Português: 16/12/19

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Resumo e análise da Cena I do Ato III de Romeu e Julieta

Resumo
Enquanto caminham na rua sob o sol escaldante, Benvólio sugere a Mercúcio que entrem em casa, temendo que uma altercação seja inevitável caso encontrem homens Capuletos. Mercúcio responde que Benvólio tem um temperamento tão rápido quanto qualquer homem na Itália e não deve criticar os outros por seus fusíveis curtos. Tebaldo entra em cena acompanhado de um grupo de amigos. Aproxima de Benvólio e Mercúcio e pede para falar com um deles. Irritado, Mercúcio começa a provocá-lo. Romeu entra também e Tebaldo volta a sua atenção de Mercúcio para ele e chama-o vilão. Romeu, agora secretamente casado com Julieta e, portanto, parente de Tebaldo, recusa-se a ficar irritado com o ataque verbal de Tebaldo. Este ordena a Romeu que puxe da sua espada. O jovem protesta que tem boas razões para amar Tebaldo e não deseja lutar com ele. E pede que, até que Tebaldo saiba o motivo desse amor, deixe de lado a espada. Mercúcio, com raiva, sacode a espada e declara com humor cortante que, se Romeu não lutar contra Tebaldo, ele o fará. Mercúcio e Tebaldo começam a lutar. Romeu, tentando restaurar a paz, coloca-se entre os combatentes. Tebaldo apunhala Mercúcio por debaixo do braço de Romeu e, quando aquele cai ferido, Tebaldo e os seus homens fogem apressadamente. Mercúcio morre, amaldiçoando os Montecchios e os Capuletos: “Uma praga a ambas as casas”, e ainda derramando suas loucuras espirituosas. Enfurecido, Romeu declara que o seu amor por Julieta o tornou efeminado e que deveria ter lutado contra Tebaldo no lugar de Mercúcio. Quando Tebaldo, ainda zangado, volta à cena, Romeu empunha a espada. Eles lutam, e Romeu mata Tebaldo. Benvólio pede-lhe que fuja; aproxima-se um grupo de cidadãos indignados com as recorrentes lutas de rua. Romeu, chocado com o que aconteceu, grita "Oh, sou o joguete do destino!" E foge.
O príncipe entra, acompanhado por muitos cidadãos, os Montecchios e os Capuletos. Benvólio conta ao príncipe a história da luta, enfatizando a tentativa de Romeu de manter a paz, mas Lady Capuleto, tia de Tebaldo, chora que Benvólio está a mentir para proteger os Montecchios. Ela exige a vida de Romeu. O príncipe Della-Scala prefere exilá-lo de Verona. Ele declara que, caso Romeu seja encontrado na cidade, será morto.

Análise
A violência repentina e fatal na primeira cena do ato III, bem como o acumular de lutas, serve como um lembrete de que, não obstante toda a ênfase estar colocada no amor, na beleza e no romance, Romeu e Julieta tem lugar num mundo ainda masculino em que as noções de honra, orgulho e status tendem a entrar em erupção durante um conflito. A crueldade e os perigos do ambiente social da peça são ferramentas dramáticas que Shakespeare emprega para fazer com que o romance dos amantes pareça ainda mais precioso e frágil – o seu relacionamento é a única pausa do público confrontado com o mundo brutal que pressiona contra o amor de Romeu e Julieta. As rixas entre Mercúcio e Tebaldo e depois entre este e Romeu são caóticas; Tebaldo mata Mercúcio por sob o braço de Romeu, foge e, de repente e inexplicavelmente, volta para lutar contra Romeu, que o mata como vingança. A paixão supera a razão a cada passo.
O grito de Romeu ("Oh, sou o joguete do destino!") refere-se especificamente à sua falta de sorte ao ser forçado a matar o primo da sua nova esposa, sendo, por isso, banido. Lembra também que o destino paira sobre a peça. A resposta de Mercúcio ao seu destino, no entanto, é notável na maneira como diverge da resposta de Romeu. Este culpa o destino, ou a fortuna, pelo que aconteceu consigo. Já Mercúcio amaldiçoa os Montecchios e os Capuletos. Ele parece ver as pessoas como a causa da sua morte e não dá crédito a nenhuma força maior.
A sociedade elisabetana geralmente acreditava que um homem demasiadamente apaixonado perdia a sua masculinidade. Romeu concorda claramente com essa crença, como se comprova quando afirma que o seu amor por Julieta o fez "efeminado". Mais uma vez, porém, essa afirmação pode ser vista como uma batalha entre o mundo privado do amor e o mundo público da honra, dever e amizade. O Romeu que duela com Tebaldo é o Romeu que Mercúcio chamaria de "verdadeiro" Romeu. O que procurou evitar o confronto por preocupação com a sua esposa é a pessoa que Julieta reconheceria como o seu Romeu amoroso. A palavra efeminado é aplicada pelo mundo público da honra àquelas coisas que não respeita. Ao usar o termo para descrever o seu estado atual, Romeu aceita as responsabilidades que lhe são impostas pelas instituições sociais de honra e dever da família.
A chegada do príncipe e dos cidadãos enfurecidos muda o foco da peça para um tipo diferente de esfera pública. O assassinato de Tebaldo por Romeu é marcado pela imprudência e vingança, características apreciadas pelos nobres, mas que ameaçam a ordem pública que os cidadãos desejam e que o príncipe tem a responsabilidade de defender. Como alguém que exibiu essas características, Romeu é banido de Verona. Antes, o príncipe agiu para reprimir o ódio dos Montecchios e dos Capuletos, a fim de preservar a paz pública; agora, ainda atuando para evitar surtos de violência, o príncipe, involuntariamente, age para frustrar o amor de Romeu e Julieta. Consequentemente, com o seu amor censurado não apenas pelos Montecchios e pelos Capuletos, mas também pelo governador de Verona, a relação do par amoroso põe Romeu em perigo de uma represália violenta por parte dos parentes de Julieta e do estado.

Traduzido de SparkNotes

Seinfeld: Temporada 01 - Episódio 05

Resumo e análise das Cenas V e VI do Ato II de Romeu e Julieta

Resumo
Romeu e Frei Lourenço esperam que Julieta chegue à cela. Um Romeu em êxtase afirma descaradamente que não se importa com o infortúnio que possa vir, pois ficará pálido em comparação com a alegria que sente agora. O frade aconselha-o a amar moderadamente e não com muita intensidade, dizendo: “essas delícias violentas têm fins violentos”. Julieta entra e Romeu pede-lhe que fale poeticamente do seu amor. Ela responde que aqueles que podem tão facilmente descrever o seu "valor" são mendigos, o seu amor é demasiado grande para ser descrito com tanta facilidade. Os amantes saem com o frade e são casados.

Análise das cenas V e VI
Ao longo destas cenas, Shakespeare enfatiza a emocionante alegria do amor jovem e romântico. Romeu e Julieta estão elétricos antecipando o que está para vir. Numa cena maravilhosamente cómica, ela mal consegue conter-se quando a enfermeira finge estar cansada demais para lhe dar a notícia. Romeu está igualmente excitado, proclamando impetuosamente e de forma blasfema que o seu amor é a força mais poderosa do mundo.
Embora a euforia do amor domine claramente estas cenas, alguns presságios ameaçadores são revelados. O jogo da piada da enfermeira, no qual ela adia contar a Julieta as notícias, encontrará o seu triste espelho numa cena futura, quando a angústia da enfermeira a impede de relatar notícias a Julieta causando, assim, uma terrível confusão. Existe um presságio mais profundo na observação do frade, referindo-se ao amor poderoso de Romeu, de que "essas delícias violentas têm fins violentos". Todos os espectadores sabem que a peça é uma tragédia e que Romeu e Julieta morrerão. As palavras do frade, portanto, são mais do que apenas uma diferença de opinião relativamente a Romeu; elas reforçam a presença e o poder do destino.
A devoção de Frei Lourenço à moderação é interessante, pois oferece uma alternativa à maneira como todas as outras personagens de Romeu e Julieta vivem suas vidas. De Romeu a Tebaldo, de Montecchio a Capuleto, todas as personagens seguem a paixão, abandonando a cautela. O frade critica esse modo de agir e sentir, notando o seu poder destrutivo. Frei Lourenço certamente está correto, mas, depois de expor sua crença, o frade envolve-se em todo o excesso e paixão contra os quais aconselhou as personagens. A paixão dos jovens amantes pode ser destrutiva, mas também é extraordinariamente bela; se Romeu e Julieta fossem moderados na sua afeição, o seu amor não soaria como o conhecemos.


Resumo da Cena V do Ato II de Romeu e Julieta

Resumo
No pomar de Capuleto, Julieta espera impacientemente a sua enfermeira, a quem enviou para encontrar Romeu três horas antes. Por fim, ela regressa e a jovem pressiona-a ansiosamente por notícias. A enfermeira afirma estar cansada demais, dolorida e sem fôlego para lhe contar o que aconteceu. Julieta fica frenética e, eventualmente, a enfermeira cede e diz-lhe que Romeu está esperando na cela de Frei Lourenço para casar com ela. A enfermeira parte para esperar no caminho o criado de Romeu, que deve trazer uma escada para ele usar para subir à câmara de Julieta naquela noite, para consumar o casamento.


O nosso Natal (II)


Tempestade Elsa

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