Grupo I
1.
E
C
G
D
A
F
B
2.1. D
2.2. B
2.3. C
2.4. C
2.5. D
Grupo II
1. Recompensa inicial: dar três moedas de ouro ao almocreve.
Recompensa efetivamente dada: uma moeda ("um cruzado de prata" - linha 27).
2. A expressão refere-se à fala que o almocreve dirige ao jumento, o qual, enquanto animal irracional, não lhe responde, daí tratar-se de um «monólogo». Por outro lado, o adjetivo «paternal» remete para a ideia de um pai que aconselha e protege, carinhosamente, o seu filho. Com efeito, o almocreve dá-lhe conselhos de que «tomasse juízo» e adverte-o para um possível castigo a aplicar pelo narrador.
3. De facto, estamos na presença de duas figuras pertencentes a classes sociais diferentes: o almocreve é uma personagem pertencente ao povo, sem cultura e instrução, enquanto o narrador é um recém-licenciado da Universidade de Coimbra.
Essa diferença é visível na linguagem, já que o almocreve se expressa num nível popular («vosmecê», «diabo do bicho») e faz uso da terceira pessoa («vosmecê»), enquanto o narrador se lhe dirige na primeira pessoa («deixa-me» - linha 11) e faz uso de uma linguagem cuidada.
É, ainda, evidente nos comportamentos do primeiro, nomeadamente no gesto de falar com o burro como se fosse um ser humano, de o beijar na testa (ll. 23-24) e na forma cortês e exagerada como agradece a moeda dada (ll. 29-30).
4. A afirmação significa que, na ótica do narrador, afinal não havia qualquer mérito no ato do almocreve de o ter socorrido, pelo que não haveria justificação para a a recompensa.
Os motivos que o levam a afirmar tal são os seguintes: primeiro, o almocreve, ao socorrê-lo, não foi movido por qualquer desejo de recompensa ou virtude, antes por impulso natural, por temperamento, «hábitos do ofício»; segundo, foi um ato fruto de mera casualidade, um «instrumento da Providência» (l. 36) encontrar-se, naquele exato momento, no local do acidente..
5.
a) Sentimento do narrador:
- agradecimento / gratidão / reconhecimento («Bom almocreve!»).
b) Recompensa: três moedas de ouro.
c) Alteração da atitude do narrador: considera a gratificação inicialmente pensada excessiva (ll. 17-18), por isso crê que basta dar-lhe duas e, posteriormente, apenas uma.
d) Justificação: o almocreve era um homem simples, pobre, que nunca vira uma moeda de ouro e, portanto, se contentava com pouco (ll. 18-20).
e) Motivo dos «remorsos»: considera a recompensa dada excessiva, um gasto inútil e exagerado.
f) Ponto de vista: o narrador revelou-se um homem mesquinho e mal agradecido.
Justificação: na linha 4, considera que o almocreve lhe salvou a vida, logo nenhuma recompensa seria demasiada para agradecer tal gesto.
OU
Ponto de vista: a mudança de atitude é justificável e compreensível.
Justificação: o almocreve não agiu com a intenção de ser recompensado, antes procedeu como qualquer ser humano procederia ao ver um seu semelhante em perigo.
3. De facto, estamos na presença de duas figuras pertencentes a classes sociais diferentes: o almocreve é uma personagem pertencente ao povo, sem cultura e instrução, enquanto o narrador é um recém-licenciado da Universidade de Coimbra.
Essa diferença é visível na linguagem, já que o almocreve se expressa num nível popular («vosmecê», «diabo do bicho») e faz uso da terceira pessoa («vosmecê»), enquanto o narrador se lhe dirige na primeira pessoa («deixa-me» - linha 11) e faz uso de uma linguagem cuidada.
É, ainda, evidente nos comportamentos do primeiro, nomeadamente no gesto de falar com o burro como se fosse um ser humano, de o beijar na testa (ll. 23-24) e na forma cortês e exagerada como agradece a moeda dada (ll. 29-30).
4. A afirmação significa que, na ótica do narrador, afinal não havia qualquer mérito no ato do almocreve de o ter socorrido, pelo que não haveria justificação para a a recompensa.
Os motivos que o levam a afirmar tal são os seguintes: primeiro, o almocreve, ao socorrê-lo, não foi movido por qualquer desejo de recompensa ou virtude, antes por impulso natural, por temperamento, «hábitos do ofício»; segundo, foi um ato fruto de mera casualidade, um «instrumento da Providência» (l. 36) encontrar-se, naquele exato momento, no local do acidente..
5.
a) Sentimento do narrador:
- agradecimento / gratidão / reconhecimento («Bom almocreve!»).
b) Recompensa: três moedas de ouro.
c) Alteração da atitude do narrador: considera a gratificação inicialmente pensada excessiva (ll. 17-18), por isso crê que basta dar-lhe duas e, posteriormente, apenas uma.
d) Justificação: o almocreve era um homem simples, pobre, que nunca vira uma moeda de ouro e, portanto, se contentava com pouco (ll. 18-20).
e) Motivo dos «remorsos»: considera a recompensa dada excessiva, um gasto inútil e exagerado.
f) Ponto de vista: o narrador revelou-se um homem mesquinho e mal agradecido.
Justificação: na linha 4, considera que o almocreve lhe salvou a vida, logo nenhuma recompensa seria demasiada para agradecer tal gesto.
OU
Ponto de vista: a mudança de atitude é justificável e compreensível.
Justificação: o almocreve não agiu com a intenção de ser recompensado, antes procedeu como qualquer ser humano procederia ao ver um seu semelhante em perigo.
Grupo III
1.
Grupo 1:
- a) astro - estrela
- f) metal - prata
- h) sentimento - remorso
Grupo 2:
- c) arrogância - humildade
- i) conhecimento - ignorância
Grupo 3:
- e) recompensa - gratificação
- g) preço - valor
Grupo 4:
- d) livro - página
- b) cidade - avenida
- j) colete - bolso
2. B
3. Complemento oblíquo: «da estante».
4.1. Aprecio autores que recorrem ao humor, quando o usam com inteligência.
4.2. Como os nossos primos gostam de ler, oferecer-lhes-emos alguns livros.
5. C
- a) astro - estrela
- f) metal - prata
- h) sentimento - remorso
Grupo 2:
- c) arrogância - humildade
- i) conhecimento - ignorância
Grupo 3:
- e) recompensa - gratificação
- g) preço - valor
Grupo 4:
- d) livro - página
- b) cidade - avenida
- j) colete - bolso
2. B
3. Complemento oblíquo: «da estante».
4.1. Aprecio autores que recorrem ao humor, quando o usam com inteligência.
4.2. Como os nossos primos gostam de ler, oferecer-lhes-emos alguns livros.
5. C
Grupo IV
Funções do humor:
- divertir: a cena dos amantes, a ingenuidade do Marido (Auto da Índia), a linguagem
do Joane (Auto da Barca do Inferno), etc.;
- criticar comportamentos, atitudes, formas de estar e pensar (o adultério da Ama, o
oportunismo dos amantes, o comportamento dos portugueses na Índia (Auto da
Índia), etc.;
- denunciar ideias e problemas sociais considerados errados (o adultério, a ganância,
a usura, a mentira, etc.);
- criticar / denunciar preconceitos, estereótipos (religiosos, morais, sexuais, etc.).
- divertir: a cena dos amantes, a ingenuidade do Marido (Auto da Índia), a linguagem
do Joane (Auto da Barca do Inferno), etc.;
- criticar comportamentos, atitudes, formas de estar e pensar (o adultério da Ama, o
oportunismo dos amantes, o comportamento dos portugueses na Índia (Auto da
Índia), etc.;
- denunciar ideias e problemas sociais considerados errados (o adultério, a ganância,
a usura, a mentira, etc.);
- criticar / denunciar preconceitos, estereótipos (religiosos, morais, sexuais, etc.).