domingo, 4 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Emigrem!
O primeiro ministro aconselha os portugueses sem emprego a emigrar. Eles seguem o conselho. Depois, dá nisto:
Portugueses que estão a emigrar para o Luxemburgo em grandes dificuldades
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Caetano da Maia
Pai de Afonso, Caetano da Maia é um «português antigo e fiel», um conservador.
Fidalgo beato e religioso, antijacobino ferrenho e miguelista convicto, expulsa o filho de casa, sem mesada, no entanto as lágrimas da mulher e as razões da tia Fanny levam a desterrá-lo para Santa Olávia por causa das suas ideias políticas.
Afonso da Maia
1. Retrato atual
a. Retrato físico
- Afonso da Maia é um velho «mais idoso que o século». Tendo em conta que a ação se inicia em 1875, tal significa que a sua idade será superior aos 75 anos, símbolo da sua sabedoria e experiência de vida;
- É forte, saudável e resistente aos desgostos e à passagem dos anos;
- Um pouco baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes;
- Tem a face larga, o nariz aquilino e a pele corada, quase vermelha;
- Cabelo branco cortado à escovinha e longa barba branca.
b. Retrato moral
- Ama os seus livros, o seu whist, o conforto da sua poltrona e o seu semelhante, praticando assiduamente a caridade, o que evidencia o seu lado caridoso, generoso e solidário.
c. Retrato social
- Rico, graças a um conjunto de heranças que a família recebeu e que possibilitam que não tenha trabalhado um único dia da sua vida.
2. Breve história de Afonso da Maia - Grande analepse
A analepse inicia-se em 1820, ano da Revolução Liberal, e abrange 55 anos, pois termina em 1875.
a. Primeiro exílio (voluntário)
a. Primeiro exílio (voluntário)
- Rebelde, liberal e jacobino, segundo o pai, lê Rousseau, Volney, Helvécio e a Enciclopédia, de Tácito de Rabelais.
- Adepto da Constituição, maçon (segundo o pai), defende valores opostos ao deste, pelo que é expulso de casa para Santa Olávia.
- Enfastiado do campo e perdoado, Afonso regressa a Lisboa e parte, quase de seguida, rumo ao exílio voluntário em Inglaterra, onde vive confortavelmente com o dinheiro do pai, portando-se sempre como diletante e estrangeirado, indiferente à situação política portuguesa, esquecendo os seus correligionários maçónicos e de lides políticas, que, em Portugal, continuam a sua intervenção política militante e ativa contra o Absolutismo e são perseguidos por D. Miguel nos dias da Abrilada, enquanto ele assiste às corridas em Epson.
- Este conflito entre pai e filho é, no fundo, um conflito entre duas gerações. De um lado, temos Caetano da Maia, miguelista, absolutista, conservador e beato; do outro, Afonso, liberal, revolucionário e inovador.
b. Casamento
- Afonso regressa a Lisboa por causa da morte súbita do pai.
- Casa com Maria Eduarda Runa, da qual tem um filho, Pedro da Maia.
- Faz obras em Benfica, preparando o futuro.
- Face à Lisboa miguelista, recorda com saudades a Inglaterra e anseia por uma aristocracia tory que possa repor a ordem, o progresso e a moral.
c. Segundo exílio (forçado)
- Vendo o seu domicílio invadido pelos seguidores de D. Miguel, exila-se novamente em Inglaterra, onde vive rodeado de luxo.
- Observa as desigualdades que existem entre os emigrados liberais, o que o leva a descrer do liberalismo, mas nunca se envolve ativamente no combate às mesmas.
- Pelo contrário, estuda e admira a língua e a cultura inglesas, integrando-se com naturalidade no universo social e cultural inglês. Conserva a prática da caridade e da solidariedade.
- Mostra-se impotente face ao fanatismo religioso e à ignorância da mulher. Procurando despertá-la desse estado de espírito, viaja para Roma e, posteriormente, regressa a Benfica. A deterioração da doença e do beatismo de Maria Runa tornam-no cada vez mais ateu e revoltado contra a pobreza espiritual do país.
d. Suicídio de Pedro
- Mostra-se colérico por ver o filho naquela situação humilhante, antecipando o escândalo, a desonra da família e «o seu nome pela lama»;
- Mostra-se, por outro lado, indignado pela incapacidade de Pedro reagir «como homem» à situação, lançando-se, em vez disso, «... para um sofá, chorando miseravelmente...»;
- Porém, a visão de Pedro mergulhado na dor lancinante reaviva-lhe toda a ternura pelo filho;
- Sente enorme carinho e felicidade e fica embevecido quando pega no neto pela primeira vez;
- Ao jantar, não come quase nada e deixa-se cair num estado de melancolia, centrando o seu pensamento na desgraça («... pensando em todas as coisas terríveis que assim invadiam num tropel patético a sua paz de velho...»);
- É resgatado desse estado pela antevisão de futuras alegrias na presença do neto;
- Após o suicídio, parte para Santa Olávia mergulhado em pesado luto, o que leva Vilaça a afirmar que «... o velho não durava um ano». No entanto, o neto dar-lhe-á a força para sobreviver à desgraça do filho e viver.
(em atualização)
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
O Acordo Ortográfico em cartune (IV)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Exame intermédio de Português - 12.º ano - Correção
Grupo I
1. O sujeito poético vive, de facto, um drama que deriva dos seguintes aspetos:
- a sensação de incompletude, de ficar a meio do «percurso» (v. 2);
- a incapacidade de se realizar totalmente, de atingir a plenitude (v. 1);
- a incapacidade para viver o sonho (v. 8);
- a consciência do falhanço pessoal.
2. No verso 15, o sujeito poético revela a sua frustração e o falhanço que caracterizou a sua existência, resultantes da incapacidade de realizar os seus sonhos, de cumprir os seus objetivos.
No verso 16, exemplifica-se o conteúdo do verso 15, isto é, tal como a ave que se esforça e lança no ar, mas não consegue voar, também o sujeito poético desenvolveu o seu esforço no sentido de alcançar o seu sonho, os seus objetivos, mas não conseguiu «voar» também.
3. Nos dois versos iniciais da primeira estrofe, é usado o pretérito imperfeito do indicativo, enquanto, nos dois primeiros da última, é usado o pretérito mais-que-perfeito, também do modo indicativo.
A alteração de tempo verbal traduz a falência e a desistência do sujeito poético. De facto, o pretérito imperfeito remete para um tempo em que ainda havia a possibilidade de realização do seu sonho, de atingir a plenitude. Por seu turno, o pretérito mais-que-perfeito evidencia a impossibilidade de o «eu» atingir tal desiderato. Relembre-se que este tempo verbal traduz um facto passado relativamente a outro.
4. O ritmo do poema é marcado pelos seguintes aspetos:
No verso 16, exemplifica-se o conteúdo do verso 15, isto é, tal como a ave que se esforça e lança no ar, mas não consegue voar, também o sujeito poético desenvolveu o seu esforço no sentido de alcançar o seu sonho, os seus objetivos, mas não conseguiu «voar» também.
3. Nos dois versos iniciais da primeira estrofe, é usado o pretérito imperfeito do indicativo, enquanto, nos dois primeiros da última, é usado o pretérito mais-que-perfeito, também do modo indicativo.
A alteração de tempo verbal traduz a falência e a desistência do sujeito poético. De facto, o pretérito imperfeito remete para um tempo em que ainda havia a possibilidade de realização do seu sonho, de atingir a plenitude. Por seu turno, o pretérito mais-que-perfeito evidencia a impossibilidade de o «eu» atingir tal desiderato. Relembre-se que este tempo verbal traduz um facto passado relativamente a outro.
4. O ritmo do poema é marcado pelos seguintes aspetos:
- a rima (cruzada e interpolada);
- a métrica (o verso decasssílabo;
- a pontuação - travessão e reticências -, que assinala pausas prolongadas;
- as repetições de vocábulos («quási»);
- as anáforas («Um pouco» / «Um pouco»);
- o predomínio do ritmo binário (vv. 1, 2, 3), alternando com o ternário (vv. 5, 8, 23...);
- a enumeração (vv. 17 a 20);
- ...
Grupo II
Versão 1 Versão 2
1.1. A D
1.1. A D
1.2. D B
1.3. C A
2.1. "os efeitos espaciais da arquitetura"
2.2. Oração subordinada substantiva completiva
2.2. Oração subordinada substantiva completiva
domingo, 26 de fevereiro de 2012
O circo e os palhaços
Não, o árbitro não considerou penalty. Marcou falta de Pablo Aimar. Pior do que esta decisão? A de Jorge Jesus, ao retirar o mesmo Aimar e fazer entrar... Djaló.
Hugo Miguel (o árbitro) e Jorge Jesus: dois pândegos!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Doença de TARGARDT
Exmo(a) Senhor(a),
Vivo nos arredores de Lisboa e sou pai de uma menina, agora com 7 anos, que é portadora da doença de TARGARDT (degeneração da mácula), o que faz com que perca a visão central, doença essa que é actualmente incurável, mesmo no estrangeiro.
Como não é fácil obter informações a nível nacional, resta-me a Internet para adquirir um conhecimento mais profundo que me ajude a lidar com esta doença, pois mesmo em Lisboa a única ajuda que me foi facultada foi de uma associação (mais concretamente a Associação de Retinopatias de Portugal), associação essa que também padece do problema de falta de apoio, pois é uma entidade privada.
O grande objectivo deste mail é tentar arranjar maneira de contactar pessoalmente, familiares ou amigos de pessoas que sofram da mesma ou semelhante doença, para fazer um rastreio, com um único pensamento: difundir e trocar informações acerca desta doença. POR FAVOR, divulguem este mail pelos vossos contactos e/ou se tiverem conhecimento pessoal de um caso semelhante, agradecia que me contactassem:
MUITO E MUITO OBRIGADO!
Rui Gonçalves
P.F., não ignorem a mensagem. Ler e reencaminhar não custa nada.
Obrigado.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
IRS 2011
Via blogue ADDUO.
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