Cristopher Dane é um escritor de romances policiais cujo herói é o superintendente Fenton.
Em Londres, é cometido um crime que desperta a atenção de várias pessoas: Dane, Henry Addmas, Lucian Toye (médico e leitor dos mistérios de Fenton), Evan Williams (um funcionário dos correios recentemente saído de um hospital psiquiátrico), Ronnie Grainger (empregado de garagem, recém saído da prisão, depois de quatro anos preso por assalto à mão armada), Arthur Johnson, ajudante de relojoeiro, e Sir Neil Costello, conselheiro da rainha. O oficial encarregado do caso é o inspetor-detetive John Kemp.
A vítima chama-se Bridget Ainsworth, que foi apunhalada com uma lâmina muito fina. A única pista encontrada é um papel com algumas letras, recortadas do jornal, preso ao casaco. Na noite seguinte, é encontrada morta Elizabeth Buck, da mesma forma.
O governo inglês constitui um vasto grupo de investigação, constituído por Dickie Lambert-Syme, Peter Follet, Bill Barry, Quintin Young, George Henderson, Kemp, Neill Costello, Fergus MacBean, Marcus Varga e Benedict Royal, um cantor pop. Janice Collins é a terceira vítima. Além dos recortes de jornais que compõem, progressivamente, palavras, os assassínios seguem o alfabeto no que diz respeito ao sobrenome das vítimas: A, B, C... Esta comissão decide chamar C. Dane.
Entretanto, a quarta vítima (Sandra Phillips - este nome vem contrariar a tese do alfabeto) é encontrada ainda vida e revela que os atacantes eram dois homens, um deles com sotaque irlandês. Dane afirma que um dos assassinos é membro da comissão. Royal e Marty Mannheim são objeto de uma tentativa de assassinato.
A quinta vítima dá pelo nome de Pauline Hodges. Enquanto isso, o Exército de Libertação Britânico faz chantagem com o poder político e a polícia. O homem do ELB que vai recolher o dinheiro da chantagem escapa ao cerco policial a cavalo.
Uma outra jovem, Tessa Noble, é atacada, mas consegue defender-se e pôr KO o agressor, Arthur Johnson, o ajudante de relojoeiro com problemas mentais. Mais tarde, descobre-se que se tratava de um crime de imitação.
Os homens envolvidos são, afinal, três. Um deles quer prosseguir com novas chantagens, almejando quantias superiores, mas é morto pelos outros dois por considerarem que ele seria apanhado e, posteriormente, a troco da redução da pena, revelaria o nome dos dois cúmplices. O nome do terceiro homem não é revelado pelo narrador.
Henry Addms é vítima de amnésia total e vai apresentar-se à polícia como possível autor dos crimes. Contudo, o criminoso é, afinal, Royal, tal como é o cérebro do ELB. Dickie falece, vítima de doença súbita, ao ver o seu nome envolvido no escândalo, já que era vítima de chantagem por parte de Royal por ser homossexual.