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sábado, 26 de agosto de 2023

Marie Curie e a radioatividade


Caderno de notas de Marie Curie

    Marie Curie faleceu de anemia plástica em 1934, contava ela 66 primaveras, após anos de exposição à radiação, uma exigência do seu trabalho.
    Alguns dos seus cadernos de apontamentos são tão radioativos (e continuarão a sê-lo por mais 1 500 anos) que tiveram de ser encerrados em caixas de chumbo, por lá permanecem e permanecerão.
 

Séries de animação do meu tempo: "Garfield"


    "Garfield" é uma série de animação baseada nas tiras de banda desenhada da autoria de Jim Davis e que tem como protagonista um gato de pelo laranja, preguiçoso e guloso, cujo dono é Jon Arbuckle, um cartunista desajeitado e com pouca sorte com as mulheres, que possui também Odie, um cão estúpido que gosta de lamber tudo e todos.

Decreto-Lei n.º 74/2023

O ano ainda não começou e já faltam professores


 

    Isto está lindo: o ano ainda nem começou e já faltam professores.

    De que valeu ontem ao bestial ministro, como o designa Paulo Guinote, sair-se com mais umas tretas e pseudo-verdades, quando a realidade hoje lhe bateu nas fuças com toda a crueza?

    Como escreve muitíssimo bem a Beatriz, não há problema, pois o bestial ministro não se cansa de vomitar leis e leizinhas e «o cozinheiro da esquina pode ir ensinar Biologia e o que conta carros a passar vai ensinar Matemática».

Exemplo de texto de opinião sobre o uso de telemóveis nas aulas


    A tecnologia faz parte do quotidiano da esmagadora maioria das pessoas. Um dos objetos mais usados neste contexto é o telemóvel.

    Elabora um texto de opinião, constituído por 200 a 300 palavras, no qual defendas o teu ponto de vista sobre o seguinte tema: O telemóvel tem lugar no ensino atual?
 
    O teu texto deve incluir:
. a apresentação do teu ponto de vista;
. a apresentação, no mínimo, de dois argumentos e de exemplos que justifiquem o teu ponto de vista;
. uma conclusão.

 

Planificação

- Introdução:

. Apresentação do tema – Ideias gerais sobre a presença e a importância da tecnologia na sociedade.

. Posição a defender: os telemóveis devem ser usados no ensino.

- Desenvolvimento:

1.º argumento: o telemóvel permite obter informação de forma imediata, consultar documentos didáticos, acessar a aplicações que possibilitam mais interatividade…

2.º argumento: o uso do telemóvel no ensino pode contribuir para uma maior responsabilização dos alunos.

3.º argumento – contra-argumento: o telemóvel pode constituir um fator de distração, prejudicando a aprendizagem.

- Conclusão:

. retoma da posição defendida

. síntese das ideias essenciais

 
O telemóvel na sala de aula
 
    A tecnologia está presente na vida do ser humano e veio para ficar, discutindo-se, neste momento, por exemplo, todo o impacto da inteligência artificial no nosso quotidiano presente e futuro. Neste contexto, faz todo o sentido que a tecnologia, nomeadamente os telemóveis, tenham lugar no ensino.
    Por um lado, os telemóveis permitem a consulta e a pesquisa imediatas, o que pode tornar as aulas mais dinâmicas e interativas. De facto, com eles os alunos podem visionar vídeos didáticos e imagens, obter informação de toda a espécie através da Internet para complementar as aulas e resolver tarefas sugeridas pelos professores. Além disso, é possível aceder a diversas aplicações (como, por exemplo, o iSpring) que permitem maior interatividade na resolução e na avaliação de atividades. Usando-as, os alunos têm acesso imediato aos resultados de um teste interativo, aos aspetos em que tiveram sucesso e àqueles em que falharam.
    Por outro lado, o uso autorizado de telemóveis na sala de aula pode constituir uma forma de responsabilização dos discentes, por exemplo, relativamente à sua não utilização sem permissão do professor. Além disso, deste modo, poderão interiorizar a necessidade de utilizar responsavelmente os materiais e gadgets tecnológicos, num contexto específico e regulado.
    De facto, sobretudo no caso de alunos mais jovens e que não possuem ainda maturidade suficiente para os utilizar nos momentos adequados e autorizados, os telemóveis, dado que colocam à sua disposição um mundo inteiro, podem constituir um fator de distração na sala de aula, sendo usados, por exemplo, para jogar, para enviar mensagens, para navegar na Internet e até para cabular nas provas de avaliação. Todos estes fatores acabarão por prejudicar a aprendizagem e, por consequência, a avaliação.
    Em suma, os telemóveis devem ser usados no contexto escolar, visto que podem ser uma ferramenta útil na aprendizagem, mas desde que tal seja feito de forma organizada e com autorização e supervisão dos professores. Proibir o seu uso não é solução, até porque eles estão cada vez mais presentes na vida de quase todos.

 

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Séries de animação do meu tempo: "Top Cat"


    "Top Cat" é uma série animada produzida pela Hanna-Barbera Productions entre 1961 e 1962, correspondente apenas a uma temporada de 30 episódios, que consiste numa paródia de "The Phil Silvers Show", uma sitcom exibida pela cadeia CBS entre 1955 e 1959.
    O protagonista, Top Cat, é o líder de um gangue de gatos de rua de Manhattan. Trata-se de um grupo de animais malandros e espertos que passa a vida a engendrar esquemas de enriquecimento rápido através de golpes, que, no entanto, maioritariamente, saem furados. Outra figura importante é Charlie Dibble, o agente da polícia que procura, inutilmente, prendê-los, expulsá-los do beco ou detê-los usando o telefone.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Exemplo de texto expositivo sobre o Auto da Índia


    Num texto expositivo, constituído por 150 a 250 palavras, apresenta uma personagem do Auto da Índia, de acordo com os seguintes tópicos:
a) identificação da personagem;
b) apresentação de dois traços marcantes;
c) alusão a uma situação caracterizadora da personagem.

 
. Planificação

- Introdução:

. personagem: Moça

. obra: Auto da Índia

. autor: Gil Vicente

. papel / função: comentar as atitudes da Ama

. traços: fidelidade e crítica da Ama

- Desenvolvimento – traços:

1) fidelidade à Ama – ajuda-a a concretizar os seus desejos – encontros amorosos com o Lemos;

2) ironia e crítica à Ama, denunciando o seu comportamento.

- Conclusão: personagem fundamental para a caracterização da Ama.

 
A importância da Moça

 
    A Moça é uma personagem secundária do Auto da Índia, uma das peças mais importantes de Gil Vicente. Na obra, ela contribui fortemente para a caracterização da protagonista, a sua ama. Podemos destacar dois traços caracterizadores da peça: a fidelidade e a feição crítica.
    Por um lado, a personagem mostra-se fiel à Ama, ajudando-a a concretizar as suas ações e objetivos e nunca a denunciando (por exemplo, ao marido). Este traço fica evidente quando a auxilia nos encontros com o Lemos, indo inclusivamente às compras para o jantar de ambos.
    Por outro lado, a Moça mostra-se irónica e crítica, pois, apesar da fidelidade, comenta criticamente as atitudes da Ama e a dos seus pretendentes, o que contribui para desmascarar o caráter falso, hipócrita e dissimulado da protagonista, bem como a pelintrice do Lemos e a fanfarronice e a falsidade do Castelhano.
    Em suma, a Moça é uma personagem fundamental para o conhecimento da verdadeira natureza da Ama.

 

Normas da citação


    A citação consiste na reprodução de um discurso noutro discurso. Quando fazemos uma citação, devemos observar o seguinte:

• identificar o autor do texto / da obra citado(a);

• contextualizar a citação;

• transcrever as palavras citadas, tal como o original;

• colocar as citações entre aspas;

• assinalar eventuais cortes (por exemplo, quando o excerto citado é extenso e só nos interessa parte dele) com reticências dentre de parênteses (retos ou curvos);

• identificar a fonte da citação entre parênteses, indicando:
- o apelido do autor;
- o ano da publicação da obra a que pertence o texto citado;
- a(s) página(s) em que o texto citado se encontra;

indicar a referência completa de todas as obras citadas.

 
Exemplos:

 
                De acordo com Diniz Braga, “devido à evolução tecnológica […], o mundo mudou bastante e as pessoas precisam de se adaptar a essa nova realidade.” (Diniz; Braga, 2016, p.98)

 

                Segundo Martins et al., “O consumidor […], antes de fazer uma compra, pesquisa informação sobre a empresa na Internet.” (Martins et al., 2016, p.12

[Neste caso, trata-se de uma citação de um texto com vários autores.]

 

Exemplo de texto expositivo


    Elabora um texto expositivo sobre o seguinte tema: Os níveis de organização do corpo humano.


Revisão textual

    A revisão do texto constitui o terceiro passo do processo de produção escrita.
    Depois de o escrever, há ainda alguns passos a seguir:

 
Primeiro: reler o texto, para detetar erros e/ou imperfeições relativamente ao tema, ao tipo ou ao género textual, à estrutura e à correção linguística.

 
Segundo: corrigir o texto, isto é, as falhas e os erros detetados.

 
Terceiro: reescrever o texto, dando-lhe a forma final.

 

Séries de animação do meu tempo: "She-Ra"


    "She-Ra" é uma série de animação, produzida entre 1985 e 1986 pela Filmation Studios, constituída por 93 episódios. A produção é uma espécie de versão feminina de "He-Man e os Mestres do Universo", de quem ela é irmã gémea.
    A série tem como protagonista a princesa Adora, que se transforma na heroína She-Ra e luta contra os vilões da Horda para  libertar o planeta Etérnia do vilão Hordak.

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Textualização


    Depois de elaborado o plano, passa-se à redação do texto, dando-lhe uma forma mais definitiva. Para esse efeito, o aluno deve:

 
1. Construir um texto coerente.

. Unir os tópicos que constam do plano, fazendo uso de conectores e articuladores do discurso que articulem corretamente as ideias do texto.

. Respeitar o tema proposto, evitando divagações desnecessárias. Por exemplo, se o enunciado indicar que a temática é a poluição dos mares, não se pode escrever um texto sobre a poluição em geral ou outros tipos de poluição (sonora, atmosférica, etc.).

. Não mudar de assunto durante o texto.

. Respeitar o fio condutor das ideias.

. Acrescentar novas ideias ao longo do texto, evitando, assim, a repetição desnecessária de informação.

. Não se contradizer (por exemplo, num texto de opinião, não se pode apresentar posições diferentes na introdução e na conclusão).

. Adequar o texto ao público e à sua finalidade comunicativa.

 
2. Estruturar o texto.

. Distribuir cada ideia nova por parágrafos: um novo parágrafo corresponde a uma nova ideia.

. Ligar as frases e as orações através de conjunções, locuções conjuncionais, advérbios, conectores.

. Não repetir vocabulário (substituir palavras por pronomes, hiperónimos / hipónimos, etc.); diversificá-lo e adequá-lo ao tema.

. Não alterar bruscamente o tempo verbal dominante do texto que está a ser escrito (se se opta pelo passado, escreve-se no passado ao longo do texto; se se escolhe o presente, mantém-se igualmente até ao final).

. Não mudar bruscamente de pessoa gramatical. Convém ter presente que, no caso do texto de opinião e do comentário, predomina a primeira pessoa, enquanto, no texto expositivo, há um predomínio da terceira.

. Respeitar as regras fundamentais da escrita:

- correção ortográfica;

-regras de acentuação;

- regras de pontuação;

- marcação de parágrafos;

- construção frásica:

. verificar se as preposições são usadas corretamente;

. verificar se as concordâncias estão corretas (sujeito-verbo, nome-adjetivo, etc.);

. diversificar o estilo de frases;

- seleção de vocabulário adequado ao tema e ao género ou tipo de texto.

. Respeitar o intervalo de palavras indicado no enunciado.

. Respeitar os princípios do trabalho intelectual, aplicando as normas para citação.

. Ter cuidado com a apresentação final do texto.

 

Séries de animação do meu tempo: "Scooby-Doo"


    Scooby-Doo é o nome de um cão, criado por Hanna-Barbera em 1969, que faz parte de um grupo de adolescentes - constituído por Fred, Daphne, Velma e Shaggy -, a Mystery Inc., dedicado a resolver mistérios que, frequentemente, envolvem monstros e utros elementos do sobrenatural, fazendo-se transportar numa carrinha pintada com cores psicadélicas.

O Caso Christie, de Nina de Gramont

    A narrativa começa em dezembro de 1926. Nan O'D88ea é amante de Archie, marido de Agatha Christie, que já é uma escritora conhecida, mas está bem longe ainda da fama e do sucesso que alcançará mais tarde. A obra abre com a referência ao projeto iminente de Archie de a  deixar em definitivo para ficar com a amante, num momento em que a ainda esposa sofre a morte da mãe, ocorrida há pouco mais de meio ano. As duas mulheres vão almoçar juntas por sugestão de Agatha e, já depois da refeição terminada, quando estão prestes a separar-se, Christie pede à rival que deixe o seu marido para quem o ama: ela mesma. Aos 36 anos, após 12 de casamento e uma filha, Teddy, ama-o profundamente.
    Na manhã de 3 de dezembro, após uma noite de amor, Archie sai de casa pela última vez, para ir viver com a amante, com quem se relaciona já há dois anos e com quem pretende casar, depois de obter o divórcio de Agatha por motivo de adultério.
    O'Dea namorou um irlandês chamado Finbarr e com 19 anos viu-se grávida dele em casa da sua família na Irlanda. O rapaz adoece e o pai vai colocá-la num convento. Engravidar solteira era uma grande vergonha social. É filha de pai irlandês e mãe inglesa e tem três irmãs. Gostava de correr e de jogar à bola com os rapazes quando tinha 13 anos, idade com que vai passar as férias na quinta do tio Jack e da tia Rosie, na Irlanda, onde conhece Finbarr Mahoney, o filho de um pescador que trabalha para os tios da jovem. Nos dois verões seguintes, repete as férias. No terceiro, tem ela 15 anos, Finbarr alista-se no exército britânico para combater na Primeira Guerra Mundial. Na véspera da partida, ele anuncia-lhe a novidade e oferece-lhe um "claddagh", isto é, um anel tradicional irlandês em forma de coração e com uma coroa e duas mãos entrelaçadas, que representam, respetivamente, o amor, a lealdade e a amizade. Trocam o primeiro beijo e separam-se por cauda de uma guerra que criam duraria meio ano.
    A narradora, a própria Nan, interrompe a analepse e volta ao presente da ação, 3 de dezembro de 1926, o dia em que Archie abandona Agatha e em que esta desaparece. Nessa manhã, a escritora acompanha a filha Teddy e a criada, Honoria, à escola. Mais do que serva, esta última é também confidente, e aconselha-a a aceitar que o marido partiu de vez, algo em que a Christe não acredita, pois considera que, com paciência e um plano, ainda o poderá fazer regressar aos seus braços. 
    Na manhã seguinte, espalha-se a notícia do desaparecimento de Agatha. Apenas se sabe que, na noite anterior, saíra de casa de carro, que foi mais tarde descoberto junto a uma mina, com o capô enfiado nuns arbustos. No interior, encontram um casaco de peles, uma mala de viagem cheia e uma carta de condução. Da sua casa de Styles, nome que a habitação ganhara numa espécie de homenagem ao primeiro romance de Agatha, desapareceu a sua máquina de escrever. 
    De regresso  à analepse, na  Irlanda, Nan recebe a notícia da morte de Colleen, a irmã mais velha: apaixonara-se por um estudante de filosofia, engravidara, ele partira para a guerra, nunca respondera às suas cartas, o pai expulsara-a de casa e ela lançara-se ao Tamisa.
    Quatro anos se passam. Nan vai trocando correspondência com Finbarr. Nesse espaço de tempo, certo dia, a mãe levara-a a tirar um retrato para enviar para o seu amado soldado, que, após a receção, a passa a trazer sempre consigo. Já perto do final da guerra, a mãe mostra às três filhas uma lata de chá escondida onde vai ocultando dinheiro. E diz-lhes que nunca deverão fazer o mesmo que Colleen. Se também engravidarem, deverão dizer-lhe apenas.  Depois fugirão para a América ou para a Austrália e inventarão uma história qualquer que justifique a gravidez sem serem casadas. O pai "que se dane'. Isto mostra como as quatro mulheres desprezam e sentem raiva dele por ter expulsado a filha de casa, culpando-o pelo seu suicídio.
    No Dia do Armistício, Nan celebra em Londres no mesmo espaço onde está também Agatha Christie, que durante o tempo da guerra tirara um curso de estenografia. Como por milagre, Nan e Finbarr encontram-se no meio da multidão em êxtase. A voz dele está mais áspera, mais profunda, por efeito do gás-mostarda. Os dois percorrem o lugar até encontrar um quarto onde fazem amor. Ele pede-a em casamento, mas ela responde que antes tem de pedir a bênção à mãe. Combinam então casar dentro de meses e que ele lhe enviará dinheiro para ela ir ao seu encontro na Irlanda.
    A narrativa salta de novo para o desaparecimento de Agatha. É publicado o aviso referente ao mesmo e a polícia de todo o país é convocada para as buscas. Até o inspetor Frank Chilton fora chamado da reforma para participar nas investigações. Ao terceiro dia, a notícia espalha-se e chega ao The New York Times. Entretanto, Anna, a nova criada da sala de visitas de Styles, informa a polícia de que o casal Christie teve uma violenta discussão na manhã do dia do desaparecimento e que Agatha, na sequência, ficou bastante abalada. Mais informa que é possível que haja outra mulher envolvida na história. Ao mesmo tempo, Nan instala-se no Bellefort Hotel and Spa. Durante uma caminhada com outra hóspede que entretanto conhecera, dá de caras com Finbarr, que lhe vem pedir que deixe tudo e o acompanhe de volta à Irlanda, para casarem, mas ela, que nota as mudança enormes que o tempo operou nele (a sua constante alegria dera ugar à tristeza, tudo efeitos da guerra), recusa. Ele então parte, mas promete-lhe que o voltará a ver em breve.
    A narração regressa à analepse. Finbarr escreve duas cartas a Nan, a segunda a informar que o tio Jack sobrevivera à guerra, mas trouxera consigo a febre, que lhe passara a ele e à família. Alguns dos familiares tinham morrido, nomeadamente o filho Seamus, primo da narradora. Em Inglaterra, Nan descobre que está grávida, mas não conta a ninguém. Antes toma posse do dinheiro que a mãe guarda na lata e parte para Ballycotton, para casar com Finbarr.  Chegada lá, é mal recebida pelos Mahoney, que a querem impedir de ver o filho, que se encontra gravemente doente, mas a custo permitem-lhe que o veja por breves momentos. O rapaz não lhe fala nem dá pela sua presença. Durante a noite, ela esgueira-se para o quarto e vela-o. De manhã, parte. A mãe do rapaz, assim que a tinha visto, logo soubera estava grávida do filho. 
    De regresso à atualidade, o inspetor Chilton passa pelo hotel onde está hospedada Nan, mostrando a fotografia de Agatha aos hóspedes e perguntando-lhes se a viram. Quando chega a vez da amante de Archie, esta apresenta-se como mulher casada e responde capciosamente que nunca a vira em York. Desta forma, evita dizer que a conhece e explicar todas as circunstâncias e relações que a ligam à desaparecida. Por outro lado, se um dia a polícia conhecer toda a história que a liga aos Christie e for questionada sobre a razão por que negou ter visto a escritora, poderá responder que tal não é verdade, que não negou conhecê-la, mas apenas que nunca a vira naquela região. 
    No hotel, encontram-se  também hospedados Lizzie e dois casais em lua de mel: os senhores Race e Marston. Ao jantar, estala subitamente uma discussão feroz entre o primeiro casal. Quando a mesma acalma, subitamente o sr. Marston, um homem de cerca de sessenta anos, levanta-se e agarra-se à gargsnta, como se estivesse engasgado. Depois cai no chão e morre. Na manhã seguinte, a senhora Marston é encontrada morta na cama.
    O inspetor Chilton tem mais que fazer do que prestar grande atenção àquelas duas mortes súbitas e percorre estradas com o seu carro à procura de Agatha Christie. Pelo caminho, passa por um casal jovem abraçado e reconhece a rapariga como sendo aquela a quem mostrara a fotografia da escritora: Nan. Pouco depois, engana-se no caminho, vira no sítio errado, a seguir noutro, até chegar a uma estrada rural e parar em frente a uma casa, ao lado da qual estava meio escondido um automóvel. Curioso, aproxima-se e escuta à porta: de dentro chega-lhe o som das teclas de uma máquina de escrever. Bate então à porta. Alguém abre: Agatha Christie. Termina a   primeira parte do livro.
    A segunda parte abre com nova analepse, agora para explicar o desaparecimento. Agatha saiu de casa pelas 21 e 45, para aclarar as ideias, mas voltou algum tempo depois sem ser notada. Colocou a máquina de escrever e alguns pertences no carro para ir até Ashfield, para organizar as ideias. No entanto, mal chegou ao veículo, mudou novamente de ideias. Assim, decidiu ir a Godalming, a casa dos Owen, onde sabia estar a amante do marido. Durante viagem, quase atropelou um homem por causa da escuridão e dos olhos inchados do choro. No último momento, guinou o carro para não o atingir e saiu de estrada perto da mina. O homem, jovem, aproximou-se, bateu na janela e disse-lhe que viera para falar com ela sobre Nan O' Dea. Ambos saíram dali num automóvel que o irlandês encontrara abandonado e estava estacionado por perto.
    Antes de regressar ao outro passado, num parágrafo proléptico, a narraspr dá conta de que terá um filho com Archie, uma menina a quen dará o nome da tia Rosie.
As rapRigaa solteiras que engracidacan eram enviadas para o convento, onde travslhavam para pagar a estadia até ao nascimento. Passado um ano, os bebês eram transferidos do berçário para outri local, no qual aguardarian para serem adotados, irem para uma familia de acolhimento ou para ul orfanato . As mães trabalharian maus dois ou três anos no convento. 
Terça-geira, 7 de dezembro de 1926: Agatha nega ser ela mesma ao inspetor e diz-lhe ir está ali com o marido. É nesse instante que chega Finbart, que colabora na mentira e se assume como o esposo. O inspetot insiste e o rapaz diz-lge que a espisa se chama nan Mahoney. O polícia não desiste e dá à escritotw um dia para pensar no que quer fazer e tegressa ao conforto do hotel.

Planificação de texto


    Raramente alguém, quando tem de elaborar um texto, pega num papel e numa caneta ou liga um computador e começa a escrever de rajada. Normalmente, antes de se iniciar a redação, deve pensar-se no que escrever e planificar-se o texto.
    Para proceder a essa planificação, deve fazer-se o seguinte:

 
1. Ler atentamente as indicações dadas, de forma a identificar:

. o tema;

. o género ou o tipo de texto a produzir;

. o objetivo;

. o público-alvo;

. o limite de palavras (se houver);

. as indicações relativas a aspetos a incluir no texto.

 
2. Recordar e respeitar as características e estrutura típica do género ou tipo de texto que é solicitado.

. Num texto de opinião, deve apresentar-se a opinião pessoal sobre o tema e os argumentos e exemplos que a sustentem.

. Num texto expositivo, deve abordar-se, de forma organizada, as várias partes que constituem o tópico geral do texto.

. Num texto narrativo, devem incluir-se os elementos da narrativa e os momentos de evolução da ação.

. Num comentário, devem ser respeitados os tópicos apresentados ou selecionar os que são pertinentes para a apreciação do texto, expondo conteúdos relacionados com cada um deles.

 
3. Pensar no que se quer escrever, nas ideias a apresentar, nos exemplos a usar.

 
4. Registar as ideias e informações que se considerarem importantes.

 
5. Hierarquizar a informação, de acordo com o sentido do texto, a progressão temática e a coerência global do texto.

. Não se deve apresentar só uma ideia ao longo de todo o texto.

. Deve introduzir-se ideias novas que se relacionem com as anteriores e que permitam a evolução do texto.

. Deve ordenar-se e hierarquizar-se as ideias do texto.

 
6. Distribuir as ideias pela estrutura do texto: introdução, desenvolvimento e conclusão.

 
7. Distribuir as ideias por parágrafos.

 
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