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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
sábado, 12 de novembro de 2022
sábado, 19 de março de 2022
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
De luto
Obrigado por tudo, tio João!
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Partida sem aviso
A esta hora, há vinte anos, começaste a partir...
terça-feira, 1 de setembro de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
"Poema à Mãe", de Eugénio de Andrade
No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade, in Os Amantes Sem Dinheiro
domingo, 13 de outubro de 2019
Pássaros dormindo no ninho
07 de agosto de 2019
(Casa do Tomás)
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Meio século
50 anos é muito tempo! À escala do Universo, é um nada, mas para cada um de nós é um tempo apreciável.
Neste meio século, o primeiro e último, milhões de coisas sucederam, sonhos se construíram, alguns foram concretizados, outros nem de perto. É assim, certo?
A partir de certa altura, começa a interiorizar-se mais a noção do tanto que falta concretizar e da cada vez maior escassez de tempo. Como o inestimável amigo Miguel hoje dizia, a partir da nossa idade já começamos a descontar o tempo (20, 19, 18...) em vez de o adicionar.
Muita gente que passou pela nossa vida já desapareceu, alguns mantêm-se, outros vão surgindo, porque, de tudo o que se vive, o mais importante são as poucas pessoas que entraram na nossa vida e a marcaram para o sempre, seja este o que for. Das presenças, ainda permanecem aquela que nos deu o ser e meia dúzia de familiares. Dos que foram chegando, a pessoa com quem se decidiu partilhar a nossa existência e as duas flores que daí resultaram. Dos que foram partindo - e são tantos já! -, a tua ausência é a única que é impossível «reparar, restaurar».
Passaram 50, venham os próximos... os que forem.
Muita gente que passou pela nossa vida já desapareceu, alguns mantêm-se, outros vão surgindo, porque, de tudo o que se vive, o mais importante são as poucas pessoas que entraram na nossa vida e a marcaram para o sempre, seja este o que for. Das presenças, ainda permanecem aquela que nos deu o ser e meia dúzia de familiares. Dos que foram chegando, a pessoa com quem se decidiu partilhar a nossa existência e as duas flores que daí resultaram. Dos que foram partindo - e são tantos já! -, a tua ausência é a única que é impossível «reparar, restaurar».
Passaram 50, venham os próximos... os que forem.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
terça-feira, 14 de maio de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
89
- Parabéns!
- Não sei se é parabéns ou os meus sentimentos.
- ?
- Parabéns, porque é mais um ano de vida; sentimentos, porque é menos um ano de vida.
O peso da idade pode derrubar, mas o espírito, esse, continua a lutar por viver.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Sempre tu
"Over the rainbow", Israel Kamakawiwo
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
"Manhãs de Setembro", Vanusa
Sempre! Para sempre!
(1974)
O primeiro "parabéns"
01:04: Happy birthday! You are not getting any younger, you know?
Seguiram-se dois beijinhos na cabeça.
Só tu, meu pequeno príncipe!
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