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sábado, 26 de agosto de 2023

O ano ainda não começou e já faltam professores


 

    Isto está lindo: o ano ainda nem começou e já faltam professores.

    De que valeu ontem ao bestial ministro, como o designa Paulo Guinote, sair-se com mais umas tretas e pseudo-verdades, quando a realidade hoje lhe bateu nas fuças com toda a crueza?

    Como escreve muitíssimo bem a Beatriz, não há problema, pois o bestial ministro não se cansa de vomitar leis e leizinhas e «o cozinheiro da esquina pode ir ensinar Biologia e o que conta carros a passar vai ensinar Matemática».

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Faltam professores

     A constante desvalorização (e nalguns casos perseguição) dos professores portugueses por obra e graça de sucessivos governos desde os tempos de Sócrates, as precárias condições de trabalho, a falta de apoio por parte de tudo e todos (incluindo o de proximidade), a estagnação forçada numa carreira que, na prática, quase não existe, o aumento da indisciplina e da violência em contexto escolar, a sensação galopante de inimputabilidade... são apenas alguns dos fatores que têm vindo a afastar do ensino candidatos a exercerem, futuramente, a profissão.

     Os reflexos estão aí e serão cada vez em maior número, mesmo que se continue a assobiar para o lado e a aguentar a situação, empurrando para o futuro um problema que se vai acentuando.


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Encarregada de Educação condenada por injúria agravada e denúncia caluniosa a Professor

     Em determinada aula, certo professor passou uns exercícios no quadro e solicitou aos alunos que os registassem nos seus cadernos diários. À medida que foram acabando a tarefa, o docente foi circulando pela sala no sentido de verificar se a mesma tinha sido efetivada de forma adequada. Durante o périplo, notou que uma das alunas, já de caderno fechado e em amena cavaqueira com o colega de carteira, não tinha cumprido o que lhe havia solicitado.
     Ato contínuo, a aluna foi advertida do seu comportamento incorreto e informada de que seria objeto da marcação de falta, tendo então abandonado a sala de aula sem qualquer interação com o professor.
     Volvidos alguns minutos, a jovem reapareceu à porta da sala acompanhada da sua encarregada de educação, que «exigiu» ao professor que as acompanhasse até à direção, ao que aquele retorquiu que lhe era impossível tal, dado estar a lecionar uma aula. A situação degradou-se ainda mais (nos termos relatados na sentença abaixo transcrita) e só uma assistente operacional terá impedido que a agressão física ao docente se tivesse concretizado.
     É chamada a polícia, que toma conta da ocorrência, e o processo segue para tribunal, o qual emitiu uma sentença que, seguidamente, se reproduz a partir do post do ComRegras [aqui]:


sábado, 31 de agosto de 2019

Exames para professores

     O CDS, no seu programa eleitoral, no que à Educação diz respeito, concretamente à carreira
docente, propõe a realização de exames pelos professores para progressão na carreira. Ou seja, a sua qualidade seria aferida através de «provas públicas», quase de certeza exames escritos, não da prática letiva em contexto escolar, de sala de aula.
     Valha a verdade que, como é evidente, estas intenções não são verdadeiras, pois a grande preocupação dos nossos políticos é travar (ainda mais) a progressão na carreira aos professores. Apenas e só isso. Poderíamos esperar mais e melhor dos nossos políticos? É claro que não!

quarta-feira, 4 de julho de 2018

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A avaliação de professores

     Circula por aí a tese de que os professores portugueses não são avaliados e que esse é um dos grandes problemas da Educação portuguesa.
     Como é evidente, o mundo em que os teóricos operam é radicalmente diverso da dita realidade. Talvez devessem dedicar algum do seu tempinho a ler umas coisas... (A TRADUÇÃO É NOSSA, DAÍ QUE...)



Conclusões:
  • No geral, no entanto, a iniciativa não alcançou os seus objetivos para o desempenho ou graduação dos alunos, nomeadamente para os do LIM;
  • Com pequenas exceções, em 2014-2015, o desempenho dos alunos, o acesso a um ensino efetivo e as taxas de abandono não foram dramaticamente melhores do que foram para sites semelhantes que não participaram na iniciativa Parcerias Intensivas;
  • Há várias razões possíveis para que a iniciativa não tenha produzido a dramática melhoria desejada nos resultados em todos os anos: implementação incompleta das políticas e práticas-chave; a influência de fatores externos, tais como mudanças políticas a nível estadual durante a iniciativa de Parcerias Intensivas; tempo insuficiente para que os efeitos apareçam; uma teoria de ação falhada; ou uma combinação de todos estes fatores.



     O novo sistema de avaliação de professores patrocinado pela Fundação Gates e as bolsas de Obama Race to the Top incluíam as avaliações dos professores baseadas nos resultados dos testes dos alunos e a observação intensiva dos professores  através do recurso a uma rubrica estrita para os métodos de ensino. O resultado final iria, supostamente, identificar os professores altamente eficazes, bem como os ineficazes. Então, os professores poderiam ser despedidos ou recompensados financeiramente pelo seu mérito a partir do seu ranking no sistema de avaliação. Alguns reformadores tinham teorizado que esse sistema melhoraria drasticamente o desempenho académico dos estudantes. Havia até uma teoria segundo a qual se poderia melhorar o desempenho dos alunos com baixo desempenho se fossem expostos a professores altamente eficazes durante apenas três anos consecutivos. Acreditava-se que os fatores socioeconómicos que afetam o desempenho dos alunos poderiam ser ignorados pela simples fixação dos professores. Provou-se que essas teorias estão erradas. Os professores enquanto bode expiatório para os problemas sociais simplesmente não funciona, mas empurra os bons para fora da profissão e desencoraja os jovens brilhantes a entrar na profissão. Resultado: uma séria escassez de professores.
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