Português

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aula 8

. Correcção da ficha de trabalho sobre os actos de fala.

. Leitura e análise de um editorial.

. Origem do termo «publicidade».

. Trabalho de pares.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Editorial

1. Definição


     Através do editorial, à semelhança do que acontece com o comentário, a crítica e a crónica, são assumidas posições sobre os acontecimentos. Trata-se de um discurso de opinião, normalmente escrito por um indivíduo que adota um ponto de vista da globalidade da publicação. Se for assinado, o editorial é da responsabilidade do seu autor; se não for, a responsabilidade recai sobre toda a direção da publicação pelo seu conteúdo.

     Representando uma visão crítica sobre acontecimentos sociais, políticos e/ou económicos da atualidade, o editorial é um importante meio de intervenção na formação da opinião pública.

     As funções essenciais do eitorial são, dependendo dos casos, explicar os factos, apresentando os seus antecedentes e as suas relações, predizer o futuro e formular juízos de valor.


-----O editorial:
  • é um texto de dimensão variável;
  • geralmente situa-se nas primeiras páginas de um periódico;
  • exprime as ideias dos editores do jornal (daí chamar-se editorial) sobre um assunto actual em destaque, eventualmente polémico, com o objectivo de influenciar as atitudes e as opiniões dos leitores;
  • pode vir ou não assinado e ocupa um lugar destacado e fixo no jornal.
.
2. Estrutura
.
-----» Apresentação do tema - problema, facto ou ideia que se pretende discutir.
.
-----» Exposição das suas (do tema) implicações e consequências:
-----------> argumentos;
-----------> exemplos;
-----------> consequências.
.
-----» Conclusão - tomada de posição pessoal:
-----------> resumo da opinião dos editores;
-----------> proposta de solução(ões);
-----------> exigência de actuação dos responsáveis pelo problema.
.
3. Estratégias
.
-----. Identificar os factos.
-----. Analisar os factos ou problemáticas de interesse da opinião pública.
-----. Contextualizar (comparar com situações similares).
-----. Retirar conclusões.
-----. Formular juízos.
.
4. Características do discurso
.
-----. «técnica livre» de redacção;
-----. estrutura livre;
-----. linguagem concisa, directa, clara.
-----. reflecte a subjectividade do autor.
-----. discurso subjectivo.
-----. geralmente, o editorial não é escrito na 1.ª pessoa, pois representa a opinião colectiva dos responsáveis pela publicação do jornal;
       . deíticos temporais e espaciais que situam o acontecimento;
       . formas verbais no presente, pretérito perfeito e futuro do indicativo;
       . verbos auxiliares modais como querer, dever, ser preciso, etc.;
       . frases de tipo declarativo;
       . conectores e organizadores discursivos com valor argumentativo;
       . pronomes pessoais.

5. Tipos

  • Editorial polémico: tomando uma posição polémica relativamente a alguém ou a algo, apresenta ideias contrárias e procura convencer pela via da argumentação.
  • Editorial interpretativo: a partir de dados científicos, o editorialista apresenta em pormenor o tema, favorecendo a sua compreensão ou a formulação de um juízo, expondo, de seguida, as conclusões que considera as mais acertadas, para as quais orienta os leitores.
  • Editorial objetivo e analítico: próximo do anterior, expõe os dados e os factos de forma objetiva, procurando explicar mais do que sentenciar ou formular opinião sobre o tema avançado.

Questionário - Cap. I

-----Responda às seguintes perguntas sobre o capítulo I do Sermão de Santo António aos Peixes:

1. Indique o conceito predicável em que se funda o Sermão e explicite a sua função no discurso.

1.1. Estabeleça a correspondência entre os elementos linguísticos que constituem o conceito predicável e aquilo para que, metaforicamente, estes remetem.

1.2. Explicite o sentido da metáfora «Vós sois o sal da terra».

1.3. Por que razão os pregadores são o sal da terra?

2. O sal está a cumprir a sua função? Justifique a sua resposta.
*****************************************************
3. Refira os dois elementos responsáveis pela corrupção da terra.
-
3.1. Explicite a responsabilidade de uns e de outros.
-
4. Mostre que as razões da corrupção são apresentadas através de silogismos, analogias e simetrias.
-
5. No segundo parágrafo, são apresentadas propostas para solucionar o problema. Explicite-as.
-
6. Atente no terceiro parágrafo. Não encontrando resposta/solução no Evangelho para a perghunta «E à terra que se não deixa salgar, que se lhe há-de fazer?», Vieira vai procurá-la a um episódio da vida de Santo António.
-
6.1. Resuma esse episódio e indique os traços caracterizadores do seu protagonista.
-
6.2. Qual é, então, a solução para a «terra que se não deixa salgar»?
-
6.3. Explique, de forma aprofundada, a identificação entre o Padre Vieira e Santo António.
-
7. Justifique a invocação que o orador faz, n a parte final deste capítulo, à Virgem Maria.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Aula 7

. Leitura de um editorial.

. Análise do editorial de «Miragem em miragem»:
.
-----1. O editorial pode dividir-se em três partes. Assim, do início do texto até "Agora era a America's Cup" deparamos com a tese; entre "Era muito bom que a Taça América tivesse vindo para Lisboa..." e "E a realização da America's Cup em Lisboa vinha ao encontro disso." desenvolve-se a antítese, isto é, a aparente aceitação dos argumentos contrários; por fim, de "Mas, para lá deste benefício, a Taça América arrisca-se a ser mais uma enorme ilusão." até ao final do editorial existe a síntese.
.
-----2. A tese do editorial sugere que, em Portugal, não há capacidade empreendedora local e, para compensar essa falha, ciclicamente, o país acredita que conjunturas exteriores o podem salvar da crise.
.
-----3. Os argumentos que sustentam a tese são os seguintes: o país funcionou, desde sempre, esperando soluções exteriores; durante séculos, essa solução era o império; quando este findou, virou-se para as remessas dos emigrantes; depois, sucessivamente, para os fundos europeus, a Expo 98 e o Euro 2004; agora, era a Taça América a grande redentora.
.
-----4. A contra-argumentação estriba-se em três ideias: a Taça América poderia ser mais um adiamento da resolução dos problemas nacionais; a riqueza de um país tem de resultar do seu esforço; por último, Portugal tem de criar riqueza e deixar de esperar pela solução proveniente do exterior (solução).

. O editorial.

. Ficha de trabalho sobre os actos de fala.

sábado, 3 de outubro de 2009

Aula 6

. Leitura de uma crónica jornalística.

. Resolução de uma ficha de trabalho/análise da crónica.

. Correcção da actividade.

. A interacção discursiva (revisão).

. Resolução de uma ficha de aplicação dos conteúdos leccionados.

. Trabalho de casa: leitura do cap. I do Sermão de Santo António aos Peixes.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aula 5

. Correcção da segunda parte da ficha de análise da crónica através de «power point». . Revisão dos conteúdos referentes à interacção discursiva.

sábado, 26 de setembro de 2009

Aula 4

. Correcção da ficha de trabalho da aula anterior. . Leitura de uma crónica jornalística. . Resolução de um questionário de escolha múltipla. . Breve alusão ao Sermão de Santo António aos Peixes.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aula 3

. Visionamento e análise de um «cartoon»: .
-----1. A palavra "viragem" assume, no «cartoon», dois sentidos, sendo que o repórter a usa num sentido figurado, enquanto o surfista a interpreta na sua acepção denotativa.
-----No título do «cartoon», o adjectivo "pós-modrno" faz parte do aposto "o repórter pós-moderno", função sintáctica que se separa do nome a que se refere por meio de um sinal de pontuação: vírgula, parêntesis ou travessão.
.
-----2. A inadequação - do vestuário, da pose (atente-se na rigidez da atitude, no pormenor dos dedos espetados da mão que escreve...), do entrevistado escolhido e do lugar, nomeadamente para a pergunta colocada... - é o traço mais saliente deste repórter, que demonstra uma clara inconsciência da sua função, desde logo pela insensibilidade à realidade que o cerca, de que lhe compete, como repórter, dar testemunho.
.
-----3. O adjectivo composto "pós-moderno" - que, em termos denotativos, designa uma corrente estética, cultural - é aqui usado com valor satírico. Acaba por servir para etiquetar, ridicularizando-o, um estilo que sobrevaloriza aspectos secundários, tratando o essencial com superficialidade, com futilidade. No desenho, faz-se a caricatura de reportagens demasiado preocupadas com a forma da peça jornalística, mas em que se aborda qualquer assunto com idêntica ligeireza.
. Denotação / conotação; monossemia / polissemia.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Aula 1

. Indicações sobre o material necessário para a disciplina: manual, caderno diário, blogue... . Marcação das datas dos testes de avaliação. . Referência ao exame nacional de 12.º ano: estrutura habitual, tipologia de questões... . Resenha do programa. . Ficha de trabalho. . Correcção da ficha.

Sermão de Santo António aos Peixes

. Texto integral. . Questionário - Cap. I. .

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Programa

. Sequência 1

-----. Leitura:
----------* Textos informativos diversos;
----------* Textos dos domínios transaccional e educativo (comunicado e reclamação).

-----. Compreensão oral: Documentários de índole científica.

-----. Expressão oral:
----------* Reclamação;
----------* Comunicado.

-----. Expressão escrita: reclamação / protesto.

-----. Funcionamento da língua:
----------* Texto (continuidade, progressão, coesão, coerência);
----------* Tipologia textual (protótipos textuais);
----------* Estruturas lexicais;
----------* Neologia.



. Sequência 2

-----. Leitura:
----------* Discurso político;
----------* Sermão de Santo António aos Peixes.

-----. Compreensão oral:
----------* Documentários;
----------* Extractos do Sermão em CD;
----------* Filme.

-----. Expressão oral: Exposição.

-----. Expressão escrita:
----------* Textos expositivo-argumentativos;
----------* Textos de apreciação crítica.

-----. Funcionamento da língua:
----------* Processos fonológicos;
----------* Interacção disursiva (força ilocutória);
----------* Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência);
----------* Protótipos textuais;
----------* Processos interpreativos inferenciais (figuras);
----------* Tempo e aspecto;
----------* Modalidade.



. Sequência 3

-----. Leitura: Frei Luís de Sousa.

-----. Compreensão oral:
----------* Filme;
----------* Documentários.

-----. Expressão oral: Dramatização.

-----. Expressão escrita:
----------* Textos rgumentativos;
----------* Textos expositivo-argumentativos;
----------* Resumo.

. Funcionamento da lingua:
----------* Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência);
----------* Tipologia textual (protótipos textuais);
----------* Tempo e aspecto; modalidade;
----------* Ordem de palavras; função sintáctica;
----------* Figuras de sintaxe.



. Sequência 4

-----. Leitura:
----------* Caricaturas;
----------* Desenhos humorísticos;
----------* Romance de Eça de Queirós.

-----. Compreensão oral:
----------* Documentários;
----------* Excertos de filmes ou séries;
----------* Programas humorísticos.

-----. Expressão oral: Debate.

-----. Expressão escrita: Síntese.

-----. Funcionamento da língua:
----------* Texto (continuidade; progressão; coesão; coerência);
----------* Tipologia textual (protótipos textuais);
----------* Processos interpretativos inferenciais;
----------* Tempo e aspecto; modalidade.



. Sequência 5

-----. Leitura:
----------* Textos dos «media»:
---------------> Editorial;
---------------> Artigos de apreciação critica;
---------------> Imagens e textos publicitários
----------* Cesário Verde.

-----. Compreensão oral: Produções áudio e audiovisuais diversas.

-----. Expressão oral: Textos publicitários.

-----. Expressão escrita:
----------* Artigos de apreciação critica;
----------* Textos publicitários.

-----. Funcionamento da língua:
----------* Texto(continuidade; progressão; coesão; coerência);
----------* Tipologia textual (protótipos textuais);
----------* Paratextos;
----------* Expressões nominais.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A minha palavra favorita

-----Nunca tinha pensado em qual seria a minha palavra favorita; já pensei qual é a minha comida preferida, a minha cor preferida, a minha música preferida..., mas nunca na minha palavra preferida.
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