Introdução:
- O simples "guardador de rebanhos" só se importa de ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta, com o mundo;
- O mestre pessoano constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas por serem naturais;
- Já o pensamento, para este poeta, falsifica o que os sentidos captam.
Desenvolvimento:
- A "infinita variedade das sensações" provocadas pela inexcedível variedade da Natureza que percepciona é o que encanta o Mestre;
- Alberto Caeiro considera que apenas "ver" e "ouvir" é compreender o mundo;
- O poeta considera a "sensação" como a única realidade para "nós", recusando todo o pensamento metafísico;
- Considera que as coisas são como são e, assim, pode atribuir-lhes significados ou sentimentos humanos.
Conclusão:
- Caeiro só se interessa por aquilo que capta pelas sensações;
- Apenas lhe importa ver e ouvir de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta;
- É apenas o "puro sentir" que constitui a verdadeira vida para Alberto Caeiro;
- Este heterónimo pessoano apresenta-se como o homem reconciliado com a natureza, que descreve e observa o mundo sem pensar nele.
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