Português

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pontuação

1. Definição

                A pontuação é o conjunto de sinais gráficos que servem para organizar as frases e os textos, de modo a facilitar a sua leitura e compreensão.

2. Funções

                A pontuação possui três funções:

a. Função prosódica: os sinais de pontuação marcam a entoação, o ritmo e as pausas.

b. Função sintática: os sinais de pontuação permitem organizar e delimitar a(s) frase(s) e separar palavras ou constituintes.

c. Função semântica: os sinais de pontuação fornecem informação relativa ao tipo, à modalidade de frase:
O nosso amor acabou!!! (expressão de uma emoção)
O nosso amor acabou? (dúvida / possibilidade / admiração)
O nosso amor acabou. (certeza)

Bibliografia:
- Dicionário Terminológico;
- Domínios, Zacarias Nascimento et alii

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

'Dogmas do Desastre do Ensino'

Dogmas do Desastre do Ensino
Por GABRIEL MITHÁ RIBEIRO
Terça-feira, 30 de dezembro de 2003

O estado desastroso do nosso ensino básico e secundário só poderá ser invertido na medida em que formos capazes de desmontar o discurso pseudo-científico das pedagogias/ciências de educação. É preciso descodificar na linguagem comum do bom-senso, de preferência de forma simples e objectiva, aqueles que parecem ser os mandamentos que nas últimas décadas nos têm conduzido à escola medíocre que hoje temos. Esses princípios serão referidos como dogmas porque têm sido apresentados como verdades divinamente reveladas mas, na prática, não são mais do que manifestações de um pensamento totalitário que condena à partida outros caminhos. É isso que tem desprezado, oprimido e frustrado os professores, prejudicando alunos e pais, pondo desse modo em causa o nosso projecto de sociedade.

Dogma 1: “O ensino centrado no aluno” – irracional! Este dogma tem sido a nossa caixa de Pandora. Por que não centrar o ensino no conhecimento, a verdadeira razão de ser da escola, como tenho insistido?

Dogma 2: “O professor concebido enquanto animador de auto-aprendizagens dos alunos” – errado! O professor só o é se for um bom transmissor de conhecimentos. Isso é do mais elementar bom-senso.

Dogma 3: “As aulas expositivas são erradas” – falso. Não é assim que, com o tempo, os professores vão ganhando o dom da palavra, por si só sedutor, desenvolvem um saber racional e logicamente estruturado e a sala de aula passará a ser um espaço de silêncio, da imprescindível tranquilidade do saber? Desde que se inventou a escola, quantos milhões e milhões de seres humanos não aprenderam e não aprendem por esse método?

Dogma 4: “As interações humanas são sempre positivas, logo a escola não necessita de regular comportamentos, sendo a autoridade dispensável ou secundária” – falta de senso! Tanto aprendemos, no convívio com os outros, atitudes positivas (respeito, amizade, trabalho, rigor, disciplina, etc.) como negativas (má educação, insolência, preguiça, agressividade, delinquência, etc.), logo a escola deve regular comportamentos referenciados à moral social e que assumam carácter impositivo, em contracorrente com a actual permissividade.

Dogma 5: “É preciso diversificar a avaliação, se possível evitando a classificação quantificada e recusando os exames no básico” – irresponsável! Essa não é a fórmula perfeita para, por um lado, desvalorizar a escrita, a leitura e o cálculo, por outro lado, escamotear a verdade sobre o trabalho efetivo levado a cabo por professores e alunos e, por outro lado ainda, não impede que se corrijam desvios desde o 1.º ciclo do básico?

Dogma 6: “No ensino básico a avaliação tem de ter por referência os níveis de 1 a 5″ – mentiroso! Esse sistema de avaliação/classificação, germinado na conjuntura revolucionária dos anos setenta, tem permitido todo o tipo de manipulações dentro e fora da escola e falseia grosseiramente os resultados escolares dos alunos. Só quem nunca esteve em reuniões de avaliação é que não se apercebe dos “milagres” em catadupa que aí se produzem transformando o 2 (da reprovação) em 3 (do sucesso), sem que nada de sólido o justifique, a não ser o sempre disponível “discurso do coitadinho”. Haveria nas avaliações tanta injustiça, tanto facilitismo, tanta promoção do demérito se as notas fossem de 0 a 20 valores?

Dogma 7: “Os encarregados de educação são elementos decisivos no processo educativo dentro da escola” – demagogia barata! Quanto mais dentro da escola e da sala de aula estiverem os encarregados de educação, mais se enfraquece o corpo docente. Já somos suficientemente crescidos para saber que os bons pais se fazem em casa, educando os filhos e trabalhando com eles os assuntos escolares. A confusão entre a escola e essa coisa vaga que é “a sociedade” tem conduzido à perda da dignidade da escola. Ela tem, como sempre teve, na sua artificial (mas necessária) autonomia – construída em torno da leitura, da escrita, do cálculo e dos “agentes de dentro” – a condição sine qua non do seu sucesso.

Dogma 8: “As sensibilidades e opiniões dos professores são veiculadas pelos sindicatos, cientistas da educação e ministério da educação” – o tapete que esconde o lixo! Algum professor se sente representado por um sistema cujos representantes são o seu cancro? De onde viriam as depressões, as frustrações, os sentimentos de opressão se os que há décadas falam em nome de terceiros estivessem certos e ligados à realidade? Alguma das reformas a que temos assistido conseguiu penetrar na consciência dos professores e na intimidade da sala de aula, onde tudo se decide e onde tudo pode ser pervertido?

Dogma 9: “As escolas são instituições democráticas, às vezes até com ‘democracia a mais’” – no mínimo, perverso! Na maior parte dos casos, sobretudo quando as situações são mais melindrosas, exigindo que se enfrentem, sem rodeios, alunos e pais, quantos professores se sentem verdadeiramente protegidos e dignificados por aqueles que elegeram? Não seria vantajoso impor um limite de mandatos aos órgãos de gestão das escolas de modo a garantir uma mais efectiva participação e representatividade dos professores, impedindo ao mesmo tempo que aqueles que têm mais peso na definição das políticas de cada escola e, por inerência do sistema de ensino, se afastassem e cortassem, muitas vezes em definitivo, com a sala de aula? Não era a forma de travar certos caciquismos dentro das escolas, alguns deles cristalizados há mais de uma década? Em vez de os enfrentar e resolver, eles vão aprendendo a conviver placidamente com os problemas.

Dogma 10: “As dificuldades do ensino e mesmo o mau ensino são espelho da sociedade que temos e, portanto, uma fatalidade” – a desculpa da incapacidade e da incompetência! Essa não é a fórmula-chave que usam os que se querem perpetuar nos seus cargos e universos mentais, mesmo que estejamos a um passo do abismo?

Nota final / Advertência: Não há reforma nenhuma sustentável se os professores não exigirem de si próprios algo. Seria demagógico pensar que tudo mudaria para melhor apenas mudando o que existe, isto é, abandonando a “pedagogice”. É preciso dar outro e decisivo passo: que os professores invistam no conhecimento científico ou académico da área em que se formaram. Esse tem de ser um compromisso não só do professor, mas da pessoa pela vida fora. O que se exige é que ele seja racionalmente direcionado para a Literatura e Língua Portuguesas, para as Línguas Estrangeiras, para a História, Filosofia, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia, Informática, Artes, Educação Física, Educação Musical e outros domínios do saber. O bom professor é o que domina o conhecimento e, no estado atual, além disso é recomendável que deite para o lixo a pedagogia hoje dominante.

Professor do ensino secundário, autor do livro A Pedagogia da Avestruz (Ed. Gradiva)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mithá Ribeiro: uma entrevista polémica

Professor de História defende o silêncio de volta às escolas. É autoritário e não se importa que os alunos não gostem dele. Basta gostarem das aulas.

     Licenciado em História e especializado em estudos africanos, Gabriel Mithá Ribeiro gosta ainda de entrar em outras áreas como sociologia ou psicanálise para entender melhor o pensamento social.


(c) 

Asteróide em rota de colisão com a Terra


     Em 2880... »»»

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quantificador interrogativo

1. Definição

                O quantificador interrogativo é a palavra que introduz uma frase interrogativa parcial (direta(1)) ou indireta(2)) e que formula uma pergunta quanto ao número ou à quantidade do que é designado pelo nome que precede, com o qual concorda em género e em número.
                A resposta a este tipo de pergunta implica o uso de um quantificador:
(1) Quantos livros requisitaste?
Dois. (quantificador numeral)
(2) Diz-me quanto tempo estudaste para o teste de Filosofia.
Pouco. (quantificador existencial)

                Em determinados contextos, o determinante interrogativo que pode funcionar como quantificador interrogativo, desde que a pergunta implique na resposta um quantificador:
P – Que fiambre compraste?
R – Duzentos gramas.

1.1. Formas

Quantificador interrogativo
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
quanto?
quanta?
quantos?
quantas?

Coina para todos


Quantificador relativo

1. Definição

                O quantificador relativo exprime uma ideia de quantidade total em relação ao nome que o antecede, com o qual concorda em género e número, e que é acompanhado de um quantificador:
Utilizámos tantos copianços quantos quisemos.

                O quantificador relativo pode também ser precedido de tudo:
Fiz tudo quanto me pediste.

                Por outro lado, introduz uma oração subordinada adjetiva relativa, funcionando como conector entre a oração subordinante e a subordinada que introduz:
O José corrigiu o erro tantas vezes quantas as necessárias.

                Frequentemente, o antecedente do quantificador relativo é omitido:
Dá trela a quantos há na freguesia… (Miguel Torga, Contos da Montanha) = Dá trela a tantos rapazes quantos há na freguesia.

1.1. Formas

Quantificador relativo
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
quanto
quanta
quantos
quantas

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Traseiro


A mudança que assusta

Molhada

Do uso (errado) de «portanto»

Portanto...
Quando uma aluna da minha professora de português do então 5° ano do liceu começava a resposta com "portanto", como na altura era moda na linguagem juvenil, era certo que desencadeava uma tempestade. Ainda me dá vontade de rir quando me lembro do teatro que ela fazia, arregalava os olhos como se tivesse visto um fantasma, levava as mãos ao cabelo e arrepelava-os de pavor, puxava do lenço branco que trazia no bolso e assoava-se ruidosamente como se lhe tivesse entrado um cheiro tóxico pelas narinas. Isto durava um bom bocado e o silêncio na aula era terrível, a temer a borrasca a cair sobre a desgraçada do portanto. Seguia-se o sermão. Portanto??? Ó parvoinha, ó tolinha, então ainda não raciocinaste e já estás a usar uma conjunção coordenativa conclusiva? Estás a coordenar o quê, disparates ou sabedoria? Queres fingir que sabes do que estás a falar, julgas que me enganas? Em vez de estudar e de aprender a usar os miolos decoraste as coisas e vens para aqui fingir que sabes do que falas? Explicava depois, já mais calma, que primeiro é preciso explicar os elementos em que se baseia o raciocínio, o que mostra que as pessoas estudaram o assunto e perceberam-no em vez de andar "à pesca", como ela dizia. Se essas premissas estivessem erradas, bem podíamos usar os portantos todos que não havia anjo protector para nos defender da asneira final. E ela considerava ofensivo que se começasse pelo "portanto", não era só um erro de construção da frase -o que já seria gravíssimo - ela ensinava que era uma questão de respeito pela inteligência e boa fé dos outros, porque se não pudessem avaliar o ponto de partida tinham que seguir a conclusão sem saberem se estava certa ou errada. Um dos exemplos que dava para ilustrar as consequências nefastas desta organização do discurso era poder esconder preconceitos, ideias feitas que levavam a conclusões sem permitir escrutinar os seus fundamentos. Apontava uma aluna com uma elaborada trança no cabelo e dizia, à queima roupa, "portanto, tu só te preocupas com os penteados", e todos sabiam que essa era uma boa aluna e que era injusto ela concluir pela avaliação superficial; ou mostrava à turma uma lancheira debaixo do tampo de uma carteira e acusava " portanto acordaste tarde e não tiveste tempo de tomar o pequeno almoço"  e todos sabiam que a menina vinha de longe e se levantava de madrugada, claro que teria fome antes da hora da saída das aulas. E por aí fora. Ela ensinou-nos a ser exigente na avaliação dos argumentos, a desconfiar de quem apresenta ou adere a conclusões sem se preocupar em saber se as razões resultam da ignorância disfarçada ou da má fé, para chegar ao "portanto".
Hoje, se olharmos à nossa volta, há um recurso sistemático aos "portanto" para início de conversa, começa-se sempre pela afirmação peremptória e, quando se vai ver o raciocíonio e as suas premissas, por mais duvidosas ou incertas que sejam, já todos assumiram a conclusão. A minha professora de português, se fosse viva, teria um colapso nervoso. Arrepelaria os cabelos, invectivando este mundo de enganos. E não haveria lenços capazes de a proteger da corrosão ácida das conclusões mal pensadas.

(c) Suzana Toscano, in Quarta República

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Quantificador existencial

1. Definição

                O quantificador existencial é aquele que especifica o nome que antecede, com o qual concorda em género, indicando uma quantidade imprecisa dos elementos do conjunto designado pelo nome.
                O quantificador existencial introduz uma noção de existência e de quantidade, remetendo não para a totalidade mas para uma parte dos elementos de um conjunto, de modo impreciso em relação à sua quantidade.

1.1. Formas

Quantificadores existenciais
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
algum
alguma
alguns
algumas
muito
muita
muitos
muitas
pouco
pouca
poucos
poucas
tanto
tanta
tantos
tantas
‑‑‑‑‑
‑‑‑‑‑
vários
várias
bastante
bastantes

Quantificador universal

1. Definição

                O quantificador universal é aquele que antecede o nome, especificando quantitativamente todos os elementos do conjunto designado pelo nome, isto é, é aquele que refere todos os elementos de um conjunto, incluindo-os(1) ou excluindo-os(2):
(1) Todos os alunos obtiveram positiva.
(2) Nenhum aluno obteve positiva.


1.1. Formas

Quantificadores universais
Variáveis
Invariáveis
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino


tudo
nada
cada
todo
toda
todos
todas
qualquer
qualquer
quaisquer
quaisquer
nenhum
nenhuma
nenhuns
nenhumas


ambos
ambas

. Os quantificadores «todo» e «ambos» são sempre seguidos de um artigo definido ou de um determinante demonstrativo ou possessivo:
Ambos os futebolistas foram expulsos.
Todos os meus textos transpiram genialidade.

. Em determinados contextos, a palavra «qualquer» tem valor indefinido e não universal:
O João disse qualquer coisa à Joana.

. «Tudo» e «nada» ocorrem como quantificadores, antecedendo pronomes demonstrativos em construções como as seguintes:
Tudo isto é nojento.
O Benfica gastou milhões de euros em aquisições e está a lutar para não descer de divisão: nada disto faz sentido.
Tudo isto é chover no molhado.


Bibliografia:
     - Dicionário Terminológico;
     - Domínios, Zacarias Nascimento e Maria Lopes.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Insucesso Escolar

Henricartoon

Quantificador: definição

                O quantificador é a palavra que, geralmente, antecede o nome, atribuindo-lhe informações sobre o número, a quantidade ou parte do seu referente (isto é, a parte do que é designado por esse nome).
                Os traços acima referidos aproximam o quantificador do determinante, que diferem, porém, pelo facto de
. os quantificadores não poderem ocorrer em construções de «deslocação à esquerda clítica»:
- Eu reprovei todos os alunos da turma C.
- * Todos os alunos da turma C, eu reprovei-os.
. os determinantes podem ocorrer nesse tipo de construções:
- Comprei aqueles ténis na feira.
- Aqueles ténis, comprei-os na feirai
                Neste tipo de construções, o complemento (direto ou indireto) ocorre no início da frase, sendo retomado pelo pronome pessoal átono ou clítico), como se pode verificar pelos exemplos apresentados.
                Por outro lado, o quantificador «todo» pode ser seguido de um pronome pessoal: «Todos nós cantámos a cana verde após o jantar.».

Bibliografia:
     - Dicionário Terminológico;
     - Gramática da Língua Portuguesa, Clara Amorim e Catarina Sousa;
     - Da Comunicação à Expressão, Olga Azeredo et alii.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Da ignorância em estado puro


Palavras variáveis e invariáveis

     Palavras variáveis são aquelas que são flexionadas (em número, por exemplo), isto é, que sofrem alterações da sua forma. É o caso dos nomes, adjetivos, pronomes, determinantes, quantificadores e verbos:
               - cão - cães
               - lhe - lhes

     Palavras invariáveis são aquelas que não são flexionadas, ou seja, que não sofrem alterações. É o caso dos advérbios, das conjunções, das preposições e das interjeições.
               - ai!
               - mais
               - para

Itens lexicais: palavra e locução

     Uma palavra é um item / elemento do léxico de uma língua que o ser humano utiliza para se expressar, para comunicar, e que pertence a uma determinada classe, «com um significado identifícável ou com uma função gramatical e com uma forma fonológica consistente, podendo admitir variação flexional».

     Uma locução é uma sequência de palavras (uma expressão constituída por duas ou mais palavras) que funciona, sintática e semanticamente, como se se tratasse de uma só.

     Exemplos:

          - palavra: brevemente
          - locução: em breve

Classes abertas e classes fechadas de palavras

     As classes de palavras podem ser abertas ou fechadas.

          1. Classes abertas de palavras

     As classes abertas são aquelas que são constituídas potencialmente por um número ilimitado de palavras, que vai aumentando em consequência da evolução e do dinamismo da língua, que possibilitam o acrescentamento de novas palavras.
     Constituem classes abertas de palavras os nomes, os adjetivos, os verbos, os advérbios (esta classe é aqui inserida pelo facto de se poderem formar inúmeros advérbios com o sufixo -mente) e as interjeições.

     Exemplos de palavras recentemente acrescentadas à língua portuguesa:

                    . nomes:
                              - biodisel
                              - biónica
                              - cibernauta
                              - clone
                              - infovia
                              - nanociência
                              - navegador (da Internet)
                              - rato (do computador)
                              - robô
                              - sinergia
                              - stresse
                              - surfista
                              - telecarregamento
                              - teletexto
                              - vírus (informático)

                    . adjetivos:
                              - biótico
                              - ecológico
                              - eurocético
                              - franchisado
                              - infoexcluído
                              - reciclável
                              - stressante
                              - transgénico

                    . verbos:
                              - alunar
                              - clicar
                              - clonar
                              - deslocalizar
                              - elencar
                              - navegar (na Internet)
                              - surfar
                              - teclar

                    . advérbios:
                              - digitalmente
                              - ecologicamente
                              - geneticamente
                              - roboticamente
                              - virtualmente


          2. Classes fechadas de palavras

     As classes fechadas são as constituídas por um número limitado, normalmente reduzido, de palavras, às quais a evolução da língua só muito raramente acrescenta novos termos.
     São classes fechadas as classes das conjunções, dos pronomes, dos determinantes, dos quantificadores e das preposições.


Bibliografia:
          - Dicionário Terminológico;
          - Gramática Prática de Português, M. O, Azeredo et alii.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Classes de palavras

     As palavras podem agrupar-se em classes / categorias por partilharem caraterísticas morfológicas (tipo de flexão que admitem), sintáticas (posição em que ocorrem na frase) e semânticas (valores que podem ter).
     As classes de palavras não podem ser classificadas apenas com base em critérios morfológicos, uma vez que há classes que não se distinguem morfologicamente, como, por exemplo, as preposições e as conjunções, ambas invariáveis mas não pertencentes à mesma classe gramatical.
     Observe-se este caso nas frases dadas: a palavra invariável que, embora tenha a mesma morfologia, pertence a classes gramaticais distintas:
  • «O livro que compraste foi caro.» («que» = pronome relativo)
  • «Ele disse-me que o livro foi caro.» («que» = conjunção subordinativa completiva)

     As palavras que constituem o léxico português distribuem-se por dez classes:
  • nomes (ou substantivos)
  • verbos
  • adjetivos
  • pronomes
  • determinantes
  • quantificadores
  • advérbios
  • conjunções
  • preposições
  • interjeições

Bibliografia:
  • Dicionário Terminológico;
  • Domínios, de Zacarias nascimento e Maria Lopes;
  • Gramática Formativa de Português, de Leonor Sardinha e Luísa Oliveira.

Número de professores caiu o dobro do que número de alunos

O primeiro homem a pisar a Lua

     Os alunos têm momentos francamente inolvidáveis em matéria de respostas da provas de exame nacional. Repare-se nesta pérola:

     «Lance Armstrong, primeira pessoa a pisar o solo lunático, mas, antes dele...».

domingo, 11 de agosto de 2013

Águas de agosto

Escolas forçadas a recusar alunos

Alunos que fazem 6 anos depois de 15 de setembro viram as matrículas ser recusadas
Por:Bernardo Esteves

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a forçar as escolas a recusarem matricular no 1º ano alunos que fazem 6 anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro. Por lei, estes alunos têm a matrícula condicionada à existência de vagas e, este ano, o critério foi um dos utilizados para restringir ao limite a rede escolar devido à necessidade de cortar despesa.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Miguel Relvas e a promoção da língua portuguesa


     "Portantos", Miguel Relvas vai trabalhar para promover a língua portuguesa!!!

     Várias «estupefacções»:

          1.ª) Miguel Relvas vai trabalhar???

          2.ª) Miguel Relvas vai promover a língua portuguesa?

     O quê? O mesmo Miguel Relvas disto???


"The First Time Ever I Saw Your Face", Roberta Flack

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