Português

sábado, 16 de novembro de 2013

Relações de oposição: antónimos

. Antonímia (de «anti-» = em oposição a + «-onímia» = nomes): designa a relação de oposição que se estabelece entre duas ou mais palavras com significados opostos.
alto / baixo
gordo / magro
rápido / lento
eficaz / ineficaz
homem / mulher
                Apesar de os antónimos serem palavras de sentido oposto, possuem, todavia, alguns traços semânticos que as aproximam. Por exemplo, «homem» e «mulher» designam dois géneros, no entanto têm em comum o traço semântico «ser humano».

                A relação de antonímia, por outro lado, pode ser de três tipos:

a. Antonímia contrária / graduável: entre duas ou mais palavras de significado contrário existem um ou mais conceitos intermédios, significando que a relação de oposição é graduável.
Exemplos:
quente / frio – quente / morno / frio
cheio / vazio – cheio / meio / vazio

b. Antonímia contraditória: os significados das palavras excluem-se mutuamente.
Exemplos:
homem / mulher
macho / fêmea
solteiro / casado
presente / ausente
vivo / morto

c. Antonímia conversa: as palavras antónimas podem ser substituídas na frase desde que haja uma inversão da ordem sintática dos elementos, isto é, a relação de oposição obriga que, havendo inversão dos termos na frase, se utilize outra palavra para manter o mesmo sentido.
Exemplos:
Eu dei um presente ao João.
O João recebeu um presente meu.

O Miguel é filho da Maria.
A Maria é mãe do Miguel.
               Este tipo de antonímia ocorre predominantemente nos domínios das relações de parentesco (pai / filho), das relações sociais (credor / devedor; médico / paciente) e das relações temporais e espaciais (antes / depois; em cima / em baixo).

Relações de semelhança entre palavras: sinónimos

. Sinonímia (de «sin-» = juntamente, com + «onímia» = nomes): designa a relação semântica de equivalência de significado entre duas ou mais palavras (sinónimos: palavras que possuem significado idêntico) que podem ser usadas num mesmo contexto, sem que haja alteração do significado do enunciado em que ocorrem.
Exemplos:
. carro – automóvel
. casa – habitação
. dentista ‑ estomatologista

                A sinonímia pode ser total ou parcial.

a. Sinonímia total: as palavras possuem o mesmo significado e são substituíveis umas pelas outras em todos os contextos. Este tipo de sinonímia é muito rara, havendo mesmo autores (Galisson & Coste, por exemplo) que defendem que não existem sinónimos perfeitos numa língua.
Exemplos:
. encarnado – vermelho
. escrever – redigir

b. Sinonímia parcial: as palavras possuem o mesmo significado em muitos contextos, mas não em todos, pelo que são substituíveis umas pelas outras apenas nalguns contextos.
Exemplos:
. estagiária – aprendiz
. casa – domicílio
. morrer – falecer
. principiante – debutante
                Note-se, por exemplo, que são admissíveis frases do género «A Joaquina morreu / «A planta morreu / «A Joaquina faleceu, mas já não é a afirmação «A minha roseira faleceu.
                Por outro lado, de acordo com Zacarias Nascimento et alii (Domínios, pág. 239), há um conjunto de aspetos a ter em conta no uso de sinónimos.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Relações gráficas e fonéticas entre palavras

1. Homonímia (do grego «homo» = igual, o mesmo + «onímia» = palavras, nomes): relação entre palavras (homónimas) que possuem a mesma grafia e pronúncia, mas significados diferentes.
                Trata-se de palavras que podem ter origens (etimologia) diferentes, mas que evoluíram e convergiram no mesmo significante.
Eu canto mal. (forma do verbo «cantar»)
O canto da sala está sujo. (nome: esquina, ângulo)

Eu rio do Cristiano Ronaldo. (forma do verbo «rir»)
O rio secou durante o verão. (nome: curso de água)

2. Homofonia (do grego «homo» = igual, o mesmo + «fonia» = sons): relação entre palavras (homófonas) que possuem a mesma pronúncia, mas grafia e significado diferentes.
Tenho uma nota de cem euros. (quantificador numeral)
Estou sem palavras. (preposição)

3. Homografia (do grego «homo» = igual, o mesmo + «grafia» = escrita): relação entre palavras (homógrafas) que possuem a mesma grafia, mas pronúncia e significado diferentes.
A Cláudia é uma mulher sábia. (adjetivo)
Eu sabia que íamos vencer a Suécia. (forma do verbo «saber»)

4. Paronímia (do grego «par(a)» = semelhante + «onimia» = nomes): relação entre palavras (parónimas) que possuem significados diferentes, mas pronúncia e grafia aproximadas.
O docente (professor) informou o discente (aluno) da sua avaliação.
A vaca mugiu. (som emitido por um bovino) / ‑ Ele mungiu a vaca. (ordenhou a vaca)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prova de ingresso na carreira docente


Processos fonológicos

1. Identifique os processos fonológicos que ocorreram na evolução das palavras apresentadas.
a. largatixa > lagartixa ________________________________________________
b. spelunca > espelunca ________________________________________________
c. ante > antes ________________________________________________________
d. dolore > dolor > door > dor ____________________________________________
e. lanam > lana > lãa > lã ________________________________________________
f. parteleira > prateleira ________________________________________________
g. seniorem > seniore > senhor ___________________________________________
h. octo > oito __________________________________________________________
i. vita > vida ___________________________________________________________
j. fine > fim ____________________________________________________________
k. matrem > matre > madre ______________________________________________
l. pluvia > chuva ________________________________________________________
m. persicu > pêssego _____________________________________________________
n. oculum > oclu > olho ___________________________________________________
o. legere > leger > leer > ler ______________________________________________
p. semper > sempre ______________________________________________________
q. mordet > morde _______________________________________________________
r. leones > leoes > leões __________________________________________________
s. legalem > legale > leal _________________________________________________
t. auriculum > aurícula > oricla > orelha ____________________________________
u. monótono > monotonia _________________________________________________
v. legenda > leenda > lenda _______________________________________________
x. regem > rege > ree > rei _______________________________________________
z. reginam > regina > rainha _____________________________________________
a’. directum > directu > direito ___________________________________________
b’. scalatam > scalata > escalada __________________________________________
c’. catenam > cadea > cadeia ______________________________________________
d’. apotecam > bodega ___________________________________________________
e’. maculam > mágoa ____________________________________________________
f’. maritu > marido _____________________________________________________
g’. persona > pessoa _____________________________________________________
h’. nudu > nuu > nu _____________________________________________________

* * * * * * * * * * * * * * *
Correção

a. largatixa > lagartixa: metátese
b. spelunca > espelunca: prótese
c. ante > antes: paragoge
d. dolore > dolor > door > dor: apócope ‑ síncope ‑ crase
e. lanam > lana > lãa > lã: apócope ‑ nasalização ‑ crase
f. parteleira > prateleira: metátese
g. seniorem > seniore > senhor: apócope ‑ palatalização
h. octo > oito: vocalização
i. vita > vida: sonorização
j. fine > fim: apócope
k. matrem > matre > madre: apócope ‑ sonorização
l. pluvia > chuva: palatalização
m. persicu > pêssego: assimilação ‑ sonorização
n. oculum > oclu > olho: apócope ‑ síncope ‑ palatalização
o. legere > leger > leer > ler: apócope ‑ síncope ‑ crase
p. semper > sempre: metátese
q. mordet > morde: apócope
r. leones > leoes > leões: síncope ‑ nasalização
s. legalem > legale > leal: apócope ‑ síncope
t. auriculum > aurícula > oricla > orelha: apócope ‑ síncope ‑ palatalização
u. monótono > monotonia: redução vocálica
v. legenda > leenda > lenda: síncope ‑ crase
x. regem > rege > ree > rei: apócope ‑ síncope ‑ ditongação
z. reginam > regina > rainha: apócope ‑ síncope ‑ palatalização
a’. directum > directu > direito: apócope ‑ vocalização
b’. scalatam > scalata > escalada: apócope ‑ prótese ‑ sonorização
c’. catenam > cadea > cadeia: apócope ‑ sonorização ‑ síncope ‑ ditongação
d’. apotecam > bodega: apócope ‑ aférese ‑ sonorização
e’. maculam > mágoa: apócope ‑ síncope ‑ sonorização
f’. maritu > marido: sonorização
g’. persona > pessoa: síncope do /n/ - assimilação regressiva do /r/
h’. nudu > nuu > nu: síncope ‑ crase

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Alteração do programa de Português do Ensino Secundário

     O Ministério da Educação e Ciência apresentou uma proposta de alteração do programa de Português do Ensino Secundário.
     A proposta, em conjunto com a definição das metas curriculares para este mesmo grau de ensino, estará em consulta pública até ao dia 2 de dezembro e pode ser consultada aqui. »»»

     Do exercício produzido, destaque para pérolas como esta: são propostas 8 cantigas trovadorescas para estudo em 7 aulas. Sempre a aviar, portanto...

     Outra. a poesia dos heterónimos pessoanos será estudada em 8 aulas... No caso da Mensagem, propõe-se o estudo de 8 poemas em 6 aulas...

     ...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vírgula ,

                A vírgula usa-se para separar:

1. Elementos coordenados numa enumeração que desempenham a mesma função sintática, quando não são ligados por «e», «ou» ou «nem»:
a) Sujeito:
» A Maria, o João, o Ernesto e a Miquelina foram à feira.
b) Complemento direto:
» O professor trouxe castanhas, um assador, uma tenaz, uma caixa de fósforos e um fogareiro.
c) Predicativo do sujeito:
» O meu pai foi o meu herói, o meu guia, o meu farol, a minha referência.

2. Para separar, na mesma frase, mais de dois elementos de uma enumeração, antes das conjunções «e», «ou» ou «nem» quando estas aparecem repetidas numa enumeração:
» Nem tu, nem eu, nem a Maria, nem o João iremos à visita de estudo.
» E sois feios, e porcos, e mal-educados, e sujos…
     Por vezes, a vírgula surge em frases contendo apenas dois elementos coordenados pela conjunção «nem» quando se pretende realçar um dos elementos:
» Ninguém é feliz sozinho, nem mesmo na eternidade. (Miguel Torga, Bichos)

3. Para separar orações coordenadas assindéticas (isto é, sem conjunção expressa):
» Levantou-se, arrastou a perna pela sala, debruçou-se sobre o parapeito, forçou os braços e saltou para o vazio.

4. Para separar orações coordenadas sindéticas, exceto quando ligadas pelas conjunções «e» ou «ou»:
» O Antunes estudou imenso, mas o seu esforço não foi premiado.
            Estas conjunções (adversativas, conclusivas e explicativas) e os advérbios e as locuções adverbiais com valor conetivo:
i) São precedidos de vírgula no início de uma oração:
» Brinque, porém não abuse.
» Estudou, portanto foi recompensado.
ii) São seguidos de vírgula quando surgem no início da frase ou após um ponto e vírgula:
» O João chegou; contudo, ninguém o foi esperar ao aeroporto.
» Contudo, tu não estavas à minha espera.
iii) Colocam-se entre vírgulas quando inseridos depois de um termo da frase a que pertencem:
» O João chegou, contudo, ninguém o foi esperar ao aeroporto.
Note-se, porém, que a conjunção «mas» pode não ser antecedida de vírgula se o emissor não quiser quebrar a sequência da frase.

5. Para separar orações coordenadas sindéticas, ligadas pela conjunção coordenativa copulativa «e»:

5.1. Quando os sujeitos destas orações são diferentes:
» Ouve-se um trovão ao longe, e um cão desata a ladrar. (Mário Cláudio, Camilo Broca)

5.2. Quando as orações coordenadas por «e» se repetem:
» E quero que estudem, e trabalhem, e se apliquem, e se esforcem…

5.3. Quando as orações coordenadas por «e» tem um valor de contraste, consequência, surpresa:
» Adorei o teu texto, e por isso te elogio.

6. Para separar orações coordenadas pela repetição das conjunções «ou» ou «nem»:
» O João não foi à viagem, ou porque não tinha dinheiro, ou porque os pais não deixaram, ou porque adormeceu e não acordou a tempo.

7. Para separar orações subordinadas adverbiais, sobretudo quando colocadas antes ou intercaladas na subordinante:
» O Manuel faltou à aula de Português, porque não ouviu o despertador.
» Quando tu chegaste, eu já tinha adormecido.
» A Joana, mal chega a casa, faz os trabalhos de casa.
» Silenciados os alunos, a aula começou.

8. Para separar uma oração intercalada:
» Estudaste, dizes tu, toda a noite.
» O cancro, disse o médico, entrou em remissão.

9. Para separar a oração subordinada adjetiva relativa explicativa:
» Teresa Guilherme, que se julga uma grande apresentadora, soa a velha de soalheiro.

10. Para isolar o vocativo, quer ele surja no início, no meio ou no final da frase:
» Maria, leva o livro à D. Lídia.
» Alunas como tu, Maria, são raras.
» Leva o livro à D. Lídia, Maria.

11. Para separar o modificador do grupo verbal ou da frase, quando surgem no início ou no meio da frase:
» Naquele sábado, cometi um erro terrível.
» Hoje, poucos valorizam a escola.
» Irei, no próximo domingo, homenagear o meu pai.

12. Para separar o modificador apositivo do nome:
» D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, era um doce de pessoa.

13. Para separar o nome do lugar na datação de um texto:
» S. Domingos do Norte, 26 de outubro de 2013.

14. Para assinalar a elisão (omissão) de uma palavra ou expressão:
» O meu pai era alto; o teu, baixo.

15. Para separar, ou isolar, os conetores discursivos:
» O teu texto, em suma, é muito fraquinho.
             Alguns dos conetores que se isolam através de vírgula são os seguintes:
a. aditivos ou sumativos: igualmente, além disso, ainda por cima, do mesmo modo…;
b. de síntese: em suma, em resumo, em síntese, em poucas palavras…;
c. contrastivos ou contra-argumentativos: porém, todavia, contudo, em todo o caso, de qualquer modo, não obstante, sem embargo…;
d. conclusivos e explicativos: por isso, por fim, logo, portanto, por consequência, isto é, ou seja…

16. Para separar uma interjeição:
» Oh, que grande emoção!

17. Para separar os advérbios «sim» e «não», quando ocorrem com elementos enfáticos, ou, quando se encontram no início de uma frase e retomam a anterior:
» Comprei o livro, sim, que eu gosto de ler.
» Ah, sim, foi essa chave que perdi.

18. Para separar um constituinte anteposto ou topicalizado:
» Ser ou não ser, eis a questão.
» Desse calibre, já não há mais homens.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

                Não se usa a vírgula nos seguintes casos:

a. Entre o sujeito e o verbo / predicado.

b. Entre o verbo e o complemento direto.

c. Entre o verbo e o complemento indireto.

d. Entre o verbo e o predicativo do sujeito.

e. Entre o complemento direto e o predicativo do complemento direto.



Bibliografia:
- Dicionário Terminológico;
- Gramática da Língua Portuguesa;
- Gramática Prática de Português;
- Domínios.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ponto de interrogação ?

                O ponto de interrogação usa-se:

1. No final de uma frase interrogativa direta:
Que horas são?

2. Para exprimir dúvida, acompanhado de reticências:
Como se escreve “pafúncio”?... Com “c” ou “s”?...

3. Para exprimir surpresa, acompanhado do ponto de exclamação:
Que linguagem é essa, meu menino?
Quando estes dois sinais de pontuação surgem combinados, usa-se primeiro o que assinala a entoação predominante: se for interrogativa, faz-se uso do ponto de interrogação antes do de exclamação; se for exclamativa, procede-se de modo inverso.

4. Quando a interrogação coincide com o final do enunciado, a frase seguinte inicia-se por maiúscula:
-» ‑ Que horas são?
‑ São 16 e 20…

5. No entanto, quando a interrogação surge no interior do enunciado, o uso da maiúscula na frase seguinte não é obrigatório:
Em primeiro lugar porque estão sempre vermelhos quando tenho pressa e verdes quando não tenho nenhuma, sem falar do amarelo que provoca em mim uma indecisão horrível: travo ou acelero? travo ou acelero? travo ou acelero? acelero, depois travo… (António Lobo Antunes, Livro de Crónicas)

Ponto e vírgula ;

                O ponto e vírgula marca uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto final.

                Este sinal de pontuação usa-se para:

1. Separar elementos de uma enumeração:
Decorridos alguns dias, D. Rita disse ao marido que tinha medo de ser devorada das ratazanas; que aquela casa era um covil de feras; que os tetos estavam a desabar; que as paredes não resistiriam ao inverno…” (Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição)

2. Separar diversos itens de textos enumerativos (leis, regulamentos, etc.) e / ou uma sequência de alíneas:
1. Classe do pronome:
1.1. Pronome pessoal;
1.2. Pronome possessivo;
1.3. Pronome demonstrativo;
1.4. Pronome interrogativo.
‑ O aluno tem os seguintes deveres:
a) Ser assíduo;
b) Ser pontual;
c) Transportar consigo o material pedagógico indispensável;
d) Respeitar os demais elementos da comunidade escolar;
e) Zelar pelo bom estado e conservação do material escolar.

3. Separar orações que já se encontram subdivididas por vírgula dentro do mesmo período:
À direita do palco, Quim Barreiros conversa com Ágata; ao centro, Rui Veloso sorri para a foto de António Variações; ao fundo, Lena d’Água cumprimenta Tony Carreira e os filhos…

4. Separar frases ligadas por advérbios conetivos ou locuções adverbiais conetivas dentro do mesmo período:
Sentei-me à secretária; primeiramente abri o computador; de seguida, vi o correio; finalmente completei o relatório. (Zacarias Nascimento, Domínios).
Paulo Fonseca era teimoso, negava a cuspidela de Josué; todavia, acabou por render-se perante as imagens televisivas…

Dois pontos :

                Os dois pontos assinalam uma suspensão na entoação de uma frase inacabada
                Este sinal de pontuação usa-se para:

1. Introduzir a fala de uma personagem / o discurso direto:
» E o pequeno, mais dormente, lá ia murmurando:
‑ Três. Mundo. Diabo e Carne. (Eça de Queirós, Os Maias)

2. Introduzir uma enumeração:
A minha sogra foi à feira e comprou uma tonelada de produtos: arroz, açúcar, batatas, feijões, cebolas, melancias, castanhas…

3. Introduzir uma citação:
Fernando Pessoa escreveu o seguinte verso: “O poeta é um fingidor.”.

4. Introduzir uma explicação:
Eu não estava a perceber, mas o professor explicou-me: o verso significa que o poeta é um criador, um transformador da realidade através da palavra.

5. Introduzir uma explicação apresentada por termos, abreviados ou não:
Nota:
Exemplo:
Ex.:

6. Introduzir o conteúdo da mensagem, a seguir ao vocativo com que o emissor do texto (carta, por exemplo) se dirige ao seu destinatário:
Caro professor:
Peço-lhe, antecipadamente, desculpa pelo atraso da resposta…

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ponto (final) .

                O ponto usa-se para:

1.º) Assinalar o final de uma frase declarativa:
Amei loucamente a Cláudia, mas esse amor chegou ao fim numa tarde de sábado.

2.º) Assinalar o final de uma frase imperativa:
Dá-me esse livro.

3.º) Assinalar uma abreviatura:
Ex.ª
Exa.
Sr.
Sr.ª
Dr.
Dr.ª
                Neste caso, o ponto pode vir seguido de outro sinal de pontuação, se a frase / o texto assim o exigir:
Sr., posso servir o jantar? (neste caso, o ponto da abreviatura vem seguido de vírgula que delimita o vocativo).

4.º) Identificar os capítulos e subcapítulos de um texto, à direita de um número árabe:
1.
               1.1.

5.º) Assinalar o final de um parágrafo, quando se finaliza uma ideia e se passa para outra.

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