Ao
pronunciarmos, por exemplo, as palavras “bem”
e “vem”, para as distinguirmos, não
podemos trocar o b pelo v, caso contrário provocamos a não
distinção dos significados.
Se
tomarmos o elemento –io, a comutação
dos fonemas t, f, p permite que produzamos
três palavras diferentes: tio, fio, pio.
Podemos,
assim, concluir que a comutação de um destes elementos fónicos mínimos
existentes numa palavra pode ser suficiente para originar uma outra com
significado próprio.
A representação gráfica dos fonemas é
feita por grafemas ou letras. Geralmente, a cada fonema
corresponde uma letra, todavia nem sempre há uma relação direta entre fonema e
grafema, podendo haver diferentes situações:
1.ª) o mesmo fonema pode ser
representado por grafemas (letras) diferentes: chave – xaile;
2.ª) um fonema pode ser representado
por duas letras: [∫] → ch → chave;
3.ª) uma letra pode representar mais do
que um fonema: s → casa → saco.