Português

sábado, 13 de junho de 2015

Alunos terão apenas um mês de férias

     Jorge Ascensão, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), defendeu que as aulas deveriam "começar no início de setembro e terminar apenas no final de julho", ou seja, os alunos teriam apenas um mês de férias no verão.

     Fui tão feliz com 4 (QUATRO! QUE ESCÂNDALO!) meses de férias! Tão feliz!

     E é esta gente, esta gente como Jorge Ascensão, que tutela os interesses das crianças deste país. Meu caro Jorge, enquanto pai, EU esperava que o amigo fosse arrojado e defendesse condições de trabalho (para aqueles sortudos que ainda o têm) que permitissem aos pais passar mais tempo com os seus filhos. Porém, o seu arrojo, o seu pensamento avançado e «out of the box», afinal são mais do mesmo: a visão da escola como ARMAZÉM onde os pais depositam as suas crias para que outros - os professores e funcionários - os criem.

     Bardamerda, ó Jorge!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A televisão e a autossuficiência

     Contexto: teste escrito de avaliação.
     Tarefa: elaborar um texto de opinião sobre os limites (ou não) que devem ser impostos pelos pais às crianças e jovens.

     Exemplificação baseada no caso pessoal: «Eu sem televisão acho que não seria tão inteligente como sou.».

     De facto, confirma-se a influência que a televisão (em excesso) teve na inteligência desta jovem.

Autoria: Joana B.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A felicidade da infelicidade feliz

     "Inflismente curreu tudo bem grassas au resgate dos bombeiros."

     Felizmente o aluno escreve mal ou... sei lá, venham as férias?

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Senhores professores, tenham vergonha!

     Começou a dança dos exames. Muitos... Poucos... Causam «stress» nas crianças... São desnecessários... E por aí fora... A sua calendarização para o mês de maio é uma estupidez incompreensível, interrompe as aulas, apressa a lecionação para cumprimento de programas, etc., etc., etc.
     Sabe-se tudo isto, discutido ano após ano.
     O que «não se sabe» e é igualmente incompreensível é a quantidade de atestados médicos que chovem nas escolas nesta época do ano, «metidos» pelos professores para não terem a maçada de corrigir as provas de exames nacionais. São doenças sazonais e anuais de um rigor e precisão apreciáveis.

     É uma vergonha para os próprios, para as direções escolares, que assobiam para o lado, para os médicos que colaboram nesta patranha. É uma vergonha e falta de caráter, que nem o facto de a correção não ser paga, como já sucedeu, serve como argumentário de defesa.

     

A manipulação nos exames nacionais

«O presidente do Conselho Científico (CC) do Instituto de Avaliação Educativa (Iave), João Paulo Leal, disse [...] que o atual Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem feito “a encomenda dos exames nacionais”, [...] com a indicação de que se deve “manter a estabilidade nos resultados” dos alunos “em relação aos anos anteriores, porque socialmente é difícil de explicar que as notas tenham grandes variações”.»
«Na sua intervenção, Leal [...] explicitou que aquele organismo “tem feito os exames escolhendo os itens de maneira a que se repliquem as notas dos exames dos anos anteriores”.»
«Na conferência, [João Paulo Leal] deixou claro que se podem promover resultados, em média, mais altos ou mais baixos, alterando, simplesmente, as cotações dos vários itens ou, então, uma ou duas questões em todo o exame. Apontou como exemplo, duas perguntas de gramática muito semelhantes para não especialistas, mas que têm variações de acerto que caem de 12% para 71%, consoante se pede um verbo na negativa ou no condicional. Da mesma forma, a Matemática, indicou duas questões similares que podem ter resultados díspares, de 80% ou 40%, conforme a resposta implica um raciocínio ou dois raciocínios articulados, explicou.»
«“Hoje temos um historial de cinco mil itens a Português, por exemplo. Se quero que haja notas altas é muito fácil. Pego numa ou em duas perguntas, substituo-as por outras, aparentemente semelhantes, e a minha expectativa em relação aos resultados dá um salto de cinco valores”, sublinhou.»

«Disse, ainda, pensar que “não é segredo para ninguém que as equipas do Iave que realizam os exames fazem uma estimativa de que resultados, em média, cada exame vai ter”: “Com uma diferença de mais ou menos um valor em vinte, acertam em 95% dos casos”, disse, sublinhando que aquelas equipas “conseguem fazer um exame para a nota que querem”.»

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Nuno Crato igual a si próprio

     Alunos surdos tinham de fazer o exame de inglês que incluída ouvir CD.

     O momento de humor protagonizado pela estrutura suposta e alegadamente comandada por Nuno Crato está descrito aqui. »»»
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