quinta-feira, 12 de maio de 2011
Atemporalidade da obra
Justificar-se-á a leitura da peça ainda hoje por parte dos alunos do ensino secundário? Isto é, manterá ela uma actualidade que justifique a sua análise junto do público estudantil?
Algumas vozes consideram que a peça de Sttau Monteiro é muito datada, visto que se cinge a um período da nossa vida marcado pela opressão e pela ausência de liberdade, quando na actualidade se vive um regime de liberdade.
Seja qual a for a resposta que cada um possa encontrar para a(s) pergunta(s), é inegável que a peça veicula um conjunto de ideias e de temas universais e atemporais:
- A luta por ideais como a Liberdade, a Justiça e a Democracia;
- A denúncia da opressão e das injustiças sociais;
- A questão do ser e do parecer no campo da religião;
- Valores como a coragem, a lealdade;
- O verdadeiro patriotismo;
- A condenação da opressão e da delação;
- A amizade;
- O amor: à pátria, à mulher / homem amada/o, à liberdade;
- A condição feminina: a mulher que possui um papel activo na sociedade e no casamento;
- A luta entre a coerência individual (do general) e o calculismo do poder despótico (dos governadores, dos delatores).
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