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quarta-feira, 25 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
terça-feira, 6 de junho de 2017
A gente vê-se por aí
António Bernardino, "Cantiga para os que partem"
Mais um ciclo se completa. Os que partem deixam sempre saudades, sobretudo após um longo percurso de 6 anos. Outros chegarão e um dia partirão também.
domingo, 19 de março de 2017
Um hino aos teus 87 anos
"Hymn to her", The Pretenders
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
"A Thousand Years", Christina Perri
32
domingo, 6 de dezembro de 2015
Seriam 88
Continuo a sentir tanto a tua falta!
sábado, 3 de outubro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
El final del verano
Duo Dinamico
Da mítica série Verano Azul
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
"Manhãs de setembro", Vanusa
O mês de setembro sempre foi o mais belo do ano... Só poderia ser o meu mês.
quinta-feira, 19 de março de 2015
85...
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se
embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e
passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, in Lição de Coisas
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Um instante...
Um instante de hesitação.. Um carregar numa tecla... Um digitar um nome estúpido qualquer... Um olhar que recai sobre aquele nome... Uma hesitação... Uma frase que se escreve... Uma resposta que surge... Um encanto súbito e inexplicável... Um caminho difícil e acidentado... Um encontro que os marcará para sempre... No final, apenas um homem e uma mulher...
quarta-feira, 19 de março de 2014
Dia do Pai
És o melhor pai do mundo!
domingo, 26 de janeiro de 2014
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Poesia universitária (II)
Quando tiver a "licentia docendi"
Não ligarei à plebe.
in modesti vocabularia
Temos um colega tão gabão
que julga que é um pavão
sendo uma simples galinha
ainda por cima depenadinha.
Mas ele assim é feliz
e porquê fazê-lo infeliz?
Também chamamos ao Branco nabo
e ele julga que lhe estamos a dizer bravo.
Assim é o aper da Cornualha
que se julga um diamante
e aos outros escumalha.
Mas é bom rapaz
e muito mais o será
quando nos deixar em paz.
Bajus
Não ligarei à plebe.
in modesti vocabularia
Temos um colega tão gabão
que julga que é um pavão
sendo uma simples galinha
ainda por cima depenadinha.
Mas ele assim é feliz
e porquê fazê-lo infeliz?
Também chamamos ao Branco nabo
e ele julga que lhe estamos a dizer bravo.
Assim é o aper da Cornualha
que se julga um diamante
e aos outros escumalha.
Mas é bom rapaz
e muito mais o será
quando nos deixar em paz.
Bajus
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Poesia universitária (I)
A um certo colega de ano:
Por uma loura do quinto ano
fiquei louco do tutano
e quando com ela passeio na rua
sinto-me mais alto que uma grua.
E todo ufano
pago-lhe um lanche no Bocage
e não ligo aos colegas do ano
e se lhes ligo logo lhes dou um ultraje.
Porque eu sou um tipo digno
e com uma classe sem igual
e por isso não ligo ao parvalhão indigno
Que me estraga o engate
e me envergonha
e por isso me perdoem sempre que eu os maltrate.
Bajus
Por uma loura do quinto ano
fiquei louco do tutano
e quando com ela passeio na rua
sinto-me mais alto que uma grua.
E todo ufano
pago-lhe um lanche no Bocage
e não ligo aos colegas do ano
e se lhes ligo logo lhes dou um ultraje.
Porque eu sou um tipo digno
e com uma classe sem igual
e por isso não ligo ao parvalhão indigno
Que me estraga o engate
e me envergonha
e por isso me perdoem sempre que eu os maltrate.
Bajus
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Ao meu pai...
A UM AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
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