Português

terça-feira, 20 de abril de 2010

Obras

  • O Mistério da Estrada de Sintra (1870).
  • O Crime do Padre Amaro (publicado em folhetins entre 1875 e 1876, na Revista Ocidental).
  • Prosas Bárbaras (ainda de feição romântica - 1886).
  • Farpas (1871 - em colaboração com Ramalho Ortigão).
  • A Tragédia da Rua das Flores.
  • O Primo Basílio (1878).
  • O Mandarim (1880).
  • As Minas de Salomão (1885 - tradução).
  • A Relíquia (1887).
  • Os Maias (1888).
  • Uma Campanha Alegre (1890-1891).
  • Correspondência de Fradique Mendes (1900).
  • A Ilustre Casa de Ramires (1.ª edição incompleta em 1897 e edição completa em 1900).
  • A Cidade e as Serras (1901 - edição póstuma).
  • Contos (1901 - edição póstuma).
  • Últimas Páginas (1912 - edição póstuma).
  • A partir de 1925, edita-se postumamente um conjunto de obras: A Capital, O Conde de Abranhos, Alves e C.ª, Correspondência, Notas de Viagem, Páginas Esquecidas, A Catástrofe (conto) e A Tragédia das Ruas das Flores.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vida

» Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim no dia 25 de Novembro de 1845. Foi registado como «filho natural de José Maria de Almeida de Teixeira de Queirós e de mãe incógnita», de acordo com o seu registo de baptismo.
» As circunstâncias que rodearam o seu nascimento levaram a que sua mãe o entregasse a uma ama de Vila do Conde, que o criou até à idade de seis anos.
» Partiu então para casa dos avós paternos em Verdemilho (Aveiro) onde permaceu até aos dez anos, altura do seu falecimento, após o que passou a frequentar o Colégio da Lapa, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão.
» Aos dezasseis anos, partiu para Coimbra, onde se formou em Direito, no ano de 1866. Aí, teve oportunidade de frequentar o meio intelectual, contactando com as novas ideias europeias e com figuras de vulto como Antero de Quental.
» Integrou o grupo da Geração de 70, responsável por uma revolução cultural em Portugal que levou ao confronto do Ultra-Romantismo e à sua «substituição» pelo Realismo.
» Entretanto o pai foi colocado como juiz em Lisboa, o que facilitou a fixação da família na capital.
» Em 1867, Eça publicou o folhetim Lisboa na Gazeta de Portugal.
» Com Jaime Batalha Reis e Antero, Eça criou um «heterónimo» colectivo, Carlos Fradique Mendes, poeta da modernidade.
» Levou uma vida preenchida, repartida pelo jornalismo, pela fugaz actividade como advogado, pela carreira diplomática de vinte e oito anos, passando por cidades como Havana, New Castle, Bristol e Paris, e pela literatura.
» Publicou no Diário de Notícias o conto «Singularidades de uma Rapariga Loira», no regresso de uma viagem de cinco meses pelos Estados Unidos e pelo Canadá.
» Em 1871, em Lisboa, juntamente com Batalha Reis, Adolfo Coelho, Salomão Saraga, membros do Cenáculo. liderados por Antero de Quental, Eça passou a colaborar na organização das Conferências Democráticas do Casino.
» Em 1872, partiu para Havana como cônsul, de onde regressou em 1874, seguindo depois para Inglaterra como diplomata.
» No Verão de 1884, numa breve passagem por Portugal, iniciou o namoro com Emília de Castro, filha dos condes de Rezende.
» Dois anos depois, em 1886, casou com Emília de Castro, de quem teve quatro filhos.
» Em Setembro de 1888, instalou-se definitivamente em Paris, regressando a Lisboa ocasionalmente e participando nos jantares organizados pelo grupo de amigos conhecidos como Os Vencidos da Vida.
» Em 1893, mudou-se para Neuilly.
» Entre Fevereiro e Maio de 1889, fez uma última viagem a Lisboa.
» Morreu em Neuilly, arredores de Paris, em 1900, e foi enterrado no Cemitério do Alto de S. João, com honras de Estado.
» Posteriormente, o seu corpo foi transladado para o cemitério de Santa Cruz do Douro.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A música de uma vida

Conforme já referido em aula, aqui fica o lembrete: pensar, durante o período de descanso pascal, na selecção de uma música emblemática das vossas ainda curtas vidas para visionamento e apresentação oral na sala.
Como aperitivo, aqui fica um tema velhinho de 1982, «Only You», da autoria de Yazoo e interpretado pela inesquecível Alison Moyet.

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