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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Apreciação crítica: análise do quadro "Golconde", de René Magritte


 Plano de texto


Introdução (1.º par.) – Identificação da pintura, do autor e aspetos da obra.


Desenvolvimento: descrição, análise e avaliação:

2.º par.: do cenário;

3.º par.: das figuras humanas;

4.º par.: do tema do quadro.


Conclusão (5.º par.) – Ideia central retirada sobre a pintura.


Introdução

 
Título:
 
Um mundo diferente


    O quadro “Golconde”, pintado em 1953 por René Magritte, poeta surrealista de origem belga, nascido em 1898 e falecido em 1967, representa uma cena intrigante, que rompe com as leis do mundo que conhecemos e nos traz para uma realidade marcada pelo maravilhoso.


Desenvolvimento
Cenário

    A pintura retrata um cenário urbano e tem como pano de fundo um conjunto de prédios alinhados, que preenchem a parte inferior e lateral da tela. Foi engenhosa a ideia de representar, deliberadamente, edifícios monotamente semelhantes: retilíneos, germinados, formando um contínuo. Todas as paredes estão pintadas da mesma cor – castanho claro –, as janelas possuem todas a mesma forma retangular, os telhados exibem o mesmo tom de vermelho. Certo é que a conjugação das cores torna este conjunto arquitetónico harmonioso. Por outro lado, nesta selva de cimento, o céu, pintado com matizes atraentes de azul claro, é o elemento que confere vida à cena representada.


Desenvolvimento
Figuras

    Esta paisagem citadina revela-se claustrofóbica também porque o espaço deixado vazio pelos edifícios é preenchido por dezenas de figuras humanas masculinas que se encontram suspensas no ar, do topo à base da pintura, do primeiro ao mais remoto plano. Não há sinais de movimento, mas as personagens podem ser sempre a mesma figura: um homem de sobretudo preto e com um chapéu de coco também preto. Deste modo, cria-se a ilusão, bem conseguida, de as personagens se multiplicarem infinitamente.


Desenvolvimento
Tema

    Numa das interpretações possíveis, “Golconde” representa, de forma genial, a sobrepopulação das cidades. Efetivamente, podemos nele ver uma crítica bem construída ao facto de as cidades serem lugares claustrofóbicos (daí os prédios) povoados por um número excessivo de pessoas. Assim se sugere que este não é o espaço harmonioso para o ser humano viver. Mais ainda, o facto de todos os homens se assemelharem é um indício preparado com grande subtileza para denunciar que a cidade gera pessoas iguais, monotamente indistintas.


Conclusão

    Concluindo, este é um quadro fascinante que representa uma cena de um mundo diferente do nosso, mas que nos refletir sobre o nosso próprio mundo.

terça-feira, 9 de abril de 2013

'O olho do mundo'


O quadro que escolhi para o meu trabalho, foi o quadro Specchio Falso, pintado pelo autor René Magritte, no ano de 1928.Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898, a sua esposa cometeu suicídio por afogamento Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período, que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista Magritte morreu a 15 de Agosto de 1967 (68 anos) em Bruxelas de câncer e foi enterrado no Cemitério Schaarbeek, em Bruxelas.Os seus quadros mais conhecidos são: La trahison des imagens, L'empire des lumiéres, Les fils de l'homme e Cici n'est pas un pomme.
No quadro em primeiro plano esta representado um olho humano "gigante” com as cores azul e branco a sobreporem-se, em primeiro plano também esta representada a pálpebra do olho em tons de castanho. No interior do olho este representado o céu, e as nuvens, que tem como objectivo simbolizar um olhar mais atento sobre o mundo em geral, ou seja, uma outra perspectiva do mundo, também faz parecer com que o mundo pareça um lugar magico, calmo, sossegado, bonito, o paraíso, onde todos os seres humanos e animais querem viver. O céu esta puro, ou seja, sem nuvens sem poluição, isso também quer dizer que o mundo, o céu é puro, limpo, sem nada a esconder. O facto de o céu ser azul representa simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtiliza. Simboliza também o ideal e o sonho.A parte de fora do olho que esta pintada a castanho tem como objectivo representar a terra, em que todos nos vivemos, quer simbolizar a corda ta Terra, que significa a maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade, ou seja, a terra é como se fosse o lugar onde nós conseguimos alguma estabilidade, para a nossa vida. O título do quadro significa o espelho falso, porque ? Pelo facto de o mundo não ser tão bonito como parece no quadro, no quadro parece que o mundo é belo, magnifico, calmo, e na realidade isso não é verdade.
Eu escolhi este quadro pelo facto de apresentar uma perspectiva, embora seja falsa, mas uma perspectiva que todos, nos gostávamos de ter em relação ao mundo e de que fosse verdadeira. Outra das razões pelo facto de ter escolhido este quadro, foi pela pintura em si, que é bonita, interessante, misteriosa. As cores retratadas no quadro, têm significados que se adaptam bem ao que é a vida real, como por exemplo a cor azul é a cor do espirito e do pensamento, que simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza e também o ideal e o sonho que o ser humano possui. Castanho simboliza a consciência, responsabilidade, conforto, entre outros significados, isto é tudo o que a Terra nos dá, e isso esta representado no quadro pela cor da pálpebra do olho.


Bibliografia:
. http://www.artgalleryabc.com/netx90.html;
.  http://www.infopedia.pt/$rene-magritte;
. http://www.infoescola.com/biografias/rene-magritte/.

A.S. 

domingo, 10 de junho de 2012

'Companheiros do Medo', de René Magritte

          René François Ghislain Magritte foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Magritte nasceu na Bélgica, no dia 21 de novembro de 1898, falecendo posteriormente no dia 15 de agosto de 1972. Em 1912, sua mãe cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo foi retirado das águas do rio.
          O seu surrealismo vai evoluir, com os anos, para um estilo muito pessoal, que joga com os símbolos frequentes em torno da relação entre linguagem e objetos. As suas pinturas são comuns em jogos de duplicação.
          Esta foi uma obra na qual o pintor demonstra imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos. A escuridão e a utilização de cores frias permitem caracterizar o pintor e a sua forma de trabalho, em relação à sua vida artística. Esta obra é uma metáfora que se apresenta como representação realista, através da posição de objetos comuns e símbolos que aparecem na sua obra, tais como os pássaros, as folhas, todo aquele terreno degradado, uma visão triste para apreciarmos.
          Todas as obras de Magritte têm uma lição de moral, mas só para quem consiga decifrar o quanto são maravilhosas as suas pinturas e o que elas representam. Neste quadro, pretende transmitir que o nosso medo existe, porque temos coragem para ter medo. Quem não tem medo não tem coragem, pois só os corajosos têm medo.
          Concluindo, este quadro de René François Ghislain Magritte veio representar o medo que D. Madalena de Vilhena tinha dentro de si, faz lembrar a angústia que aquela mulher viveu ao longo da sua vida.
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