Português

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acordo Ortográfico IV - Sequências consonânticas

 4. Sequências consonânticas

          4.1. Consoantes mudas

     As consoantes mudas (isto é, que não se pronunciam, não se articulam) são suprimidas em determinadas sequências consonânticas. Mantêm-se, porém, as consoantes que se pronunciam, ou seja, as que se pronunciam, que se articulam.


Farol


          É sempre agradável estar no topo da lista de um qualquer estudo, mas este em concreto deixa também um amargo de boca: estamos todos desconfiados de todos e com razão.
          Por outro lado, sabendo como o sector da Educação está em Portugal, é caso para dizer que, se é aquele em quem mais os «tugas» confiam, estamos mesmo à beira do fim. As restantes áreas devem estar no fundo do precipício...

PS - Amanhã, há teste.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A frase complexa: Coordenação e subordinação



          As orações assinaladas no quadro com 1 são orações não finitas (aquelas em que o verbo se encontra no infinitivo, no gerúndio ou no particípio passado.

          As restantes orações são orações finitas.

(c) Manual Plural 10

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da VD

. Título: "Sentir como Caeiro sentia."


. Introdução:
  • Alberto Caeiro é considerado o poeta das sensações;
  • Conhecido pelos seus poemas de vocabulário pouco refinado, simples e por versos livres.

. Desenvolvimento:
  • Heterónimo de Pessoa, o qual o apelida por "O Mestre";
  • Para Caeiro as coisas são como são e é adepto do mundo-real sensível;
  • Reflecte nos seus poemas o seu estilo de vida e amor pelas sensações.

. Conclusão:
  • Caeiro como adepto da natureza e dos sentidos segue-os como a uma religião, ou seja, para ele estes elementos são fundamentais para uma vida de bem estar e bem vivida.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SP

. Título: O Mestre Guardador de Rebanhos.


. Introdução:
  • Alberto Caeiro: um dos heterónimos de Pessoa;
  • Considerado como o «mestre» pela sua forma de ver e sentir o mundo.

. Desenvolvimento:
  • É considerado o «mestre» por ser feliz;
  • Para ele a realidade com que contacta e as sensações são primordiais;
  • É o poeta da N atureza e é a ela que descreve nos seus poemas.

. Conclusão:
  • Descreve a Natureza através das sensações (especialmente a visão) e por isso os seus poemas são tão belos;
  • Por tanto usar as sensações e descrevê-las em todos os seus poemas é considerado, justamente, o «mestre» (elimina a dor de pensar).

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da MM

. Título: "Sentindo o Mundo"


. Introdução:
  • Alberto Caeiro é o poeta da Natureza;
  • É também o poeta das sensações, dos sentidos, privilegiando o olhar.

. Desenvolvimento:
  • Capta através dos sentidos; (capta o quê???)
  • Descreve o Mundo através das sensações;
  • Aceita o Mundo como ele é;
  • Só acredita no que os sentidos lhe transmitem;
  • Substitui o pensamento pela sensação.

. Conclusão:
  • A poesia de Caeiro é uma expressão espontânea e quase instintiva de pensamentos que são sensações;
  • Caeiro não pensa, sente.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da JR

. Título: O sensacionismo.


. Introdução:
  • Definição de sensacionismo;
  • Breve descrição da poesia de Alberto Caeiro;

. Desenvolvimento:
  • Sem a utilização das sensações na poesia de Caeiro, tornar-se-ia menos interessante;
  • Como Caeiro era um homem muito simples, do campo, nem seria correcto que não utilizasse as sensações como principal foco da sua poesia pois as pessoas do campo, normalmente, dão mais importância às sensações do que aos bens materiais:
  • Aceita o futuro tal como ele é, não é como Álvaro de Campos que está sempre muito "preso" ao passado, à infância.

Conclusão:
  • Todos nós devemos seguir o exemplo de Caeiro, ser felizes com o que a natureza nos proporciona, e não ambicionarmos sê-lo com algo que sabemos que é impossível de alcançar.
  • Temos de seguir a nossa vida independentemente do passado que vivemos, o importante é o presente e o futuro que nos espera, o passado jamais o poderemos voltar a viver.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da AI

Título: "O puro sentir do Mestre Alberto Caeiro".


Introdução:
  • O simples "guardador de rebanhos" só se importa de ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta, com o mundo;
  • O mestre pessoano constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas por serem naturais;
  • Já o pensamento, para este poeta, falsifica o que os sentidos captam.

Desenvolvimento:
  • A "infinita variedade das sensações" provocadas pela inexcedível variedade da Natureza que percepciona é o que encanta o Mestre;
  • Alberto Caeiro considera que apenas "ver" e "ouvir" é compreender o mundo;
  • O poeta considera a "sensação" como a única realidade para "nós", recusando todo o pensamento metafísico;
  • Considera que as coisas são como são e, assim, pode atribuir-lhes significados ou sentimentos humanos.

Conclusão:
  • Caeiro só se interessa por aquilo que capta pelas sensações;
  • Apenas lhe importa ver e ouvir de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta;
  • É apenas o "puro sentir" que constitui a verdadeira vida para Alberto Caeiro;
  • Este heterónimo pessoano apresenta-se como o homem reconciliado com a natureza, que descreve e observa o mundo sem pensar nele.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da CM

Título: A poesia das sensações.


Introdução:
  • Enquadramento de Alberto Caeiro;
  • Perspectiva de Caeiro acerca das sensações.

Desenvolvimento:
  • O mundo de Caeiro é aquele que se percebe pelos sentidos;
  • Caeiro vê com os olhos mas não com a mente;
  • A partir de um certo grau as sensações passam de alegres a tristes;
  • Em Caeiro, a poesia das sensações é, também, uma poesia da natureza.

Conclusão:
  • Importância das sensações na poesia de Caeiro.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bruce Willis

Acordo Ortográfico III - Acentuação

3. Acentuação

          3.1. Desaparece o acento gráfico nos(as):

      Palavras graves com o ditongo tónico oi:
               - asteróide asteroide
               - jóia joia
               - heróico heroico
               - bóia boia
               - espermatozóide espermatozoide
               - jibóia jiboia

      Formas verbais terminadas em eem:
               - crêem creem
               - dêem deem
               - descrêemdescreem
               - lêemleem
               - relêemreleem
               - revêem → reveem
               - vêem → veem

      Os verbos arguir e redarguir:
               - «arguir»:
                    . argúisarguis
                    . argúiargui
                    . argúemarguem
               - «redarguir»:
                    . redargúisredarguis
                    . redargúiredargui
                    . redargúemredarguem

      As palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada:
               - pára (forma do verbo parar) → para
               - para (preposição)
               ~ pélo (forma do verbo pelar) → pelo
               ~ pêlo (nome) → pelo
               ~ pelo (contracção de «por» e «o»)
               - péla (forma do verbo pelar) → pela
               - péla (nome) → pela
               - pela (contracção de «por» e «a»)
               ~ pêra (nome) → pera
               ~ pera (preposição arcaica)


          3.2. Usa-se, facultativamente, o acento nos casos seguintes:

      Na forma do verbo «dar» no presente do conjuntivo: dêmos ou demos

      No nome feminino: fôrma ou forma

      Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo dos verbos da
         primeira conjugação (de tema em -a):
               - andámos ou andamos
               - amámos ou amamos
               - cantámos ou cantamos
               - jogámos ou jogamos

          NOTA: O acento circunflexo mantém-se nas formas verbais pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo «pôr»), para a distinguir da correspondente forma do presente do indicativo (pode), em em pôr, para estabelecer a diferença gráfica entre esta forma verbal e a preposição por.

Acordo Ortográfico II - Maiúsculas e minúsculas

2. Maiúsculas e minúsculas

          2.1. Passam a escrever-se com letra minúscula

     · Os meses do ano:
               - janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro,
                 novembro, dezembro

     · As estações do ano:
               - primavera, verão, outono, inverno

     · Os pontos cardeais e colaterais:
               - norte, sul, este, oeste
               - nordeste, noroeste, sudeste, sueste, sudoeste, és-nordeste, és-sudeste, és-sueste,
                  nor-noroeste, nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste, su-sueste,
                  su-sudoestes

     No entanto, no caso dos pontos cardeais, se as designações se referirem a uma região, ou quando se usam as correspondentes abreviaturas, escrevem-se com inicial maiúscula:
               - Tu és um homem do Norte, carago!
               - A Josefina casou com o Napoleão no Sul de França.

     · As designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece ou se prefere evitar:
               - fulano
               - sicrano
               - beltrano



          2.2. Usa-se facultativamente a minúscula ou maiúscula nos seguintes casos:

     · Disciplinas escolares, cursos e domínios do saber:
               - Língua Portuguesa ou língua portuguesa
               - Inglês ou inglês

     · Nomes de vias, lugares públicos, templos ou edifícios:
               - Convento de Almofala ou convento de Almofala
               - Avenida 25 de Abril ou avenida 25 de Abril
               - Rua Adelino Amaro da Costa ou rua Adelino Amaro da Costa
               - Mosteiro dos Jerónimos ou mosteiro dos Jerónimos

     · Formas de tratamento e dignidades:
               - Santo António ou santo António
               - Senhor Doutor ou senhor doutor
               - Exmo. Senhor ou exmo. senhor

     · Títulos de livros ou obras, excepto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafam com
        maiúscula inicial:
               - Memorial do Convento ou Memorial do Convento
               - O Retrato de Dorian Gray ou O retrato de Dorian Gray
               - O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro

Acordo Ortográfico I - Alfabeto

1. Alfabeto

          O Acordo Ortográfico (AO) introduz as letras k, w e y no alfabeto português. Deste modo, ele passa a ser constituído por 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

          Estas letras passam a usar-se nas seguintes circunstâncias:

     · Nos antropónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Darwindarwinismo
               - Kantkantiano

     · Nos topónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Kosovokosovar
               - Washingtonwashingtoniano

     · Nas siglas, símbolos e unidades de medida internacionais:
               - kg (quilograma)
               - km (quilómetro)
               - www (world wide web)
               - WC (Water Closet)

     · Nas palavras de origem estrangeira de uso corrente:
               - kart
               - yoga
               - windsurf
               - windsurfista

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Exame Nacional 2011 - Calendário

  • Código: 639 (Português, 12.º ano)

  • Data:
               » 1.ª fase: 20 de Junho, 14 horas;

               » 2.ª fase: 22 de Julho, 9 horas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SS

Texto expositivo-argumentativo

Título: "Alberto Caeiro, o Pastor Metáfora"


Introdução:
  • Alberto Caeiro apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos";
  • Caeiro é o poeta da Natureza, está de acordo com ela e vê a sua constante renovação;
  • Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos.
  • É um sensacionalista a quem só interessa o que capta pelas sensações.

Desenvolvimento:
  • Para Caeiro, "pensar" é estar doente dos olhos, assim elimina a dor de pensar que afecta Pessoa.
  • Dá especial importância ao acto de ver, passeando ao observar o mundo;
  • Só olhe interessa o que capta pelas sensações, uma vez que reduz o sentido das coisas à percepção da cor, da forma e da existência.

Conclusão:
  • Para Caeiro, fazer poesia é uma atitude involuntária e espontânea;
  • Vê o mundo sem necessidade de explicações, aproveitando cada sensação na sua originalidade e simplicidade;
  • Caeiro canta o viver sem dor, o envelhecer sem angústia, o morrer sem desespero...
  • Em suma, é um poeta que vive do sensacionalismo, negando mesmo a utilidade do pensamento.
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