Português: Avaliação
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domingo, 6 de junho de 2010

5.º Teste de avaliação - Correcção

Grupo I

Texto A

1. Com efeito, o excerto textual pode dividir-se em dois momentos. No primeiro, situado entre o início e «(...) repetindo um dito do Ega.», descreve-se o público feminino presente na tribuna; no segundo, que abrange os três últimos parágrafos, Carlos vai falar com a sua amiga D. Maria da Cunha.

2. Eça apresenta-nos um retrato caricaturado das senhoras da alta sociedade lisboeta, as mesmas que se encontravam sempre em todos os lugares da moda. Vestidas «a rigor» para a ocasião - com «vestidos sérios de missa» e com «grandes chapéus emplumados à Gainsborough» -, estas senhoras, num esforço desesperado de cosmopolitismo, povoam um ambiente provinciano, de imitação do estrangeiro, onde o desejado requinte, ou chique, é substituído pelo mau gosto e despropósito.

3. D. Maria da Cunha tem um estatuto diferente de todas as outras personagens femininas, pois é a única que «ousara descer do retiro ajanelado da tribuna, e vir sentar-se em baixo, entre os homens». Trata-se de uma mulher «de cabelos já grisalhos», que não se enquadra no cenário constituído pelas outras senhoras e que tem com os homens uma relação diferente das restantes: trata os rapazes por «meninos» e tem «um sorriso de boa mamã». Não está ali para ser vista, mas para se divertir, ao contrário das outras mulheres.

4. O título escolhido por João da Ega para a sua comédia (que nunca passará de um projecto), através da qual pretende vingar-se de Lisboa, prende-se com as características da sua própria personalidade: irreverente, excêntrico, provocador, assumidamente dândi, olha com sobranceria e desprezo a sociedade lisboeta, considerando-a hipócrita, falsa e mesquinha - um «lodaçal».


Texto B

1.1. b

1.2. c

1.3. d

1.4. a


Grupo II

1. «Rindo, D. Maria da Cunha perguntou a Carlos se o Cohen entrava [n'O Lodaçal]. Carlos / Este respondeu-lhe que todos entravam, que / porque / visto que / já que todos eles eram lodaçal.»

2.1.
      a) V
      b) V
      c) F
      d) F

2.2. O professor de Português sua muito.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Correcção - 3.º Teste

Grupo I
TEXTO A

1. Maria crê que D. Sebastião não morreu e que, portanto, irá regressar (“… é o da ilha encoberta onde está el-rei D. Sebastião, que não morreu e que há-de vir, um dia de névoa muito cerrada…”). Esta posição evidencia a crença de Maria no mito sebastianista nos seus traços populares: o regresso efectuar-se-á numa manhã de nevoeiro.

2. Para demover Maria da tal convicção, D. Madalena argumenta que o regresso de D. Sebastião não passa de uma «quimera», ou seja, de uma utopia, uma fantasia ou sonho inventado pelo povo para se consolar nesta hora em que o país está sob o domínio castelhano (“O povo, coitado, imagina essas quimeras para se consolar na desgraça.”).

3. Tanto Manuel de Sousa como D. Madalena se afligem com as referências que Maria faz à possibilidade do regresso de D. Sebastião. No caso de Manuel de Sousa, quando essas referências ocorrem, ele “põe-se logo outro, muda de semblante, fica pensativo e carrancudo…”, isto é, altera a sua expressão fisionómica. Já quanto a D. Madalena, embora afirme que não gosta de ouvir a filha falar desse assunto porque não é próprio da sua idade e que gostaria era de a ver «mais alegre», o seu verdadeiro receio reside no facto de, regressando D. Sebastião, com ele regressar o seu primeiro marido, o que, obviamente, constituiria a ruína da sua actual família.

4. O aparte de Telmo traduz o estado de saúde de Maria, que se encontra febril. Tendo em conta as referências às mãos extremamente quentes e às rosetas nas faces, estamos perante um quadro que indicia tuberculose, o que, por outro lado, pressagia o final trágico da personagem.


TEXTO B

1. b

2. b

3. d

4. a


Grupo II

1.
1 – f

2 – c

3 – b

4 – a

2.1. – b

2.2. - a

3. Por exemplo: “Portugal é um país de comerciantes, uma desproporcionada superfície mercantil.”. O sujeito da segunda oração é o nome / substantivo «Portugal», mas, visto que é comum às duas orações, está subentendido.

domingo, 22 de novembro de 2009

Matriz do 2.º teste de avaliação

. Questionário sobre um extracto do Sermão de Santo António aos Peixes.

. Exercício de Verdadeiro / Falso a partir de um texto informativo.

. Funcionamento da língua / gramática:
-----» Actos ilocutórios e força ilocutória;
-----» Protótipos textuais;
-----» Máximas conversacionais.

. Elaboração de um editorial.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Correcção do Teste - 05/06/2009

Grupo I

1.
-----. Lena
-----Fisicamente, Lena estava vestida de luto (calçava uns sapatos pretos e vestia meias, bibe e um grande laço igualmente pretos), tinha os cabelos claros e a pele branca ("... o colo muito branco que formava com o rosto uma mancha alva no meio do luto."). Psicologicamente, era viva ("... os seus movimentos eram leves e cheios de vivacidade."), airosa e bonita ("Parece uma andorinha..."; "É bem bonita..."). Por outro lado, procurava chamar a atenção de Luciano, podendo depreender-se que gostava dele, daí que corresse em círculos largos e se exprimisse de forma exagerada sobre o carreiro de formigas.

-----. Luciano
-----Luciano é orgulhoso, impulsivo e um pouco arrebatado. De facto, gosta de Lena, mas, como não aprecia a família dela, usa esse facto como pretexto para dizer que também não gosta da jovem, agindo como se ela lhe fosse indiferente. No fundo, não tem coragem para assumir os sentimentos que nutre por Lena.

-----. Júlio
-----Júlio gosta também de Lena, como ele próprio confessa e como é visível através de várias atitudes. No entanto, como está convencido de que Lena gosta de Luciano, não lhe declara o seu amor. Quando dialoga com o amigo, é manifesta uma certa tristeza, pois gostari ade estar no seu lugar, isto é, ser objecto do amor da jovem.

2. Júlio e Luciano são amigos, brincam juntos e estão ambos apaixonados por Lena, que, por sua vez, está enamorado de Luciano, que tudo faz para a evitar.

3. No texto, são visíveis dois momentos de diálogo, ambos entre os dois amigos, Luciano e Júlio.
-----No primeiro momento, ficamos a compreender as relações estabelecidas entre as três personagens: embora o negue, Luciano gosta de Lena, mas não da sua família; Júlio gosta igualmente de Lena, mas reconhece que não é correspondido; Lena gosta de Luciano.
-----O segundo momento de diálogo torna visível o carácter / a personalidade de Luciano. De facto, "... com um ar superior...", toma uma série de atitudes relativamente a Lena que contrariam a paixão que sente por ela.
-----Em suma, o diálogo caracteriza indirectamente as personagens e contextualiza o narratário, isto é, o leitor.

4. A comparação utilizada por Júlio ("Parece uma andorinha...") resulta do contraste entre o negro do vestuário e a pele branca, bem como da forma viva, com movimentos leves e ágeis, como corria com os braços abertos, o que a aproximava do aspecto físico e dos movimentos de uma andorinha.
-----Por outro lado, a comparação revela o carinho, o amor e a admiração que o rapaz sente por Lena.

5. Lena corre em círculos cada vez mais largos, pretendendo, com esta atitude, aproximar-se de Luciano. Por outro lado, a forma como se refere ao carreiro de formigas ("... exclamou ela, numa exagerada surpresa...") demonstra o seu desejo de chamar a atenção do rapaz, que persistia na sua atitude de fingir que a ignorava.


Grupo II
1. O verbo «dizer» pode ser substituído, na primeira ocorrência, por «declarou» ou «comentou» e, na segunda, por «reagiu», «protestou» ou «exclamou».

2. Júlio disse a Luciano que não o percebia. Acrescentou que ela [Lena] andava sempre à volta dele e que ele corria com ela e que, naquele momento, [ela] tinha passado sem o olhar e ele tinha ficado danado.
-----Luciano cortou dizendo que tal não tinha acontecido / não era verdade.
3.1.1. Os exemplos de anáfora são os seguintes: «ela», «seus», «[abriu-]lhe».

3.1.2. Há diversos exemplos de elipse: «[Lena] vinha de sapatos pretos, [Lena vinha de] meias pretas...»; «... um grande laço preto.»; «[Lena / ela] passou...», etc.

4.1.1. Dois sinónimos de «espaço» são os nomes «sítio» e «lugar».

4.1.2. O hiperónimo de «Lisboa» é «cidade».

4.1.3. Os deícticos que remetem para o espaço em que o escritor se situa são «lá», «ali», «nela», «daqui»...

domingo, 31 de maio de 2009

Matriz do teste de avaliação - 5/6/2009

GRUPO I
  • Questionário sobre um excerto de um conto literário.
GRUPO II
  • Transformação do discurso directo em indirecto;
  • Coesão textual: anáfora, catáfora e elipse; sinónimos e hiperónimos;
  • Deícticos.
GRUPO III
  • Elaboração de um texto expressivo - narrativo.
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