Português: Efemérides
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terça-feira, 4 de setembro de 2018

"Manhãs de Setembro", Vanusa


    Sempre! Para sempre!

(1974)

O primeiro "parabéns"

     01:04: Happy birthday! You are not getting any younger, you know?

     Seguiram-se dois beijinhos na cabeça.

     Só tu, meu pequeno príncipe!

domingo, 14 de maio de 2017

13 de maio: milagres de Fátima?


  • O Papa vem a Fátima no centenário das aparições.
  • O Benfica chega ao tetra.
  • Portugal vence o Festival da Eurovisão.
  • Há um ano, em julho, Portugal foi campeão europeu de futebol.


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

50 anos de "Star Trek"



    A 8 de setembro de 1966, foi para o ar o primeiro episódio da série original Star Trek.

quinta-feira, 19 de março de 2015

'Pai Herói'

85...

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino

feito grão de milho.

                      Carlos Drummond de Andrade, in Lição de Coisas

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

"The Living Years", Mike & The Mechanics




          I wasn't there that morning
          When my Father passed away
          I didn't get to tell him
          All the things I had to say.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ao meu pai...

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

                                                       Carlos Drummond de Andrade
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