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19.03.2016: os teus 86 anos |
quarta-feira, 19 de março de 2025
sábado, 5 de outubro de 2024
O 5 de outubro
No entanto, este dia é associado também a outra efeméride importante da nação lusitana. Em 1143, D. Afonso Henriques proclamava-se rei do Condado Portucalense e procurava aumentar o território com incursões militares na Galiza.
A 5 de outubro de 1143, sob a influência do enviado do Papa, o cardeal Guido de Vico, D. Afonso Henriques e D. Afonso VII, monarca dos reinos da Galiza, Castela e Leão, assinaram em Zamora um tratado (Tratado de Zamora) que muitos consideram o marco que estabelece a independência de Portugal como nação independente.
Todavia, a independência só foi reconhecida pelo Papa Alexandre III, em 23 de maio de 1179, através da Bula Manifestis Probatum, a qual declara o Condado Portucalense independente do reino de Leão.
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
Soneto do velho escandaloso
Hoje, faz anos Bocage: 15.09.1765 - 21.12.1805
Tu, ó demente velho descarado,
Escândalo do sexo masculino,
Que por alta justiça do Destino
Tens o impotente membro decepado!
Tu, que, em torpe furor incendiado
Sofres de ímpia paixão ardor maligno,
E a consorte gentil, de que és indigno,
Entregas a infrutífero castrado!
Tu, que tendo bebido o menstruo imundo,
Esse amor indiscreto te não gasta
De ímpia mulher o orgulho furibundo!
Em castigo do vício, que te arrasta,
Saiba a ínclita Lísia, e todo o mundo
Que és vil por génio, que és cabrão, e basta.
Parabéns, Manuel Maria!
sexta-feira, 15 de julho de 2022
A descoberta da Pedra da Roseta
A escrita hieroglífica morreu no Egipto no século IV d.C. e com o tempo perdeu-se o conhecimento de como ler hieróglifos, até que a Pedra de Roseta foi descoberta, a 15 de julho de 1799. Com a mesma mensagem tanto em hieróglifos como em grego, a Pedra de Roseta foi a chave para decifrar hieróglifos anteriormente não traduzidos. De repente, três mil anos de escrita indecifrável tornaram-se legível.
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Vivant Denon, por Robert Lefevre (1809) |
"Ao longo da
campanha, Denon, indiferente aos perigos, madrugava para explorar monumentos e
desenhar. Desenhava a cavalo, enquanto descansava, enquanto comia, no meio de
uma batalha... registava tudo. O desenho de Denon é escrupulosamente fiel ao
seu modelo, sem deformações poéticas. Fez um registo completo do que viu.
Estima-se que gastou umas 40.000 folhas durante a viagem.
Hoje algumas delas são de valor inestimável, porque são o único vestígio que resta de monumentos destruídos após a fuga de Napoleão – um exemplo disso é o desenho da capela de Amenhotep III em Elefantina." (Denon) A obra pioneira de Denon será completada, com o trabalho de eruditos de outras áreas na monumental Description de l'Egypte (1809-1822).
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Frontispício da 1.ª edição de Description de l'Egypte |
Os 1000 desenhos de Denon estão na origem da Egiptomania que tomou conta dos europeus nos séculos XIX e XX.
Napoleão nomeou-o Diretor-Geral
dos Museus e ele criou o Museu – mais tarde chamado Museu do Louvre –
com as obras arrebanhadas pelo Império no Egito, Itália, Países Baixos,
Alemanha e Espanha.
"Em 1799, uma equipa
a trabalhar sob um oficial francês para reconstruir um forte perto da cidade
portuária de Rosetta – agora conhecida como Rashid – descobriu uma pedra tão
grande que não a podia mover. Pierre-François Bouchard, um dos savants
de Napoleão, treinado como cientista e como soldado, mandou que a retirassem
inteira. Assim que a limparam, ele percebeu imediatamente a sua importância.
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A Porta Denon, do Louvre |
Champollion encontrou alguma
correspondência entre as imagens hieroglíficas e a representação gráfica dos
sons, semelhante, mas não igual, ao que chamamos de letras. No seu estudo da
Pedra de Roseta, descobriu grupos de sinais dentro de anéis chamados cartuchos.
Teorizou que este relevo tipográfico era digno dos nomes de reis e descobriu
que correspondia aproximadamente à altura em que estes foram citados no texto
grego. Os dois nomes de reis que lhe deram a chave foram os de Ptolomeu e
Cleópatra.
Afinal o que diz a Pedra
de Roseta? Nada de excitante.
"Diz-nos que a pedra
deveria ser instalada num muro do templo em honra do governante Ptolomeu V
Epifanes Eucharistos e o seu propósito cerimonial é, presumivelmente,
responsável pelo seu tom. O texto foi inscrito em 196 a.C., para celebrar a
coroação de Ptolomeu. (Ele tinha-se tornado faraó cerca de nove anos antes,
mas, como na altura tinha apenas cinco anos, uma série de regentes tratou
inicialmente dos assuntos de Estado). Começa com uma longa invocação do rei:
«O senhor do sagrado
uraeus-cobras cujo poder é grande, que assegurou o Egito e o fez prosperar,
cujo coração é piedoso para com os deuses, aquele que prevalece sobre o seu
inimigo, que enriqueceu a vida do seu povo, senhor de jubileus como Ptah-Tanen
[o deus de Memphis], rei como Pre [o deus Sol], governante das províncias
superiores e inferiores, o filho dos deuses que amam o seu pai, que Ptah
escolheu e a quem o Sol deu a vitória, a imagem viva de Amon, o filho do Sol,
Ptolomeu, que vive para sempre, amado de Ptah, o deus cuja beneficência é
perfeita.»
Fonte: IP AZUL
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Parada do Dia da Vitória em Moscovo
terça-feira, 3 de maio de 2022
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
segunda-feira, 25 de abril de 2022
25 de Abril, a Revolução dos Escravos
sexta-feira, 22 de abril de 2022
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Dia Mundial da Saúde: as emergências hospitalares
terça-feira, 29 de março de 2022
sábado, 26 de março de 2022
terça-feira, 22 de março de 2022
domingo, 20 de março de 2022
Teoria Geral da Relatividade
Duque Susilo |
sábado, 19 de março de 2022
terça-feira, 8 de março de 2022
Dia Internacional da Mulher na Ucrânia
sábado, 11 de setembro de 2021
11 de setembro de 2021: 20 anos
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
"Reflections of my life", The Marmalade
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Meio século
Muita gente que passou pela nossa vida já desapareceu, alguns mantêm-se, outros vão surgindo, porque, de tudo o que se vive, o mais importante são as poucas pessoas que entraram na nossa vida e a marcaram para o sempre, seja este o que for. Das presenças, ainda permanecem aquela que nos deu o ser e meia dúzia de familiares. Dos que foram chegando, a pessoa com quem se decidiu partilhar a nossa existência e as duas flores que daí resultaram. Dos que foram partindo - e são tantos já! -, a tua ausência é a única que é impossível «reparar, restaurar».
Passaram 50, venham os próximos... os que forem.