Português

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Santana Castilha e a aposta tecnológica do ME

     O governo de José Sócrates «pensou» que a tecnologia seria uma das soluções para a educação portuguesa, tendo sido o computador «Magalhães» o símbolo dessa modernidade.

     O governo de António Costa, na esteira da Estratégia TIC 2020, prepara-se também para fazer submergir o ensino português em nova aposta tecnológica. Santana Castilho, como tem sido seu timbre, não foi suave na sua crítica:
           "É inegável que os tablets permitem armazenar muitos livros, protegendo do peso das mochilas as colunas vertebrais, sem abdominais nem dorsais que as sustentem, de crianças obesas, em parte porque se tornaram escravas sedentárias da “usabilidade” e da “interoperabilidade” de tablets, smartphones e demais gadgets do século XXI. Mas já há reflexão que importa e desaconselha a substituição radical do papel pelo digital.
           Nos EUA fizeram contas e concluíram que o uso de tablets multiplicou por cinco o custo dos clássicos manuais. Porque são caros, partem-se facilmente e não se arranjam facilmente. Ficam obsoletos rapidamente, como convém ao negócio. E há que pagar royalties anuais a editores, custos de infraestruturas wi-fi e treino de professores para os usar. E quanto ao ambiente? Desenganem-se os ecologistas porque, segundo o The New York Times de 4 de abril de 2010 (How green is my iPad?), a produção de tablets é bastante mais destrutiva e perigosa do que a produção de livros em papel. Mas, acima de tudo, há evidências científicas de que ler em papel facilita a compreensão e a memorização por comparação com a leitura digital e que a perda da motricidade fina que a aprendizagem da escrita com papel e lápis permite é danosa para o desenvolvimento das crianças. Finalmente, há a certeza de que o preço dos tablets e a ausência de wi-fi na casa das crianças pobres as deixará ainda mais para trás."

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Plural das siglas

1. Escrita

     As siglas não têm plural. A marca (de plural) é dada pelos elementos que estão antes ("as ONG") ou depois ("ONG pressionam os governos europeus").
     De igual modo, constitui um erro o uso do apóstrofo enquanto sinal de elisão, exatamente porque as siglas não têm plural: *ONG's.
     Por outro lado, quando se procede ao desdobramento, não se usam maiúsculas, mas sim minúsculas iniciais, desde que não representem um nome próprio: ONG → organização não-governamental.


2. Oralidade

     Ao contrário do que sucede ma escrita, na oralidade as siglas formam o plural com o acrescentamento do som de um s (que, na escrita, se omite).

sábado, 5 de agosto de 2017

Símbolos: plural e ponto abreviativo?

     É algo frequente encontrar, por exemplo, a palavra "quilómetros" escrita, simbolicamente, assim: kms.

     Esta grafia constitui um erro, pois os símbolos não têm plural nem são seguidos de ponto de abreviação, pelo que se deverá escrever km, mesmo que a frase seja deste tipo: Carlos Lopes percorreu mais de 42 km para alcançar a sua medalha de ouro olímpica.

     De facto, os símbolos são palavras invariáveis, por isso:
          . não têm plural;
          . não têm ponto abreviativo;
          . não se grafam com maiúscula inicial.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Nuno Saraiva cilindrado

     Nuno Saraiva, diretor de (falta de) comunicação do Sporting: "Presumo que todos os sócios do Benfica tenham financiamento no combustível...".

     Resposta do Benfica:


PS - Contexto: a questão da «legalização» das claques do Benfica e dos apoios que lhes são concedidos.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...