Aqui termina a analepse, retomando os elementos do primeiro capítulo: jandaia, um homem - Martim -, uma criança e um cão. Martim volta ao Brasil quatro anos depois e funda a cidade do Ceará.
Alencar, que se limita quase sempre a contar a história, vai deixando, por vezes, algumas pistas no ar.
Em relação à predestinação da raça, refere-se à separação das tribos índias e à emigração, traço do caráter brasileiro. Essa predestinação é um dos elementos do Romantismo. Alencar contou, nesta obra, uma lenda que termina neste capítulo com a fundação da cidade do Ceará e com a cristianização do índio. É igualmente importante o nascimento do primeiro cearense: o filho de Iracema e Martim, com predomínio do elemento europeu. Uma prova disso é o facto de, no fim, a indianização do europeu ser substituída pela cristianização do índio, que é definitiva e concreta.
Em relação a Iracema, no fim, Martim muda radicalmente: marca-o a saudade e a culpa. O fim do romance tem um caráter definitivo: "Tudo passa sobre a terra.", principalmente a alegria. Este final também pode ser entendido como um desabafo ou desalento do autor em relação a Martim, que teve na sua mão a hipótese de ser feliz e não a aproveitou. Este capítulo pode ainda ter outra interpretação, ao nível da ação dos portugueses: a incapacidade de tomar decisões concretas no momento certo e a inadaptação que caracterizam Martim, símbolo do domínio português.