A história resume-se facilmente: uma solícita professora de Português de um estabelecimento de ensino privado, antes do início do exame nacional de 12.º ano da disciplina, entrou em todas as salas onde o mesmo iria decorrer e explicou o que era uma metonímia.
Daí a pouco, à hora marcada, os alunos foram confrontados com um item de escolha múltipla que apresentava como uma das hipóteses de resposta a... metonímia. Obviamente, selecionaram essa alínea.
Acontece que essa opção estava errada.
O que é que eu penso disto tudo? Que a senhora deveria ser "presa", não por ter praticado fraude (ela e uma série de gente!), mas por ter revelado toda a sua ignorância ao confundir metonímia com sinestesia.
A "tragicomédia" está narrada, em pormenor, no Aventar (é só clicar...).