Português: 05/06/19

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Na aula (XXXVI)


     Quais Maias quais carapuças!

     Assim, as aulas de Português são outra música.

Carolina N.

'Mensagem': síntese dos poemas




Poema
Personalidade / Simbologia
BRASÃO (segundo brasão do Infante D. Henrique)
Os Campos
. Espaço de vida e de consolidação do reino
“O dos castelos”
. Localização geográfica de Portugal como predestinação.
“O das Quinas”
. Alusão às cinco chagas de Cristo (ferida aberta, não cicatrizada).
“Os Castelos
. Símbolo de proteção e das conquistas dos heróis portugueses.
. Os heróis enumerados surgem associados a desígnios ocultos.
“Ulisses”
. Herói mítico.
. Fundador mítico de Lisboa.
“Viriato”
. Fundador da Lusitânia.
. Símbolo da luta pela independência.
. Chefe militar dos lusitanos morto à traição enquanto dormia.
. Foi substituído por Sertório na liderança dos lusitanos.
“O Conde D. Henrique”
. Pai de D. Afonso Henriques.
. Fundador do Condado Portucalense.
“D. Tareja”
. Mãe de D. Afonso Henriques.
. Símbolo da proteção materna.
. Apelo para a construção de um novo futuro para Portugal.
“D. Afonso Henriques”
. Fundador do Reino de Portugal.
. Primeiro rei de Portugal e da dinastia de Bragança.
. Apelo para a construção de um novo futuro para Portugal.
“D. Dinis”
. O poeta da poesia trovadoresca.
. O poeta que sonhou e lançou a semente dos Descobrimentos: o pinhal de Leiria e a preparação da viagem.
“D. João o Primeiro”
. Primeiro rei da segunda dinastia, a de Avis.
. Pai da “ínclita geração”.
. Instrumento da vontade de Deus.
“D. Filipa de Lencastre”
. Esposa de D. João I.
. Mãe da “ínclita geração”.
As Quinas
. Os mártires da pátria.
. Lutadores e mártires.
. A referência às cinco chagas de Cristo traduz a consciência do destino de Portugal das cinco personalidades.
“D. Duarte, Rei de Portugal”
. Rei de Portugal.
. Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.
. Símbolo da sujeição à vontade de Deus e ao cumprimento do dever.
. Representa as dificuldades, o sofrimento e a luta contra as adversidades.





Título "O ano da morte de Ricardo Reis"



(c) Santillana

O MALE


     O male... nós sabemos muito bem qual é o male desta merdice toda.

A regência do verbo «estar»


     O senhor Rod Allen é o mentor de uma profunda reforma curricular no Canadá, razão pela qual foi convidado a participar no Encontro Nacional de Autonomia e Flexibilidade Curricular que decorreu na Figueira da Foz.

     Um dos momentos altos da sua intervenção teve lugar quando afirmou que «Já não é importante o que sabemos, mas sim o que fazemos com o que sabemos.».

     A nossa imprensa todos os dias parece querer dar razão a todos os senhores Rodes Allens que pululam por aí. A questão é, porém, mais complexa: o que fará quem nada sabe com esse nada? O jornalista que elaborou aquela coisa sobre o Toninho Griezmann, como não sabe... «fez» em conformidade.

     Não, meu caro, não é «o volte-face que ninguém estava à espera», mas «o volte-face de que ninguém estava à espera».

     Senhor Allen, desejo-lhe uma viagem de regresso ao Canadá.
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