segunda-feira, 14 de março de 2022
Análise da cena 7 da Farsa de Inês Pereira
Análise da cena da Alcoviteira da Farsa de Inês Pereira
sexta-feira, 11 de março de 2022
terça-feira, 8 de março de 2022
Dia Internacional da Mulher na Ucrânia
sexta-feira, 4 de março de 2022
terça-feira, 1 de março de 2022
Análise da cena 1 da Farsa de Inês Pereira
● Cantiga entoada por Inês
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
Análise da cena 2 da Farsa de Inês Pereira
Análise da cena 1 da Farsa de Inês Pereira
- “assim hei d’estar encerrada nesta casa
/ como panela sem asa / que está sempre num lugar” (vv. 12-15): a
comparação estabelece-se entre a casa, considerada uma prisão, e uma panela sem
asa, ou seja, a um objeto a que falta um elemento, a asa, para ter utilidade.
Deste modo, Inês mostra que não está satisfeita com a vida que leva,
considerando-a inútil.
- questiona a inutilidade da sua vida: “Coitada,
assi hei de estar / encerrada nesta casa / como panela sem asa, / que sempre
está num lugar?” (vv. 10-13);
- lamenta-se por considerar a sua vida um
desperdício: “E assi hão de ser logrados, / dous dias amargurados, / que eu
possa durar viva?” (vv. 14-16);
- questiona-se sobre a sua condição: “Hii! E
que pecado é o meu, / ou que dor de coração?” (vv. 26-27);
domingo, 27 de fevereiro de 2022
"A Whiter Shade of Pale", Procol Harum
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Texto dramático: finalidade, características e estrutura
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Análise do poema "Nihil Sibi", de Miguel Torga
O título do poema é constituído por uma expressão latina que significa «nada para si», ou seja, indicia que o poeta é alguém cuja obra e produção se destina ao «outro».
Este texto, constituído por uma
singela quadra, abre com uma metáfora: “O Poeta é uma fonte:”, isto é, o
poeta é uma fonte de poesia, faz nascer poesia. Por outro lado, o seu canto é
um ato de abnegação e de altruísmo, como indicia o segundo verso: “Nada reserva
para a sua sede;”. O seu papel é «dar-se», fazer nascer poesia e originar,
de forma espontânea, o canto. Já o último verso apresenta-nos o poeta como
alguém que está sempre vigilante (“E não dorme”), que tem uma postura
interventiva e atenta ao que o rodeia e é infatigável (“nem para”). A sua
atividade – a criação poética – é permanente e imutável.