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segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Porque é que a polícia não apanhou Jack, oEstripador?
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Primeiro cartão de Boas Festas do mundo
terça-feira, 4 de junho de 2019
Porque é que o céu é azul?
A cor azul do céu está relacionada com a luz que chega do Sol, que é branca.
A luz branca é uma mistura de todas as cores de luz visível, desde o vermelho (a cor com menos energia, maior comprimento de onda e menor frequência) até ao violeta (a luz de cor com mais energia, menor comprimento de onda e maior frequência). O olho pode ver essa gama de frequências porque, como esta não é mais do que energia que o Sol emite, evoluiu adaptando-se em maior medida para captar estas frequências.
A cor do céu tem a ver com a atmosfera da Terra. De facto, a luz branca chega à atmosfera vinda do Sol (desloca-se tão depressa, que demora apenas 8 minutos e 30 segundos; quer isto dizer que, se o astro-rei se apagasse subitamente, demoraríamos esse tempo a aperceber-nos disso). É precisamente na atmosfera que sofre a chamada Dispersão de Rayleigh (em honra de lorde Rayleigh, o físico britânico que a descobriu e que estudou o fenómeno por volta de 1870). Esta dispersão ocorre quando a radiação é disseminada por partículas muito mais pequenas do que o comprimento de onda.
A Dispersão de Rayleigh, o desvio do percurso da luz em linha reta, é inversamente proporcional à quarta potência do seu comprimento de onda. Isto quer dizer que, quanto maior for o comprimento de onda, menos se dispersará (daí ser «inversamente proporcional»).
A luz vermelha dispersa-se pouco (o comprimento de onda é comprido), enquanto a azul se dispersa muito (o comprimento de onda é curto); a diferença entre as dispersões de ambas é muito grande. A luz vermelha entra no ar e mantém um percurso em linha reta, por isso vemos os tons avermelhados em torno do Sol por altura do crepúsculo. Já a luz azul dispersa-se e começa a ressaltar por toda a atmosfera, tingindo tudo de azul. Para onde quer que olhemos no céu, há um raio de luz azul que vem direto aos nossos olhos. Além disso, dado que a luz azul se dispersa, vemos o Sol com um tom amarelado. No entanto, fora da atmosfera, vê-se o Sol totalmente branco em contraste com o fundo totalmente negro do espaço. Deste modo, caso não existisse atmosfera, da Terra veríamos o céu preto.
Por outro lado, a luz dispersa-se porque, além de ser uma onda, é uma partícula, devido à dualidade onda-partícula. A partícula da luz chama-se fotão e foi descoberta por Einstein nos seus estudos sobre a natureza do efeito fotoelétrico (que lhe valeram o Prémio Nobel) - o efeito que permite que, nos centros comerciais, as portas se abram sozinhas na nossa presença e que as placas fotovoltaicas gerem eletricidade. Se considerarmos a luz como um molho de fotões de diferentes energias que incidem na atmosfera, podemos imaginar o impacto que esses fotões têm contra os grãos de poeira e as gotas de água que flutuam no ar e que se desviam do seu caminho. Uma vez que os fotões azuis têm muita energia, ressaltam por toda a atmosfera como se fossem bolas numa máquina do Euromilhões, fazendo com que o céu seja azul e não verde, nem violeta, etc.
A luz branca é uma mistura de todas as cores de luz visível, desde o vermelho (a cor com menos energia, maior comprimento de onda e menor frequência) até ao violeta (a luz de cor com mais energia, menor comprimento de onda e maior frequência). O olho pode ver essa gama de frequências porque, como esta não é mais do que energia que o Sol emite, evoluiu adaptando-se em maior medida para captar estas frequências.
A cor do céu tem a ver com a atmosfera da Terra. De facto, a luz branca chega à atmosfera vinda do Sol (desloca-se tão depressa, que demora apenas 8 minutos e 30 segundos; quer isto dizer que, se o astro-rei se apagasse subitamente, demoraríamos esse tempo a aperceber-nos disso). É precisamente na atmosfera que sofre a chamada Dispersão de Rayleigh (em honra de lorde Rayleigh, o físico britânico que a descobriu e que estudou o fenómeno por volta de 1870). Esta dispersão ocorre quando a radiação é disseminada por partículas muito mais pequenas do que o comprimento de onda.
A Dispersão de Rayleigh, o desvio do percurso da luz em linha reta, é inversamente proporcional à quarta potência do seu comprimento de onda. Isto quer dizer que, quanto maior for o comprimento de onda, menos se dispersará (daí ser «inversamente proporcional»).
A luz vermelha dispersa-se pouco (o comprimento de onda é comprido), enquanto a azul se dispersa muito (o comprimento de onda é curto); a diferença entre as dispersões de ambas é muito grande. A luz vermelha entra no ar e mantém um percurso em linha reta, por isso vemos os tons avermelhados em torno do Sol por altura do crepúsculo. Já a luz azul dispersa-se e começa a ressaltar por toda a atmosfera, tingindo tudo de azul. Para onde quer que olhemos no céu, há um raio de luz azul que vem direto aos nossos olhos. Além disso, dado que a luz azul se dispersa, vemos o Sol com um tom amarelado. No entanto, fora da atmosfera, vê-se o Sol totalmente branco em contraste com o fundo totalmente negro do espaço. Deste modo, caso não existisse atmosfera, da Terra veríamos o céu preto.
Por outro lado, a luz dispersa-se porque, além de ser uma onda, é uma partícula, devido à dualidade onda-partícula. A partícula da luz chama-se fotão e foi descoberta por Einstein nos seus estudos sobre a natureza do efeito fotoelétrico (que lhe valeram o Prémio Nobel) - o efeito que permite que, nos centros comerciais, as portas se abram sozinhas na nossa presença e que as placas fotovoltaicas gerem eletricidade. Se considerarmos a luz como um molho de fotões de diferentes energias que incidem na atmosfera, podemos imaginar o impacto que esses fotões têm contra os grãos de poeira e as gotas de água que flutuam no ar e que se desviam do seu caminho. Uma vez que os fotões azuis têm muita energia, ressaltam por toda a atmosfera como se fossem bolas numa máquina do Euromilhões, fazendo com que o céu seja azul e não verde, nem violeta, etc.
quinta-feira, 26 de março de 2015
A língua portuguesa no Mundo
A propósito de um comentário produzido por um aluno procurando diminuir a língua portuguesa, tendo como ponto de partida a sua «dificuldade de aprendizagem» e de «uso quotidiano», comparativamente ao inglês:
- 244 milhões de falantes;
- sexta língua mais falada no mundo;
- 8 séculos de existência («Testamento de D. Afonso II», datado de 1214).
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Sexta-feira 13
Sexta-feira
13 é considerado um dia de azar e um poço de superstições. Qual será a origem
desta associação do dia a diversos mitos, crenças e curiosidades? Uma coisa é
certa: todos os meses começados a um domingo terão uma sexta-feira 13.
O medo resultante da ocorrência deste dia tem um nome: parascavedecatriafobia. O Instituto da Fobia de Ashville, na Carolina do Norte, Estados Unidos, estima que entre 17 e 21 milhões de norte-americanos sofram desta doença, que também é conhecida por frigatriscaidecafobia. Muitas destas pessoas não saem de casa quando a sexta-feira coincide com o dia 13 do mês, com medo que algo de mal lhes aconteça. Por outro lado, há quem sofra de um medo incontrolável apenas do número 13. Essa fobia também está estudada cientificamente e chama-se triskaidekaphofia. O cantor brasileiro Roberto Carlos, por exemplo, tem tanto medo dos maus agouros que às sextas-feiras 13 simplesmente não trabalha. Pelo sim, pelo não, tira folga nos outros dias 13 do ano. Em vários países asiáticos, nomeadamente no Japão, o número 13 não existe nos prédios. Os números dos elevadores dos prédios mais altos, por exemplo, saltam do 12 para o 14.
Por outro
lado, este dia é pródigo em acontecimentos trágicos:
. O dilúvio bíblico,
relatado no livro do Génesis, terá começado precisamente numa sexta-feira 13.
Só Noé ‑ e a sua família ‑, instruído por Deus a construir uma arca que pudesse
albergar um casal de cada espécie existente na Terra, escapou.
. A queda do avião que
levava a equipa uruguaia de rúgbi nos Andes foi numa sexta-feira 13, em 1972.
. O maior incêndio da
história da Austrália, onde todos os anos ardem quilómetros e quilómetros de
floresta, deflagrou a uma sexta-feira 13, em 1939. Nesse dia, mais de 20 mil
quilómetros quadrados de floresta arderam e 71 pessoas perderam a vida.
. De acordo com uma
seguradora britânica, nas sextas-feiras 13 o número de acidentes de automóvel
sofre um acréscimo na ordem dos 13%.
As
explicações em torno desta superstição são várias e de diversas origens.
Uma
das principais explicações provenientes do Ocidente prende-se com a Última
Ceia, durante a qual Jesus se sentou à mesa com 12 apóstolos, sendo ele o 13.º
elemento na mesa. Além disso, foi crucificado numa sexta-feira.
Outra
das mais comummente aceites está relacionada com a ordem dos Templários. O rei
Felipe IV de França sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela
Igreja católica no país. Para contornar a situação, tentou entrar na ordem
religiosa dos Cavaleiros Templários, que gozava de grande prestígio. No
entanto, o seu pedido foi declinado. Enfurecido, terá ordenado a perseguição
dos templários. Os que foram encontrados foram presos (aos milhares),
excomungados e até queimados na fogueira. Tal sucedeu numa sexta-feira, 13 de
outubro de 1307.
A
mitologia nórdica procura explicar a maldição das sextas-feiras 13 a partir de um
grande banquete organizado pelos deuses em Valhalla, no qual o seu chefe, Odin,
terá reunido outras onze importantes divindades. Uma delas, Loki, o deus da
discórdia e do fogo, ofendida por não ter sido convidada, foi ao encontro,
enganou um deus cego para que este ferisse Balder (ou Baldur), favorito de
Odin, ato que resultou na morte de Balder. Daqui terá surgido a ideia que
juntar 13 pessoas à mesma mesa é sinal de desgraça. Por isso, fica um de fora,
ou se convida um décimo quarto.
Um
segundo mito da mitologia nórdica explica esta superstição com o processo de
cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período
medieval. Antes da conversão, eram politeístas e muito devotos de Friga, deusa
do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como
uma bruxa. Então, todas as sextas-feiras, Friga terá passado a reunir-se com 11
feiticeiras e com o Diabo, rogando pragas contra os homens.
sábado, 9 de março de 2013
A origem do chá
Por Alice Vieira
DIZEM que foi um imperador chinês que o descobriu.
Preocupado com longas epidemias que assolavam o império, ordenou que toda a gente bebesse água sempre fervida.
Um dia, estava ele à sombra de uma árvore e pediu água. Lá lhe trouxeram a água a ferver, e ele teve de esperar alguns minutos, pois até mesmo quem é imperador não aguenta água a escaldar pela goela abaixo.
Enquanto esperava, não reparou que umas folhas da árvore tinham caído para dentro do copo (chávena? caneca? malga?) e a água tinha ficado um bocado para o castanho.
O natural seria – sobretudo rodeado de epidemias por todos os lados… - que deitasse fora aquela mistela e voltasse a pedir mais água fervida, e nós nunca viríamos a saber de nada.
Mas não.
Ou porque a vista já não estivesse lá muito apurada, ou porque a sede fosse insuportável, ou porque – e eu aposto nesta... — pensou que a um imperador nada de mal podia acontecer, o certo é que bebeu tudo. E até gostou!
Ler mais aqui.
domingo, 1 de janeiro de 2012
Fim do mundo: 21 de dezembro de 2012
Calendário Maia |
Passa, daqui a cerca de três horas, na SIC generalista, o filme 2012, baseado numa profecia maia que anuncia que o fim do mundo ocorrerá no dia 21 de dezembro do ano que hoje se iniciou. A este propósito, transcrevemos um artigo do Dr. Carlos Oliveira, doutorando em Educação Científica, com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos, produzido em 2007 e que pode ser encontrado no sítio http://www.cienciahoje.pt.
«As profecias de fim de mundo têm sempre um atrativo especial. Bastante atrativas são também as histórias sobre conhecimentos ocultos detidos por civilizações antigas. Vem isto a propósito do documentário feito pelo History Channel sobre a Profecia Maia,e que se encontra já à venda para o público (assim como vários livros sobre o mesmo assunto). O documentário pareceu-me bastante interessante e apelativo.»
Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de inverno, 21 de dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.
Ora, sabe-se atualmente que nesta data, durante o solstício, a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia existe um buraco negro supermassivo. Baseados em Einstein e em alguma informação astronómica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro supermassivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto levará a tsunamis, vulcões, terramotos, etc.
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Outras Profecias
Curioso no documentário foi eles relacionarem com outras profecias. Por exemplo, o muito antigo I Ching é um livro Chinês sobre conceções do mundo e filosofias de vida, que contém algumas previsões se utilizarmos a teoria “Time Wave Zero”. Usando esta técnica vê-se que o livro chinês prevê que o mundo irá acabar a 21 de dezembro de 2012.
Ligaram também a Merlin, o mágico da corte do Rei Artur. Pelos vistos, estes profetas medievais (existiam vários Merlin) previram Napoleão, Hitler, o nome da primeira colónia na América, etc. Previram também que neste século irá haver um ataque nuclear terrorista no Reino Unido que matará centenas de milhares de pessoas, que o aquecimento global será demasiado evidente e que... irá haver uma mudança do campo magnético terrestre que levará a um desastre global.
Outra pessoa mencionada foi Sibyl, uma profeta/oráculo em Roma - tal como a de Delphi na Grécia. Ela também previu corretamente vários acontecimentos, entre os quais o fim do mundo para mais ou menos a mesma data que os anteriores.
Discutiram também um projeto chamado de webbot que faz previsões a partir daquilo que vai aparecendo pela web. Supostamente previram os acontecimentos de 11 de setembro em junho de 2001. Este projeto prevê um acontecimento global para 2012.
Tudo isto dá que pensar que são muitas previsões coincidentes, sendo a Maia a mais relevante.
Em termos das previsões "acertadas", lembremo-nos que as previsões são sempre bastante vagas e muitas interpretações cabem lá dentro; cabendo sempre as interpretações que nós queremos dar... após os acontecimentos. Por outro lado, a estatística explica bastante bem as previsões que até possam ter sido específicas e acertaram. Todos os dias no mundo há imensas previsões feitas e, estatisticamente falando, algumas têm que ser acertadas! Dar relevância às que pensamos ser certas, não percebendo que existem muitas mais que são erradas, é um erro muito comum em estatística.
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Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de inverno, 21 de dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.
Ora, sabe-se atualmente que nesta data, durante o solstício, a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia existe um buraco negro supermassivo. Baseados em Einstein e em alguma informação astronómica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro supermassivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto levará a tsunamis, vulcões, terramotos, etc.
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Outras Profecias
Curioso no documentário foi eles relacionarem com outras profecias. Por exemplo, o muito antigo I Ching é um livro Chinês sobre conceções do mundo e filosofias de vida, que contém algumas previsões se utilizarmos a teoria “Time Wave Zero”. Usando esta técnica vê-se que o livro chinês prevê que o mundo irá acabar a 21 de dezembro de 2012.
Ligaram também a Merlin, o mágico da corte do Rei Artur. Pelos vistos, estes profetas medievais (existiam vários Merlin) previram Napoleão, Hitler, o nome da primeira colónia na América, etc. Previram também que neste século irá haver um ataque nuclear terrorista no Reino Unido que matará centenas de milhares de pessoas, que o aquecimento global será demasiado evidente e que... irá haver uma mudança do campo magnético terrestre que levará a um desastre global.
Outra pessoa mencionada foi Sibyl, uma profeta/oráculo em Roma - tal como a de Delphi na Grécia. Ela também previu corretamente vários acontecimentos, entre os quais o fim do mundo para mais ou menos a mesma data que os anteriores.
Discutiram também um projeto chamado de webbot que faz previsões a partir daquilo que vai aparecendo pela web. Supostamente previram os acontecimentos de 11 de setembro em junho de 2001. Este projeto prevê um acontecimento global para 2012.
Tudo isto dá que pensar que são muitas previsões coincidentes, sendo a Maia a mais relevante.
Análise Crítica
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O documentário fala de outros “profetas”: "Mother Shipton", Bíblia, Nativos Americanos, e muitos outros.... em que todos eles preveem o fim do mundo. Mas isto é normal. Toda a gente prevê más notícias - é este tipo de notícias que vende - o medo vende. Nenhum destes outros casos previu o final do mundo para 2012, mas o documentário tentou pôr tudo no mesmo saco, enganando os espetadores. Estranho é que não tenham referido a previsão feita pelos criadores da série Ficheiros Secretos que, no episódio “A Verdade”, apontaram para 22 de dezembro de 2012 como o dia da invasão dos extraterrestres!
O documentário fala de outros “profetas”: "Mother Shipton", Bíblia, Nativos Americanos, e muitos outros.... em que todos eles preveem o fim do mundo. Mas isto é normal. Toda a gente prevê más notícias - é este tipo de notícias que vende - o medo vende. Nenhum destes outros casos previu o final do mundo para 2012, mas o documentário tentou pôr tudo no mesmo saco, enganando os espetadores. Estranho é que não tenham referido a previsão feita pelos criadores da série Ficheiros Secretos que, no episódio “A Verdade”, apontaram para 22 de dezembro de 2012 como o dia da invasão dos extraterrestres!
Podem ver críticas ao documentário aqui:
http://skeptico.blogs.com/skeptico/2006/08/2012_mayan_prop.html
http://alignment2012.com/historychannel.html
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Em termos históricos, basta lermos alguns livros para percebemos que em todas as eras existiram pessoas a prever que o fim estava perto. Sempre foi assim e sempre será, porque isso é que fará do nosso tempo o mais importante para viver. É uma mentalidade temporalcêntrica. E é bom relembrar que todas essas pessoas, sem exceção, estavam enganadas.
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Geocentrismo Temporal
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Em termos astronómicos, somos um simples ponto num universo gigantesco. Imaginar que temos qualquer relevância em termos espaciais ou temporais é antropocentrismo no seu pior – quando na Ficção Científica lemos ou vemos que extraterrestres vêm à Terra para mudar o curso da nossa história e do resto do universo, temos que ver isto somente como uma forma de entretenimento. É um Geocentrismo temporal – continuamos a pensar que somos especiais no Universo, neste caso em termos de tempo. O mesmo se passa nestas previsões.
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É interessante ver que as previsões são só sobre o que se passa numa parte de um minúsculo ponto do espaço – Terra; na Ficção Científica, quando se viaja no Tempo, é dado a entender que não viajamos no espaço e as pessoas aparecem no mesmo sítio mas em tempos diferentes. Ambas as situações estão erradas porque se baseiam na premissa que as viagens no espaço estão estagnadas. Mas o que se passa de facto é que a Terra roda em torno de si própria, a Terra viaja pelo espaço ao redor do Sol, o Sol viaja à volta da Via Láctea, a Via Láctea por seu turno também se movimenta em direção a outras galáxias no nosso Grupo Local, o Grupo Local também viaja.... e assim sucessivamente.
Nada está parado no espaço. Se eu viajar no tempo 1 dia que seja e esperar não sair deste ponto, então já não me vou encontrar nesta sala, mas sim algures a flutuar no espaço. O tempo e o espaço estão interligados - quem diz que consegue ver o futuro está não só a afirmar isso mesmo, mas está incrivelmente também a dizer que consegue ver os eventos que acontecerão num pontinho irrelevante do espaço que se encontra a muitos milhões de quilómetros de distância (no ponto do espaço onde a Terra estará no futuro).
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domingo, 15 de março de 2009
Post-mortem
Apesar de ter perdido o grande amor da sua vida, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.
sábado, 14 de março de 2009
Rainha depois de morta
Segundo reza a lenda, D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha de Portugal após a morte desta e obrigou, de seguida, a corte a beijar-lhe a mão, ou que restava dela, dado que a «rainha» tinha falecido há dois anos.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Quinta das Lágrimas
O local onde D. Inês foi morta situa-se na cidade de Coimbra e é hoje conhecido como Quinta das Lágrimas. É um lugar onde os namorados se encontram.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Cognomes de D. Pedro
D. Pedro I foi o 8.º rei de Portugal e ficou cohecido tanto por Justiceiro como por Cruel. Ambos os cognomes derivam da infeliz história de amor que viveu com Inês de Castro.
Com efeito, após a cruel execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra, tendo a paz sido mantida graças à acção da rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.
Porém, quando D. Pedro subiu ao trono, embora tivesse sido muito cuidadoso no tratamento com o povo, que gostava bastante dele, estava inundado pelo sentimento de vingança e, logo que lhe foi possível, mandou executar, de modo cruel, os ex-conselheiros do pai, responsáveis pelo crime horrendo: ordenou que lhes arrancassem o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Romance entre Pedro e Inês
A ligação amorosa entre o futuro rei de Portugal e a aia de D. Constança não foi nada bem vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse influenciar negativamente o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados.
De início, D. Afonso tentou , simplesmente, afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou porque os dois apaixonados foram morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Reza a lenda que se casaram nesta altura, mas não há provas documentais de que tal tenha acontecido.
Casamento de D. Pedro e D. Constança
O casamento de D. Pedro com a princesa espanhola D. Constança foi um casamento por conveniência. De facto, o enlace foi «arranjado» pelos pais, daí que não existisse amor entre ambos. Foi nessa altura que D. Pedro conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D. Constança, por quem se apaixonou.
Reinado de D. Afonso IV
O reinado de D. Afonso IV foi marcado por muitas dificuldades, nomeadamente pestes e maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras nas conquistas de África, por isso queria muito agradar ao povo. Por último, convém relembrar ainda os confrontos com o filho por causa do romance com D. Inês de Castro.
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