- 1979 - Prémio da Associação de Críticos Portugueses
- 1980 - Prémio Cidade de Lisboa
- 1982 - Prémio do Pen Clube Português e Prémio Literário do Município de Lisboa
- 1984 - Prémio do Pen Clube Português; Prémio D. Dinis; Prémio da Associação Portuguesa de Críticos
- 1985 - Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada; Prémio da Crítica pelo conjunto da obra
- 1987 - Prémio Grinzane-Cavour (Itália), pela obra O Ano da Morte de Ricardo Reis
- 1991 - Grande Prêmio de Novela da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Brancatti (Itália); Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas
- 1992 - Prémio Internacional Ennio Faiano (Itália), por Levantado do Chão, e Prémio Internacional Literário Mondello (Itália); Prémio Literário Brancatti (Itália)
- 1993 - Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores; Membro do Parlamento Internacional de Escritores, em Estrasburgo; Prémio The Independent (Reino Unido) e Prémio Vida Literária da APE
- 1994 - Membro da Academia Universal das Culturas (Paris); Sócio da Academia Argentina de Letras
- 1995 - Prémio Consagração da Sociedade Portuguesa de Autores
- 1996 - Prémio Camões
- 1998 - Prémio Nobel da Literatura
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Prémios (alguns) de José Saramago
Obras de José Saramago
. Romance
. Teatro
. Poesia
. Crónicas
. Contos
. Ensaio
. Viagens
. Diário
. Discursos
- Terra do Pecado (1947)
- Manual de Pintura e Caligrafia (1977)
- Levantado do Chão (1980)
- Memorial do Convento (1982)
- O Ano da Morte de Ricardo Reis (1986)
- A Jangada de Pedra (1986)
- História do Cerco de Lisboa (1989)
- O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991)
- Ensaio sobre a Cegueira (1995)
- Todos os Nomes (1997)
- A Caverna (2000)
- O Homem Duplicado (2002)
- Ensaio sobre a Lucidez (2004)
- As Intermitências da Morte (2005)
- A Viagem do Elefante (2008)
- Caim (2009)
. Teatro
- A Noite (1979)
- Que Farei com Este Livro? (1980)
- A Segunda Vida de Francisco de Assis (1987)
- In Nomine Dei (1993)
- Don Giovanni ou o Dissoluto Absolvido (2005)
. Poesia
- Os Poemas Possíveis (1966)
- Provavelmente Alegria (1970)
- O Ano de 1993 (1975)
- Poesia Completa (2005)
. Crónicas
- Deste Mundo e do Outro (1985)
- A Bagagem do Viajante (1973)
- As Opiniões que o DL teve (1974)
- Os Apontamentos (1976)
- Folhas Políticas (1976-1998) (1999)
. Contos
- Objecto Quase (1978)
- O Conto da Ilha Desconhecida (1998)
- A Maior Flor do Mundo (2001)
. Ensaio
- Poética dos Cinco Sentidos (O Ouvido) (1979)
. Viagens
- Viagem a Portugal (1980)
. Diário
- Cadernos de Lanzarote I (1994)
- Cadernos de Lanzarote II (1995)
- Cadernos de Lanzarote III (1996)
- Cadernos de Lanzarote (1993-1995) (1997)
- Cadernos de Lanzarote IV (1998)
- Cadernos de Lanzarote V (1998)
. Discursos
- Discursos de Estocolmo (1999)
Retrato de D. João V
O retrato do Rei é feito de forma indirecta, através da descrição das suas acções e dos seus pensamentos, dos encontros com a madre Paula, das idas à câmara da Rainha, das conversas com o Tesoureiro...
Filho de D. Pedro e da rainha D. Maria Sofia de Neuburg, foi proclamado rei em 1 de Janeiro de 1707, tendo, no ano seguinte, casado com a princesa Maria Ana Josefa de Áustria, de quem teve seis filhos, a somar aos inúmeros bastardos que semeou pelo reino.
Preocupado com a ausência de descendentes legítimos e influenciado pelo poder da Igreja católica, faz a promessa de construir um convento em Mafra se, no prazo de um ano, a rainha gerar um descendente. A promessa é cumprida após o nascimento da princesa Maria Bárbara.
D. João V é infiel à rainha, adúltero, pois mantém inúmeras relações extra-conjugais, das quais resultam os (acima) referidos filhos bastardos. A sua relação com a esposa é desprovida de qualquer afectividade, consistindo no simples cumprimento de um dever. Mais: as páginas iniciais descrevem-no-las de forma caricata e sarcástica: repletas de formalismos, sem espontaneidade, cumplicidade, intimidade, amor ou prazer. Chegados aqui, convém recordar que o casamento entre ambos foi «arranjado», que os noivos mal se conheciam e que se uniram sem qualquer traço de amor que os aproximasse. A relação matrimonial esgota-se na necessidade de gerar um herdeiro para o trono.
Por outro lado, é extremamente vaidoso e egocêntrico, por isso compraz-se na contemplação do número ordinal romano V por ser comum ao Papa e a si próprio (cap. I); é servido por inúmeros criados (p. 13); exige que a data de sagração do convento seja um domingo que coincida
Por outro lado, é extremamente vaidoso e egocêntrico, por isso compraz-se na contemplação do número ordinal romano V por ser comum ao Papa e a si próprio (cap. I); é servido por inúmeros criados (p. 13); exige que a data de sagração do convento seja um domingo que coincida
(em actualização...)
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