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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Google lança IA que ensina a estudar


A Google anunciou esta quarta-feira, 3 de setembro, um novo conjunto de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) no Gemini, lançadas a pensar no regresso às aulas. O objetivo é assumido: ajudar os alunos a estudar de forma mais inteligente, promovendo o pensamento crítico e uma compreensão mais profunda das matérias, em vez destes se limitarem a obter respostas prontas.

As novas funcionalidades foram, segundo o gigante da tecnologia, desenvolvidas em estreita colaboração com educadores, estudantes e especialistas em pedagogia, e têm por base no LearnLM, uma família de modelos de IA da Google afinados especificamente para a aprendizagem. Segundo Maureen Heymans, vice-presidente da área de Aprendizagem da empresa, a iniciativa parte de um princípio fundamental: "Acreditamos que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para a aprendizagem, mas também sabemos que a verdadeira compreensão vai para além de uma única resposta", afirmou em conferência de imprensa internacional na qual o DN participou.

A partir deste dia, no Google Gemini, os utilizadores encontram a opção Aprendizagem Orientada (Guided Learning), um novo modo no Gemini que funciona como um "companheiro pessoal de aprendizagem". A ideia é afastar-se do modelo de pergunta-resposta típico dos chatbots.

A ferramenta, que funciona em português de Portugal, está desenhada para analisar problemas passo a passo, fazer ela própria perguntas abertas, para estimular a discussão, e adaptar as explicações às necessidades de cada utilizador. "O objetivo é ajudá-lo a construir uma compreensão profunda, em vez de apenas obter respostas", segundo Maureen Heymans. A experiência é interativa e multimodal, recorrendo a imagens, diagramas, vídeos e até questionários para testar o conhecimento.

Para tornar o processo mais rico e envolvente, o Gemini passa também a integrar automaticamente o que a empresa chama de Aprendizagem Visual. Jennifer Shen, diretora de Gestão de Produto da App Gemini, detalha que a plataforma vai "integrar automaticamente imagens, diagramas e vídeos do YouTube de alta qualidade diretamente nas respostas" quando os utilizadores perguntam sobre tópicos complexos, como o processo de fotossíntese ou a constituição de uma célula.

A pensar na preparação para os testes, foram ainda criadas Ferramentas de Estudo Instantâneas. Com esta função, os estudantes podem pedir ao Gemini para criar cartões de estudo (flashcards) e guias de estudo personalizados a partir das suas próprias anotações ou de outros materiais das aulas.

A aposta da Google surge numa altura em que a utilização de IA na educação é já uma realidade. Um Jennifer Shen refere um "inquérito recente a 7.000 adolescentes europeus" que revelou que mais de dois terços já utilizam ferramentas de IA para aprender todas as semanas. Para a Google, isto torna "mais importante do que nunca que as ferramentas de IA sejam desenvolvidas especificamente para a aprendizagem".

A empresa procurou também responder a uma necessidade identificada junto dos mais novos. "Os alunos disseram-nos que desejam passar de respostas rápidas para uma compreensão profunda, mas nem sempre sabem como. Também valorizam ter um lugar seguro para fazer qualquer pergunta que possam ter", afirma Maureen Heymans. A Aprendizagem Orientada foi concebida para criar esse espaço de conversação "livre de julgamentos", onde cada um pode aprender ao seu ritmo.

A pensar nos professores, foi ainda criado um link dedicado que pode ser partilhado diretamente no Google Classroom.

Para Jennifer Shen, este é um marco na missão da empresa. "Estas ferramentas Gemini são um passo importante no nosso caminho para ajudar todos no mundo a aprender qualquer coisa. Reconhecemos também que o caminho a seguir está repleto de imensas possibilidades e de responsabilidade partilhada para garantir que a IA beneficia realmente todos os alunos", afirma.

(c) dinheirovivo.dn

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Jornalismo de esgoto, penso eu que...


    Esta apareceu na SIC Notícias. A Educação atual e a geração «mais melhor bem» formada de sempre, dito de forma genérica, é uma fraude, uma mentira, um embuste.
    Esta gente não sabe ler, falar e escrever, e o ensino superior não é uma peneira, com certeza. Pior ainda é ver professores a proferir pérolas como «Tu vistes...»...

domingo, 7 de julho de 2024

Fenómenos sportinguistas

    Sempre o jornalismo a proporcionar momentos de elevação!
    Neste caso, num jogo de hóquei em patins, o Sporting esteve a vencer por dois golos a zero, ambos marcados na segunda parte, porém o adversário conseguiu reduzir para 2 a 1 ainda na primeira parte do desafio.
    Há os fenómenos do Entroncamento e, depois, os do jornaleirismo deste jardim à beira-mar... plantado.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Neymar Jr. em apuros?


    Diz o título da notícia que o futebolista (ou será ex?) Neymar se encontra em apuros.

    Porquê?

    Porque o homem foi pai HÁ três meses e já tem outro filho a caminho, evidentemente de outra mulher, que, nestas coisas, a Natureza ainda não mudou desde o início dos Tempos.

    Na realidade, quem anda à chuva molha-se, diz o sábio povo, pelo que quem está mesmo em apuros será o autor deste título.

    A ignorância linguística é norma nos nossos dias. As redes sociais vieram expô-la à saciedade, com a agravante de que quem não sabe escrever desconhece a sua ignorância, por isso cavalga-a alegremente. Mais espantoso seria (condicional, porque a coisa já se expandiu de tal forma que ninguém se admira ou nota a labreguice reinante) que tal sucedesse com alguém que trabalha na imprensa, isto é, que escreve para ser lido pelos demais (que sabem agrupar letras em sílabas e estas em palavras, pois o conceito de leitura é um pouco mais abrangente).

    Resumidamente, quem escreveu este título desconhece as regras básicas da escrita da língua de Camões, o tal que nasceu há 500 anos; por outro lado, o periódico, aparentemente, não tem um revisor de texto, ou, se ele existe, estará de férias.

domingo, 14 de janeiro de 2024

A decadência dos media

    A cada dia que passa, a comunicação socia, os media, assassinam alegremente a língua portuguesa. A ignorância e a desfaçatez são tantas que até relincham.

    Repare-se no conteúdo da notícia deste diário desportivo: o Sporting chegou à vantagem de dois golos marcados na segunda parte, isto é, esteve a vencer por dois a zero.

    Porém, na frase imediata, o jornaleiro afirma que a equipa espanhola reduziu para dois a um ainda na primeira parte, quando, de acordo com o afirmado anteriormente, o resultado se cifrava num empate a zero.

    O que se passa nas redações? Erros ortográficos, sintáticos, de construção oracional, etc., são aos pontapés. Neste caso, estamos perante uma desatenção, bem como a ausência de verificação do que se escreve. Quem escreveu o texto não teve a preocupação de reler o que redigiu antes de o publicar. Saiu como saiu. Desleixo, incúria, incompetência.

    Os jornais vivem tempos de grandes dificuldades económicas e financeiras. As razões para tal suceder são várias, sendo uma delas a falta de insenção e independência, a que acresce a busca fácil do clique, bem como a falta de qualidade da escrita, dos textos.

domingo, 31 de dezembro de 2023

"Encontra-se" ou "se encontra"?


    Neste caso, o pronome «se» deveria anteceder a forma verbal, dado que faz parte de uma oração subordinada substantiva completiva: "... revelou que a filha mais velha se encontra a estudar...".

"Trás" ou "Traz"?

     Neste caso, seria "traz", do verbo "trazer"...

"Cujos os"... iletrados que escrevem bacoradas


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Objetivo da NASA: causar o maior estrago possível


 

    O nome do meio de comunicação é Notícias ao Minuto, a autoria do pedaço de prosa é anónima. Ainda bem para o escriba: o objetivo é fazem com que a Estação Espacial Internacional caia onde possa causar risco (?).
    Desde o vocabulário até à falta de nexo, é a total labreguice linguística que galopa desenfreadamente.

sábado, 27 de agosto de 2022

Estudo húngaro alerta contra elevado nível de instrução das mulheres

    A elevada presença das mulheres no ensino superior pode causar problemas demográficos, dificultando a procura de um parceiro”, defende-se no documento, citado pelo diário digital Hvg.

    O Instituto Nacional de Estatística da Hungria alertou hoje para os riscos económicos e demográficos que teria para o país um número elevado de mulheres com formação universitária, num estudo criticado como “machista”.

    Sob o título “Fenómeno de educação cor-de-rosa na Hungria?”, o estudo elaborado pelo INE húngaro e hoje classificado na imprensa local como “sexista” e “machista” manifesta-se, entre outras coisas, contra a desvalorização dos “atributos masculinos”.

    “A elevada presença das mulheres no ensino superior pode causar problemas demográficos, dificultando a procura de um parceiro”, defende-se no documento, citado pelo diário digital Hvg.

    Por outro lado, o estudo sustenta que, nas escolas, são consideradas mais importantes as “qualidades femininas”, entre as quais aponta “maturidade emocional e social, empenho, obediência, tolerância da monotonia [e] boa expressão oral e escrita”.


    A notícia pode ser encontrada no "Jornal Económico" on-line [ligação].
    Um conselho aos húngaros que pensam assim: tranquem as vossas mulheres em casa e deitem a chave fora, depois de lhes fazerem filhos até mais não, de preferência machos, para dotarem o país de mão de obra bruta e bronca.
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