Português: 10/06/22

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Resumo da Conclusão de Amor de Perdição


            No camarote, Simão lê a última carta que Teresa lhe escrevera, na qual esta se despede dele e lhe afirma que não é mais possível viver. Depois de ler a missiva, pede ao comandante da embarcação, que o acompanha juntamente com Mariana, que o deixe ir ao convés, onde se senta a contemplar o convento de Monchique.

            De madrugada, Simão adoece e arde em febre, tendo momentos de delírio. Após ser examinado a bordo, é-lhe diagnosticada febre maligna e aventada a possibilidade de morrer antes de chegar ao destino. Pede, então, a Mariana que, caso morra, todas as suas cartas sejam atiradas ao mar.

            A doença agrava-se: o fidalgo continua a delirar e cai numa letargia total, sinal de que o seu fim se aproxima. Efetivamente, nove dias depois, Simão morre. Mariana beija a sua face pela primeira vez.

            Quando os marinheiros se preparam para atirar o cadáver ao mar, Mariana prende as cartas de Simão à cintura. De seguida, quando o corpo é finalmente lançado à água, a filha de João da Cruz atira-se também, bracejando até abraçar o cadáver que a ondulação faz chegar até si. Morrem, assim, os dois juntos. A correspondência entre Simão e Teresa é recolhida pelos marujos que se lançaram à água, em vão, para tentar salvar Mariana.

            No último parágrafo da Conclusão, o narrador informa que Manuel Botelho, irmão de Simão, é opai do autor da obra.

Resumo do capítulo XX de Amor de Perdição


             No dia 17 de março de 1807, Simão sai da cadeia e embarca do Douro para a Índia, acompanhado por Mariana. O desembargador Mourão Mosqueira, que vai a bordo da nau, entrega um cartucho com moedas de ouro ao condenado, enviado por D. Rita Preciosa. Simão aceita, mas pede ao comandante que distribua o dinheiro pelos companheiros de degredo.

            O fidalgo pergunta a Mariana onde é o convento de Monchique e vai observá-lo. Avista o mirante onde está Teresa, cujo vulto vê.

            Na véspera, Teresa pedira os sacramentos e despedira-se das freiras, que tentaram dar-lhe alento. Ao início dessa manhã, a fidalga tinha lido todas as cartas que Simão lhe havia escrito, tinha-as atado com fitas de seda, envoltas em raminhos de flores e pedido depois à mendiga de Viseu que as fosse entregar ao seu amado. Pedira ainda à sua criada que a levasse ao mirante. Aí, quando vê Simão na nau, Teresa desfalece. Nesse momento, atraca na nau um bote com a mendiga, que lhe leva as cartas da sua amada.

            A nau parte e Simão contempla novamente o mirante, quando passa junto ao convento. Vê, então, Teresa, que lhe acena com um lenço, com os braços suspensos através das grades de ferro da janela. Simão responde ao aceno de Teresa, que é levada em braços e desaparece da sua vista. A nau é forçada a parar pouco depois, por isso a saída é adiada para o dia seguinte. Nessa noite, o comandante da nau dá ao condenado a notícia da morte de Teresa, que, antes de falecer, se despedira da vida da seguinte forma: “Adeus, Simão, até à eternidade!” O fidalgo afirma: “Eis-me livre… para a morte…”.

            O comandante promete proporcionar-lhe as melhores condições possíveis durante a sua estadia na Ásia. O condenado pede-lhe, então, que ampare Maria como sua irmã, caso ele morra. Na câmara do comandante, Simão e a filha do ferrador cismam na morte.

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