Henry Miles, um funcionário do Ministério do Interior, é casado com Sarah, que já foi amante do narrador. Após um encontro fortuito, Henry, desconfiado da mulher após uma denúncia anónima, combina com o narrador que este finja interesse em Sarah para descobrir quem é o seu eventual amante atual. O narrador, um escritor com algum sucesso, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, relembra, em vários flash-backs, o seu romance com Sarah durante quatro anos, que ela deu por findo para se dedicar a outra relação extra-conjugal. Enquanto isso, contrata um detetive privado, de nome Parkis, que, juntamente com o seu filho, passam a vigiar Sarah, e fornecem ao narrador relatórios periódicos sobre as suas andanças.
Certo dia, o narrador, querendo magoar Henry, dominado por sentimentos de ciúme e de vingança mesquinhos, confessa-lhe que foi amante da mulher e que esta teve muitos outros. No entanto, Henry reage molemente, frustrando os intuitos do narrador.
Seguidamente, temos acesso a páginas do diário de Sarah, que se revela uma mulher mal-amada pelo marido (que só se preocupa com a sua carreira política e a ascensão nos ministérios), desiludida e descrente. A sua grande esperança na possibilidade de alcançar a felicidade seria ao lado de Maurice, o amante e narrador da obra, que vive na expectativa de reencontrar. A aventura amorosa iniciou-se por volta de 1939 e terminou cerca de 1944 por iniciativa dela, após uma promessa feita de que não continuaria sua amante, na sequência da deflagração de uma bomba alemã perto da casa onde se encontravam, que ela pensava tê-lo morto.
Em fevereiro de 1946, ela prepara-se para deixar o marido e juntar-se a Maurice, quando Henry chega a casa a chorar e diz-lhe que a ama, o que a leva a prometer-lhe que não o abandonará. Subitamente, Maurice é surpreendido pela notícia da morte de Sarah, vítima de uma constipação que se agravou. Ainda mais surpreendente é o facto de Maurice ter convidado Henry a morar consigo por algum tempo e este ter aceitado.