Se queres ter acesso à resolução, explicada pormenorizadamente, do questionário do poema "Um piano na minha rua", da autoria de Fernando Pessoa, clica no link: questionário-resolução.
domingo, 23 de novembro de 2025
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Questionário sobre o episódio de Inês de Castro
1.1. Atenta na etimologia
dos seus nomes.
|
. Inês, f, Do gr. Hagnes
(do adj. Hagne, “pura, santa, casta”, pelo latim agnes. Agnés,
f. […] Do fr. Agnès, este do gr. Agné, “puro, casto, santo,
sagrado.” […] Este nome parece que foi entendido como derivado de agnus,
o cordeiro simbólico. . Pedro, m. Do lat. Petru-,este
do gr. Pétros […], tradução aproximada de vocábulo aramaico, Cep(h)as,
que significa “rochedo”; em gr. Pétros significa igualmente “rochedo”,
petra em lat. José Pedro Machado, Dicionário Onomástico
Etimológico da Língua Portuguesa Vol. III, Livros Horizonte, 2003 |
1.2.
A partir do significado dos seus nomes, podemos atribuir características a
estas personagens. Identifica-as.
2. A que acontecimento da História de Portugal
corresponderá o ano de 1355?
a. Nascimento de Inês de
Castro.
b. Morte de Inês de Castro.
c. Nascimento de D. Dinis.
d. Ano da Peste Negra.
3. Identifica o narrador e o narratário deste
episódio.
4. Indica o plano narrativo de Os Lusíadas em
que se integra este episódio.
5.
Na estância 118, o Poeta indica que irá ser narrado “o caso triste e dino de
memória” daquela que “despois de ser morta foi Rainha”.
5.1.
Identifica o tempo histórico em que tal aconteceu.
6. O
narrador atribui a culpa dos acontecimentos trágicos a um ser abstrato (est.
119).
6.1. Identifica-o e
caracteriza-o.
6.1.1. Poderemos
afirmar que o narrador procede à personificação dessa entidade? Justifica a tua
resposta.
7. Relê
as estâncias 120 a 121.
7.1.
Caracteriza o estado de espírito de Inês, explicitando a sua relação com a
natureza.
7.2.
Transcreve um excerto que apresente um indício trágico relacionado com este
amor.
7.3.
Refere um aspeto que comprove que o amor de Inês por D. Pedro era correspondido.
8. D.
Afonso IV percebe que D. Pedro rejeita “belas senhoras e Princesas” (est. 122).
8.1.
Que motivos levam o rei a ficar tão incomodado com tal atitude?
9. Identifica
o recurso expressivo presente em “Tirar Inês ao mundo determino” (est. 123, v.
1), explicando o seu valor expressivo.
10.
Completa o texto, selecionando a opção correta.
Na estância 123, através da
interrogação, o narrador revela a. ……………….. [compreensão / indignação]
face à decisão de D. Afonso. Na estância 124, este, ao ver Inês, sente-se b.
……………… [arrependido da / confiante com a] decisão tomada após ouvir os
conselheiros.
11.
Explica, por palavras tuas, a interrogação do narrador na estância 123.
12. Relê
as estâncias 126 a129 e ordena os argumentos de Inês de Castro, de acordo com a
ordem pela qual surgem no texto.
A.
Apela à humanidade do rei para que a perdoe, pois não é humano mandar matar uma
donzela frágil por estar apaixonada por quem a conquistou.
B. Apela
à piedade do rei, referindo o exemplo de animais ferozes que demonstram piedade
em relação a crianças.
C.
Se, apesar da sua inocência, o rei a quiser castigar, sugere o desterro como
alternativa à morte, para poder cuidar dos filhos, que tanto precisam dela.
D.
Apela à piedade do rei, para que, tal como soube dar a morte aos mouros, saiba
também dar a vida, poupando-a.
E.
Apela à piedade e ao respeito pelos seus filhos, que são também netos do
monarca.
13.
Face aos argumentos de Inês, D. Afonso IV emociona-se (est. 130).
13.1.
Considerando os factos históricos, por que motivo o rei não pode perdoar Inês,
apesar de o desejar?
13.2. O
narrador revela-se, uma vez mais, indignado com o sucedido.
13.1.1. De
que recursos expressivos se serve para mostrar a sua revolta?
14.
Relê, com atenção, as estâncias que concluem este episódio (est. 131-135) e
completa o seguinte texto, no teu caderno.
|
A morte de Inês é um acontecimento trágico, que
parece suscitar a piedade da própria Natureza. Uma vez mais, a a.
parece ser cúmplice de
Inês, refletindo, neste momento, a tragédia que se abateu sobre ela: os b.
deram eco às suas últimas palavras, a fidalga é comparada a uma
bela e inocente c. que foi d.
antes do tempo e as e. do f.
choram copiosamente a sua
morte, dando as suas lágrimas origem à g.
. |
15.
Reconta, por palavras tuas, através de uma paráfrase, a lenda a que se faz alusão
na estância 135.
16. Recorda a resposta que deste à pergunta 1.2..
16.1.
Analisado o episódio de Inês de Castro, consideras que inferiste uma
caracterização de Pedro e Inês plausível? Justifica a tua resposta.
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Correção do questionário sobre o conto "A chama obstinada da sorte" - 1.ª parte
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Questionário sobre o conto "A chama obstinada da sorte" - 4.ª parte
terça-feira, 10 de setembro de 2024
Questionário sobre o conto "A chama obstinada da sorte" - 3.ª parte
sábado, 7 de setembro de 2024
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quinta-feira, 25 de julho de 2024
Questionário sobre o conto "A chama obstinada da sorte" - 1.ª parte
domingo, 28 de agosto de 2022
Correção do questionário do conto «Asclépio, o "Caçador de Eclipses"»
sábado, 27 de agosto de 2022
Questionário sobre o conto «Asclépio, o "Caçador de Eclipses"»
|
Introdução |
A |
Apresentação do protagonista e
da situação inicial: preparação para o eclipse solar. |
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|
Desenvolvimento |
B |
Primeiro
momento |
Descrição, em analepse, da vida
do Tio Lupino e das vivências partilhadas com Asclépio durante a sua
infância. |
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C |
Segundo momento |
Explicação do surgimento do
fascínio de Asclépio por eclipses. |
|
|
D |
Terceiro momento |
Relato do percurso académico e
profissional de Asclépio |
|
|
E |
Quarto momento |
Narração do regresso de
Asclépio a Moçambique e dos preparativos para o eclipse. |
|
|
F |
Quinto momento |
Apresentação dos acontecimentos
do dia do eclipse. |
|
|
Conclusão |
G |
Exposição das consequências do
eclipse. |
|
|
A
1. Com o recurso ao advérbio com valor modal “diplomaticamente”, 2. Na frase “(…) foi Lupino convencido, ou melhor,
convidado a antecipar a reforma da sua valorosa carreira militar (…)”,
com a mudança da forma adjetival do particípio passado, 3. Através da anteposição do adjetivo face ao nome qua
qualifica na expressão “pequeno génio”, 4. Com a utilização do adjetivo presente na passagem “Enquanto
as sete manas se entretinham (…) a dedilhar intermináveis escalas (…)”, 5. Com o uso dos vocábulos “embrenhava-se” e “matas”
na descrição das “expedições científicas” de Asclépio e Lupino, 6. Na frase “Mas juntos, (…) sobrinho e tio demoravam-se
horas após horas, tardes após tardes, dias após dias, meses e anos sem fim, inventariando
fauna e flora que lhes aparecessem pela frente.”, |
|
B
a. o narrador confere-lhe um valor subjetivo e afetivo. b. o narrador, recorrendo ao disfemismo, torna mais agreste e
selvagem a atividade. c. o narrador utiliza a gradação com a finalidade
de ressaltar o crescente interesse pela ocupação. d. o narrador destaca a habilidade com que foram tratados os
interesses militares. e. o narrador salienta, ironicamente, o caráter repetitivo da
ação. f. o narrador serve-se de um eufemismo para atenuar
a situação apresentada. |
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Eclipse
– 1 n.m. ato ou efeito de
eclipsar; 2 ASTRONOMIA ocultação total ou parcial de um astro pela
interposição de outro entre ele e o observador ou pela entrada daquele astro
na sombra de outro; 3 [fig.] obscurecimento; 4 [fig.]
desaparecimento; 5 [fig.] ausência; ASTRONOMIA eclipse da Lua
ocultação total ou parcial da Lua (…); ASTRONOMIA eclipse do Sol
ocultação total ou parcial do Sol (…); PSICOLOGIA eclipse mental
desaparecimento extremamente breve da consciência ou, pelo menos, do domínio
do pensamento, psicolepsia (Do gr. ékleipsis, «eclipse; ocultação»,
pelo lat. eclipse-, «idem») AA. VV., 2004. “Eclipse”, in Grande Dicionário da Língua
Portuguesa.
Porto: Porto Editora (texto adaptado e com
supressões)
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