1. D – B – J
– I – E – G – F – H – A – C
2. O pajem, seguindo as instruções de
Álvaro Pais, percorreu as ruas de Lisboa gritando que o Mestre corria perigo de
vida, para que o povo se revoltasse e se juntasse para o proteger. É ele,
portanto, que mobiliza o povo e o incita a defender o Mestre.
3. Álvaro Pais, que estava já armado
e preparado para agir quando o pajem chegou a sua casa, seguindo as suas
instruções, cavalgou pela cidade bradando que pretendiam assassinar o Mestre,
cumprindo um plano prévio para mobilizar a população.
4. As expressões que mostram que se
trata de um plano previamente combinado são as seguintes: “como lhe disserom”
(l. 1), “segundo já era percebido” (l. 2) e “Alvoro Paaez que estava prestes e
armado” (l. 10).
4.1. Este capítulo constitui um
exemplo de estratégia política de condução das massas populares com um objetivo
claro.
De
facto, o povo foi levado a acreditar que o Mestre corria perigo e, dessa forma,
formou um movimento coletivo que permitiu a sua saída, em segurança, do
palácio. Na realidade, quem estava em perigo não era ele, mas o Conde Andeiro,
que tinha sido morto por aquele.
Assim,
o povo de Lisboa foi manipulado, de modo a permitir a concretização do plano do
Mestre e dos seus aliados.
5. A população começou a juntar-se e
a dirigir-se para os Paços da Rainha, porque o pajem espalhou a notícia de que
o Mestre estava a ser assassinado e o povo queria protegê-lo.