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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
2011: Coisas inesquecíveis ouvidas na TV e arredores
- "O ministro das Finanças não tem qualquer visão sobre como é que o país se há-de desenvolver e tal..." (António Costa, «Quadratura do Círculo»);
- "A Europa não está a ser séria. Andam todos a fazer cada qual o seu joguinho. Os holandeses são capazes de vender a mãe se lhes pagarem bem. Os suecos julgam-se superiores. Os noruegueses (...), um rapaz que fazia Pilates comigo foi à Noruega, deixou lá o curriculum e já o chamaram. (...) O Sarkozy-Cosifantuti... é mau para os países terem líderes ridículos..." (Raul Rosado Fernandes). [Silêncio] "Deixe-me fazer-lhe uma última pergunta..." (Ana Lourenço). (...) "Eu conheci a Tatcher..." (RRF). "Um bom Natal!" (AL).
- "Aos 40 percebi que era imortal..." (Diogo Infante);
- [Um homem que se] "passeia pelos salões dos poderosos, come pastéis de bacalhau na leitaria da esquina, frequenta seminários académicos, bebe um refresco em locais imagináveis e trata por tu grandes e pequenos..." (António Barreto sobre Gonçalo Ribeiro Telles);
- "Já é uma tradição nas cimeiras dos países mais ricos do mundo." (Luís Delgado, sobre a presença de estrangeiros na manifestação da Assembleia da República);
- "Portugal não é monótono." (António Barreto);
- "Cavaco Silva devia condecorar Teixeira dos Santos." (Miguel de Sousa Tavares);
- "Se não houver nem um protesto, parecemos parvos." (Francisco van Zeller);
- "Devíamos ir buscar dinheiro às empresas de utilidades." (Luís Delgado);
- "Uma das coisas que aprendi [riso abafado] em Washington foi que na vida pública ou se está sentado à mesa ou se faz parte do menu. Eu próprio tive essa experiência recentemente em que fui incluído num cardápio qualquer. Quem é que é aqui o menu?" (Mário Crespo sobre o caso Secretas / Bernardo Bairrão). "Mário, a sua linguagem é muito críptica." (Ângelo Correia);
- "Manifestamente, eventualmente, esse é um problema que vamos ter que resolver." (Mário Crespo);
- "A Santa Casa da Misericórdia precisa de um gestor. Mandem o Dr. Santana Lopes para a OCDE." (Henrique Neto);
- "Depois de um confronto destes [pausa], como é que os senhores pessoalmente ficam um com o outro? Ficam zangados?" (Mário Crespo, no fim de um frente-a-frente entre Alfredo Barroso e Teresa Caeiro);
- "Algo me diz que isto não vai ser tão mau como parece." (Medina Carreira);
- "Não posso fazer comentários, não tenho elementos." (inédito de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o caso Secretas / Bernardo Bairrão);
- "Vou contar um episódio do dia de hoje. Fui à mercearia, gastei vinte e tal euros. Ao meu lado estava uma senhora muito bem parecida que me atraiu. Era brasileira e comprou três pães. Porque é que esta senhora há-de acreditar em Deus?" (Mário Crespo);
- "Vou-lhe fazer uma pergunta daqui a cinco minutos - Deus existe?" (Mário Crespo, antes de prosseguir a emissão com uma peça sobre o rating da Grécia);
- "O meu minuto vai ser um minuto rápido." (João Semedo, deputado do BE);
- "Sondagens - mantém-se o empate técnico, mas o PS aproximou-se do PSD nas últimas horas." (Mário Crespo);
- "Há uma grande imprecisão, visto que tanto um está à frente como depois está o outro, mas isto vai andando." (Mário Soares, sobre os resultados das sondagens);
- "Eu não disse que não seria primeiro-ministro com o FMI, disse que não estava disponível para governar com o FMI. É completamente diferente." (José Sócrates);
- "Para que tudo corresse bem, foram precisos muitos, muitos preservativos." (João Adelino Faria, referindo-se aos preparativos do casamento real britânico);
- "Projetar categorias morais no fenómeno político dá mau resultado." (Francisco Assis);
- "Crescimento económico e poupança. São as duas coisas que é necessário para o crescimento económico." (Daniel Oliveira);
- "Estamos todos histéricos." (Luís Delgado);
- "O VW Golf é um bem essencial? (peça da RTP, questionando a razoabilidade do desagravamento do IVA do golfe anunciado pelo governo);
- "Não, não. Não estou interessado em lugares. Estou num processo de pensamento." (Santa Lopes);
- [É justo o aumento do salário mínimo] "porque a Malta já nos passou à frente." (representante da CGTP à TVI);
- "É bom que os portugueses saibam que, na Lua, têm um espaço familiar, que é a cratera Vasco da Gama." (Pacheco Pereira, «Ponto Contraponto»);
- "Cavaco Silva não quis falar sobre o FMI, alegando que era domingo e estava a caminho das queijadas de Sintra." (abertura do noticiário da SIC).
(c) Zélia Pinheiro, in Corta-Fitas
domingo, 10 de julho de 2011
Eça, um homem actual
Há 140 anos, isto é, em 1871, Eça de Queirós afirmou o seguinte:
«Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: "o país está perdido!"
Algum opositor do actual governo?... Não!»
«Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: "o país está perdido!"
Algum opositor do actual governo?... Não!»
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O final
Porque tudo, na vida, tem um princípio e um FIM!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Vénia
O professor que eu sempre desejei ser, mas nunca serei: competente, justo, sério, recto, exigente, estudioso incansável e apaixonado, implacável com as falhas de carácter.
Foi o primeiro a falar-me, à entrada de uma aula, de uma «coisa» nova, uma «rede», que estava a ser preciosa na preparação da sua tese de mestrado: a Internet. Isto em 1989, creio.
Concedeu-me a oportunidade de melhorar a nota da segunda frequência a Latim III, que calhou no dia seguinte à final da Liga dos Campeões em que o Benfica foi derrotado pelo Milan por 1 a 0 e em que obtive a miserável nota de 11.
Quem se ficou a rir foram a Ana Amaral, do alto do seu 18 inexpugnável, e o José António Salvador, do seu 16, mas este por pouco tempo.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Alta Noite na Sé Velha
Já passou um «século» sobre este tema musical. Na época, éramos umas crianças de cabelos pelos ombros e ideias tolas na cabecinha...
Local: Coimbra, Sé Velha
Evento: Serenata Monumental da Queima das Fitas
Data: 1989
Tema: «Alta Noite na Sé Velha»
Grupo: Toada Coimbrã
Elementos:
» Rui Pedro Lucas (cantor)
» Alcides Sá Esteves (cantor)
» António Vicente (guitarra portuguesa)
» João Paulo Sousa (guitarra portuguesa)
» João Carlos Oliveira (viola)
» Jorge Mira Marques (viola)
sábado, 11 de setembro de 2010
11th September 2001
Picado aqui...
sábado, 28 de agosto de 2010
Escrever é uma aventura
A Stora hoje falou
De um trabalho interessante!
Toda a malta concordou
Em levar a ideia avante!
Ninguém sabia o que escolher,
Se a prosa ou a poesia
Eu comecei logo a escrever
Para não ficar de cabeça vazia.
Fiquei tão entusiasmada,
Que me pus a imaginar
O lindo conto de fada
Que eu iria inventar.
Fadas não, já não se usam,
Essa moda já lá vai!
«Os escritores até abusam»,
Como diz sempre o meu pai.
«Em busca de um tesouro?»
«O polícia e o ladrão?»
«A aventura de um mouro?»
Mas que falta de imaginação!
Oh! Mas que grande problema!
Escrevo e volto a apagar,
Risco a folham, mudo o tema
E não saio do lugar!
Uma aventura quero escrever,
Mas não há meio de conseguir!
Já não sei o que fazer,
Pois nem consigo dormir...
Depois de muito tentar,
Escrevi algumas linhas,
Já comecei a assentar,
Tive ideias bem girinhas!
Mostrei à minha Stora,
Mas ela franziu a testa...
Sorriu e apenas disse: «Ó Cassidy,
Nunca vi uma história igual a esta!
Uma história no cemitério...
Vê se tenho ou não razão:
Não tem muito mistério
E dá uma grande confusão!»
Fiquei um pouco aborrecida,
Mas acabei por concordar
Que a história era descabida
Para num concurso entrar.
Mas se pensa que desisti,
Vai ficar enganada!
Fui para casa, mas nem dormi,
Fiquei a pensar, deitada...
E logo de manhãzinha,
Mal o sol apareceu,
Levantei-me da caminha,
E «Ao trabalho!», pensei eu.
Na cabeça, estava tudo certo
O pior foi escrever!
Tinha o dicionário perto,
Mas não estava a entender!
Dei tanta volta ao dicionário,
Que já estava aborrecida...
É útil, não digo o contrário,
Mas não fico esclarecida!
Cada palavra tem uma dezena
Ou mais de significados!
Mesmo até a mais pequena
Me dá imenso trabalho!
Está na hora da Escola
E a história por acabar...
Eu bem puxo pela «tola»,
Para conseguir entregar!
Penso a andar, até a rir,
Penso e volto a pensar...
Eu sei que vou conseguir
Custe lá o que custar!
Os colegas, no intervalo,
Só me andam a chatear...
Eu com eles não me ralo,
Tenho é de me concentrar!
«Eureka!... Consegui!...»
Gritei na aula de Ciências.
Claro que não me apercebi
Quais seriam as consequências.
Agora estou bem segura,
Mas demorei a perceber
Que é uma grande aventura
Aprender a escrever!...
Despeço-me com carinho
E com uma sugestão:
Nas férias lê um livrinho
E verás a emoção!
CASSIDY (Paula Cristina, 7.º B, n.º 11)
De um trabalho interessante!
Toda a malta concordou
Em levar a ideia avante!
Ninguém sabia o que escolher,
Se a prosa ou a poesia
Eu comecei logo a escrever
Para não ficar de cabeça vazia.
Fiquei tão entusiasmada,
Que me pus a imaginar
O lindo conto de fada
Que eu iria inventar.
Fadas não, já não se usam,
Essa moda já lá vai!
«Os escritores até abusam»,
Como diz sempre o meu pai.
«Em busca de um tesouro?»
«O polícia e o ladrão?»
«A aventura de um mouro?»
Mas que falta de imaginação!
Oh! Mas que grande problema!
Escrevo e volto a apagar,
Risco a folham, mudo o tema
E não saio do lugar!
Uma aventura quero escrever,
Mas não há meio de conseguir!
Já não sei o que fazer,
Pois nem consigo dormir...
Depois de muito tentar,
Escrevi algumas linhas,
Já comecei a assentar,
Tive ideias bem girinhas!
Mostrei à minha Stora,
Mas ela franziu a testa...
Sorriu e apenas disse: «Ó Cassidy,
Nunca vi uma história igual a esta!
Uma história no cemitério...
Vê se tenho ou não razão:
Não tem muito mistério
E dá uma grande confusão!»
Fiquei um pouco aborrecida,
Mas acabei por concordar
Que a história era descabida
Para num concurso entrar.
Mas se pensa que desisti,
Vai ficar enganada!
Fui para casa, mas nem dormi,
Fiquei a pensar, deitada...
E logo de manhãzinha,
Mal o sol apareceu,
Levantei-me da caminha,
E «Ao trabalho!», pensei eu.
Na cabeça, estava tudo certo
O pior foi escrever!
Tinha o dicionário perto,
Mas não estava a entender!
Dei tanta volta ao dicionário,
Que já estava aborrecida...
É útil, não digo o contrário,
Mas não fico esclarecida!
Cada palavra tem uma dezena
Ou mais de significados!
Mesmo até a mais pequena
Me dá imenso trabalho!
Está na hora da Escola
E a história por acabar...
Eu bem puxo pela «tola»,
Para conseguir entregar!
Penso a andar, até a rir,
Penso e volto a pensar...
Eu sei que vou conseguir
Custe lá o que custar!
Os colegas, no intervalo,
Só me andam a chatear...
Eu com eles não me ralo,
Tenho é de me concentrar!
«Eureka!... Consegui!...»
Gritei na aula de Ciências.
Claro que não me apercebi
Quais seriam as consequências.
Agora estou bem segura,
Mas demorei a perceber
Que é uma grande aventura
Aprender a escrever!...
Despeço-me com carinho
E com uma sugestão:
Nas férias lê um livrinho
E verás a emoção!
CASSIDY (Paula Cristina, 7.º B, n.º 11)
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