece ser necessária uma intervenção mais específica: o domínio da Escrita, nomeadamente ao nível da textualização; o domínio da Gramática; e, tendo em conta as fragilidades na interpretação de alguns tipos de texto, o domínio da Leitura.
As dificuldades identificadas no domínio da Escrita incidem particularmente na integração de todos os elementos inerentes à tipologia do texto narrativo, na estruturação do texto e na ortografia, pelo que o reforço de estratégias assentes em modelos processuais de escrita, treinando, de forma sistemática, a construção da frase, a estruturação do texto e a produção de narrativas, individualmente, em pares e em grande grupo, surge como indispensável. Deste modo, as práticas de produção e de revisão textual, que incluem a partilha de ideias e o melhoramento nos planos ortográfico e lexical, parecem essenciais. As dificuldades de escrita compositiva podem ser minimizadas também através de um treino recorrente da escrita, com uma revisão que atenda à especificidade da planificação, da textualização e do aperfeiçoamento de textos.
No domínio da Leitura, as dificuldades na interpretação de textos de diferentes tipologias sugerem a necessidade de uma abordagem mais frequente e sistemática de textos diversificados. Também o treino específico e orientado da leitura de enunciados, compreendendo situações comunicativas e expressões utilizadas, constitui uma ferramenta preciosa para a promoção de melhores resultados, da qual muito beneficiarão os restantes domínios em avaliação.
Em relação ao domínio da Gramática, os resultados confirmam a necessidade de se reforçar o trabalho nestes conteúdos, com vista à construção de um conhecimento metalinguístico, mas também à apropriação de conteúdos, que, neste ano de escolaridade, se pode realizar sem recurso à metalinguagem.»

Conclusão: está tudo mal, à exceção da área da Compreensão Oral. 
E agora? O que esperar? Atuar na formação de professores? Novos programas? Alterar as metas? Enfiar o relatório na gaveta e deixar andar, que novo está a meses de tomar posse e ele que tome conta da criança? Esperar que a delegação de competências no setor da Educação para as autarquias locais resolva o problema?
Passe a ironia, mais a sério: e então?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Novo Código do Procedimento Administrativo

     Foi ontem publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, que aprova o novo Código do Procedimento Administrativo (CPA).
     O Código do Procedimento Administrativo é a lei geral que regula a atuação dos órgãos da Administração Pública, quando esta, exercendo poderes de autoridade, entra em relação com os particulares. Tal documento, portanto, aplica-se também à prática docente, pelo que deverá ser do conhecimento de todos os professores.
     O CPA já não sofria alterações desde o ano de 1996.

     O seu downloado pode ser efetuado aqui. CAP
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