Português: Paul Doherty
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terça-feira, 1 de setembro de 2020

O Roubo do Colar de Anúbis, de Paul Doherty

     Egito, cerca de 1479 a.C. No Templo de Anúbis, decorrem as negociações entre Hatusu, a rainha e viúva do faraó Tutmés II, e Tuchratta, rei dos Mitânios, por ela derrotado, para um tratado de paz, o qual permitiria a Hatusu ser definitivamente aceite no trono, que usurpara após a morte do marido meio-irmão. Uma dançarina é assassinada no Templo.
     Sinuhe, um viajante, prepara-se para negociar com os Mitânios o seu relato escrito das viagens feitas. No entanto, é assassinado com uma picada no pescoço pela mesma pessoa, de máscara de coiote, que liquidara a dançarina e que lança o seu corpo ao Nilo, onde é devorado pelos crocodilos, e leva os eu livro.
     A "Glória de Anúbis", uma ametista do tamanho de um punho masculino, é roubada e o guarda responsável por ela, fechado na capela, é encontrado morto com uma faca espetada no coração. A porta do compartimento é trancada por dentro e a chave fica na posse do guarda. Assim sendo, como correu o crime?
     Entretanto, Amerotke é convocado pela rainha-faraó para investigar o caso. Entrementes, Snefru, um dos enviados mitánios é assassinado de forma semelhante. Uanef, princesa mitânia, meia-irmã de Tuchratta, manobra na sombra. Enviados seus procuram um serralheiro, amnistiado pelo juiz Amerotke para lhes prestar auxílio na lida com algumas fechaduras, mas aquele recusa.
     Passados alguns dias, alguém atrai Ueni, um dos arautos de Hatusu, a uma armadilha no fosso dos cães selvagens e é morto por estes. Ao analisar os aposentos de Ueni, Amerotke encontra aí pistas que apontam o arauto como o assassino de Sinuhe e o autor do roubo do manuscrito.
     Um estranho visita Kheti e Ita, amantes e, respetivamente, sacerdote e sacerdotisa do Templo de Anúbis. A misteriosa personagem aponta Kheti como o autor do roubo da "Glória de Anúbis" e combina com ele a sua venda, a troco de diversas riquezas. A figura ataca também Mareb, outro dos arautos, e só foge quando é interrompida por Chufoi, o servo de Amerotke.
     Um grupo de mutilados da aldeia dos Rinocerontes ataca o serralheiro Belet e a mulher, raptando-os e assassinando o seu cão e a sua criada.
     Entretanto, Amerotke prova que foram os sacerdotes Kheti e Ita que, comprados por Ueni, ao serviço dos Mitânios, cometeram assassínios e roubaram a "Glória de Anúbis". Ita seduziu o guarda do colar, que a deixou entrar; depois ela assassinou-o com o punhal e a chave do sacerdote foi substituída por outra semelhante, para dar a sensação de que nunca tinha saído da sua posse e que ele se mantivera sempre fechado à chave por dentro.
     Hunro e Menso, mensageiros mitânios, aparecem mortos também, da mesma forma que os anteriores crimes foram cometidos.
     Afinal, o "grande" criminoso é Mareb. De facto, matou Ueni por vingança, pois este assassinara a mulher e o seu amante, amigo de Mareb. E cometeu a maioria dos outros crimes, porque estava a ser chantageado pelos Mitânios, que têm como prisioneiros o seu pai e o seu irmão. Mareb é condenado à morte, mas antes fornece a Amerotke uma lista de espiões mitânios que atuam em Tebas. Revela também que se prepara um assalto ao túmulo de Tutmés II, pai de Hatusu, onde existirá um diário que prova a impotência do faraó, logo que Hatusu não tem origem divina.
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