No camarote, Simão lê a última carta que Teresa lhe escrevera, na qual esta se despede dele e lhe afirma que não é mais possível viver. Depois de ler a missiva, pede ao comandante da embarcação, que o acompanha juntamente com Mariana, que o deixe ir ao convés, onde se senta a contemplar o convento de Monchique.
De madrugada, Simão adoece e arde em
febre, tendo momentos de delírio. Após ser examinado a bordo, é-lhe diagnosticada
febre maligna e aventada a possibilidade de morrer antes de chegar ao destino.
Pede, então, a Mariana que, caso morra, todas as suas cartas sejam atiradas ao
mar.
A doença agrava-se: o fidalgo
continua a delirar e cai numa letargia total, sinal de que o seu fim se
aproxima. Efetivamente, nove dias depois, Simão morre. Mariana beija a sua face
pela primeira vez.
Quando os marinheiros se preparam
para atirar o cadáver ao mar, Mariana prende as cartas de Simão à cintura. De
seguida, quando o corpo é finalmente lançado à água, a filha de João da Cruz
atira-se também, bracejando até abraçar o cadáver que a ondulação faz chegar
até si. Morrem, assim, os dois juntos. A correspondência entre Simão e Teresa é
recolhida pelos marujos que se lançaram à água, em vão, para tentar salvar
Mariana.