Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, nasceu a 11 de Maio de 1904 em Figueres (Espanha) e faleceu a 23 de Janeiro de 1989, conhecido apenas como Salvador Dali, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dali chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dali foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, é "A Persistência da Memória".
A Persistência da Memória é uma pintura de 1931. Este quadro está localizado na coleção do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.
Nesta obra é curioso onde o pintor foi buscar a inspiração, Salvador Dali efetuou este quadro inspirado no queijo que se encontrava a comer. Queijo camember, caracterizado pela sua textura mol.
Neste quadro observamos em primeiro plano algo como um caracol ou uma ave no chão, uma oliveira seca, sem folhas e três relógios, marcando horas diferentes a desvanecerem-se ao calor, ao passar do tempo, enquanto um quarto relógio permanece fechado, não se dilatando, mas sendo devorado por pequenos insetos. Distingue-se pela sua cor vermelha, enquanto os outros três têm as cores dourado e prateado. Este plano encontra-se à sombra, os relógios desvanecem-se numa ligeira escuridão.
A luz solar encontra-se toda ela projetada no segundo plano, onde observamos os rochedos , dando assim um grande equilíbrio no quadro; neste plano mais iluminado predominam os tons amarelos, castanhos e o azul do mar.
As imagens flácidas dos relógios que se dobram, mas não se desfazem, evocam a obsessão humana com a passagem do tempo e com a memória. Os relógios a dilatarem-se, o caracol ou ave que se encontra no chão também a dissolver-se, o quarto relógio a ser devorado e a oliveira seca e sem folhas são premonições de morte. Podem revelar o inconsciente do pintor, podemos eventualmente concluir que este tem medo da morte. Assim conseguimos observar o conflito psicológico que se desenvolve através de um interessante jogo de contrastes: rochas duras e relógios moles, luz e sombras, realidade e sonho, razão e absurdo.
Através da linguagem imaginária da memória e dos sonhos. Dali distorce a realidade, retira os objetos o seu contexto real, tentando libertar-se da racionalidade e ultrapassar os limites da matéria em busca do abstrato e do insólito. Também o espaço e o tempo se deformam e desvanecem, à medida que a mancha escura vai tomando conta do quadro, sob a poderosa força, obscura e ilógica, que brota das profundezas da alma humana. Neste quadro, Dali pintou uma bela metáfora da mente humana, onde fervilha a vida anterior e interior, onde o tempo é medido e sentido, onde a fantasia expulsa o facto e onde a memória persiste.
Recomendo a leitura deste quadro porque é uma obra que desenvolve a nossa capacidade de raciocínio e apercebemo-nos da diversidade do nosso inconsciente.
Bibliografia:
- Arte Abstrata, Mel Gooding;
- pt.shvoong.com;
- www.infopedia.pt/$persistencia-da-memoria-(pintura);
- pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dali;
- www.suapesquisa.com/biografias/salvador_dali.htm
Neste quadro observamos em primeiro plano algo como um caracol ou uma ave no chão, uma oliveira seca, sem folhas e três relógios, marcando horas diferentes a desvanecerem-se ao calor, ao passar do tempo, enquanto um quarto relógio permanece fechado, não se dilatando, mas sendo devorado por pequenos insetos. Distingue-se pela sua cor vermelha, enquanto os outros três têm as cores dourado e prateado. Este plano encontra-se à sombra, os relógios desvanecem-se numa ligeira escuridão.
A luz solar encontra-se toda ela projetada no segundo plano, onde observamos os rochedos , dando assim um grande equilíbrio no quadro; neste plano mais iluminado predominam os tons amarelos, castanhos e o azul do mar.
As imagens flácidas dos relógios que se dobram, mas não se desfazem, evocam a obsessão humana com a passagem do tempo e com a memória. Os relógios a dilatarem-se, o caracol ou ave que se encontra no chão também a dissolver-se, o quarto relógio a ser devorado e a oliveira seca e sem folhas são premonições de morte. Podem revelar o inconsciente do pintor, podemos eventualmente concluir que este tem medo da morte. Assim conseguimos observar o conflito psicológico que se desenvolve através de um interessante jogo de contrastes: rochas duras e relógios moles, luz e sombras, realidade e sonho, razão e absurdo.
Através da linguagem imaginária da memória e dos sonhos. Dali distorce a realidade, retira os objetos o seu contexto real, tentando libertar-se da racionalidade e ultrapassar os limites da matéria em busca do abstrato e do insólito. Também o espaço e o tempo se deformam e desvanecem, à medida que a mancha escura vai tomando conta do quadro, sob a poderosa força, obscura e ilógica, que brota das profundezas da alma humana. Neste quadro, Dali pintou uma bela metáfora da mente humana, onde fervilha a vida anterior e interior, onde o tempo é medido e sentido, onde a fantasia expulsa o facto e onde a memória persiste.
Recomendo a leitura deste quadro porque é uma obra que desenvolve a nossa capacidade de raciocínio e apercebemo-nos da diversidade do nosso inconsciente.
Bibliografia:
- Arte Abstrata, Mel Gooding;
- pt.shvoong.com;
- www.infopedia.pt/$persistencia-da-memoria-(pintura);
- pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dali;
- www.suapesquisa.com/biografias/salvador_dali.htm
Cátia G.