Português: 09/10/22

domingo, 9 de outubro de 2022

Análise do capítulo XI de Iracema


     Os tabajaras partem para defender a Taba, mas não descobrem nenhum guerreiro pitiguara, o que leva Irapuã a pensar que tudo foi uma estratégia de Iracema e vai em direção à taba de Araquém para terminar o ajuste de contas. Ele chega a ser insolente com Pajé e vem o seu irmão Andira em seu auxílio. Mas só a intervenção mágica de Tupã consegue acalmar os ímpetos de Irapuã, o que aumenta o poder do Pajé. Essas intervenções mágicas e misteriosas têm uma importância muito firme no romance romântico.
    Depois de Martim estar salvo, tem de novo um comportamento orgulhoso, não querendo que uma mulher o defenda sempre, o que o caracteriza negativamente. Ele volta o rosto e Iracema pensa que teria sido ela que errou, ela que sempre tomou o seu partido, mesmo contra a sua gente. Martim desculpa-se dizendo que receia a voz de Tupã, mas ela sabe que não é bem isso, mas sim a dualidade que nele se manifesta. A sua atitude pode compreender-se, embora não seja recomendado o orgulho.

Análise do capítulo X de Iracema


     Martim parte e Iracema fica na tribo dos Tabajaras. Temos uma penetração na psicologia de Iracema, não por análise da própria, mas pela reação de ará. Há uma intensa ligação entre Iracema e a natureza, neste caso, uma ave. É por uma interpretação dos sentimentos da ave que se chega a uma possível interpretação dos sentimentos de Iracema.
    Num certo momento, Iracema ouve o grito de guerra de Caubi e parte em seu auxílio, encontrando-os rodeados por Irapuã e seus guerreiros. Mas, entretanto, ouve-se o grito de guerra dos pitiguaras. Caubi e a jovem defendem Martim. Mais uma vez temos a caracterização positiva de Iracema, defendendo o amado e a coragem deste, que não foge à luta com Irapuã, que parte em busca dos pitiguaras.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...