O poema foi publicado pela primeira vez na antologia homónima
em 1960, que continha mais quarenta e quatro poemas. O título faz-nos lembrar
dos famosos versos de Júlio César, de Shakespeare: “… homem, ele cavalga
neste mundo estreito / como um colosso. (I, 2, 135-36.) Esta referência referir-se-á
à lendária estátua de bronze de Apolo em Rodes.
O tema do poema é o luto pelo pai. O sujeito poético compara o
seu pai a uma enorme estátua, remanescente de um deus caído. Na verdade, o que
importa para o «eu» não é a perda do corpo do pai, mas a perda da segurança
psicológica que ele lhe facultava. O sujeito tenta recuperar a segurança
perdida através do ato de cuidar da estátua caída. Tendo em conta a temática, o
tom do poema é de perda e luto, bem como de pesar surpreso. O «eu» surpreende-se
com a enormidade da ausência diante dela, cuja presença como fantasma, no
entanto, nunca deixa de a provocar.
O sujeito lírico está exausto em razão dos seus
esforços contínuos para dar... [clicar para acessar à análise completa].