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domingo, 14 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Correção do Exame Nacional de Português - 12.º ano - 2020 - 1.ª fase
Grupo I
1.
▪ A atitude de
Gonçalo Ramires é caracterizada pela ociosidade, visível no facto de ele adiar
a concretização da escrita de um romance sobre a sua família (algo que recorda o
que sucede com João da Ega e Carlos da Maia em Os Maias).
▪ Por sua vez,
José Castanheiro mostra-se pró-ativo: trabalha no Ministério da fazenda,
mostra-se entusiasmado e empenhado na criação de uma revista quinzenal e está
envolvido na ressurreição do sentimento português.
▪ A postura/atitude
das personagens de Os Maias é semelhante à de Gonçalo Ramires, pois
mostram-se ociosos, passeando por Lisboa «às horas de trabalho», dedicando-se a
observar apenas os outros.
2.
▪ O excerto de A Ilustre Casa
de Ramires critica:
a) o facto de
os portugueses adiarem a concretização das suas ideias, dos seus projetos;
b) a ausência
de um sentimento patriótico, que surge associado à perda da identidade
nacional.
▪ O extrato de Os Maias
critica:
a) a
ociosidade da juventude portuguesa, que vagueia pela cidade, sem uma ocupação
útil/sem trabalhar;
b) a imitação
caricatural/ridícula de modelos estrangeiros, pela incapacidade de criar modelos
próprios.
3.
a) 3
b) 2
c) 1
4.
▪ O sujeito
poético mostra uma atitude racional, visto que intelectualiza as suas emoções,
recusa voluntariamente a mudança (“Tudo quanto me ameace de mudar-me / Para
melhor que seja, odeio e fujo” – vv. 5-6) e busca a calma, a serenidade, a
tranquilidade (versos 7 a 10).
▪ O sujeito
poético mostra-se aterrorizado face ao destino e/ou à ideia de mudança, o que
lhe causa sofrimento e dor.
5.
▪ Comparação: “indo / Para a
velhice como um dia entra / No anoitecer”.
▪
Expressividade da comparação: tal como o dia termina lenta e gradualmente e
entra na noite de forma impercetível, também o sujeito poético deseja que o
tempo passe por si igualmente de modo impercetível, conduzindo-o tranquilamente
para a morte, isto é, sem que isso lhe cause dor e sofrimento.
6.
a) 2
b) 2
c) 1
7. A crítica e a alegoria no Sermão de Santo
António:
▪ A Nau
Soberba, que é caracterizada pelas velas inchadas pelo vento e que leva os
marinheiros ao naufrágio, simboliza a vaidade, o orgulho desmedido, a
arrogância que conduz(em) o homem à perdição.
▪ A Nau Vingança,
caracterizada pela artilharia e pelos bota-fogos acesos, onde «se queimariam ou
deitariam a pique», simboliza o desejo de vingança.
▪ A Nau
Cobiça, sobrecarregada e aberta com o peso, fica incapaz de fugir ou se
defender, acabando na mão dos corsários, representa o materialismo e a ambição
desmedida.
▪ A Nau Sensualidade,
que faz com que alguns homens se percam ou ceguem, simboliza os que caem
facilmente na tentação e por ela se perdem.
▪ A ictiofagia
e a antropofagia: o pregador critica os peixes por se comerem uns aos outros e
faz o mesmo aos homens, que se comem igualmente uns aos outros, com a agravante
de os pequenos comerem os pequenos, representando, desta forma, a exploração do
ser humano pelo seu semelhante.
▪ O peixe
roncador representa a soberba e a vaidade, visto que, tal como ele é pequeno em
tamanho, mas faz produz muito ruído porque ronca muito, também o homem (como
Pedro ou o gigante Golias) faz alarde e se gaba das suas ações.
▪ O peixe
pegador representa o oportunismo e o parasitismo, pois, tal como ele se agarra
aos peixes maiores, vivendo à sua custa, também alguns seres humanos (como, por
exemplo, os seguidores de Herodes) se «pegam» aos homens influentes para
beneficiar do seu poder e influência.
▪ O peixe
voador representa a ambição, dado que, tal como ele tem forma de peixe mas quer
ser ave, pagando com a vida essa sua ambição, também alguns homens (como Simão
Mago) são castigados.
▪ O polvo
representa a traição e a hipocrisia, dado que, tal como ele se dissimula e se
mostra inofensivo para atacar as presas de forma traiçoeira, também certos
homens (como, por exemplo, Judas) agem de forma traiçoeira/falsa.
Grupo II
Versão 1 Versão 2
1. D B
2. B C
3. A B
4. C A
5. D A
6.
a) complemento direto
b) complemento agente da passiva
7.
a) 3
b) 2
c) 3
segunda-feira, 22 de junho de 2020
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Informação-prova do exame de Português - 12.º ano - 2020
Podes encontrar todas as informações/matrizes das restantes provas nos links abaixo:
Informação-prova do exame de Português - 9.º ano - 2020
Podes encontrar todas as informações/matrizes das restantes provas nos links abaixo:
terça-feira, 30 de julho de 2019
Exames nacionais de 9.º ano - 2.ª Fase - 2019
91 | Português | 19-07-2019
92 | Matemática | 22-07-2019
Prova adaptada: caderno 1 e caderno 2 | Critérios de classificação definitivos da prova adaptada
93 | Português Língua não Materna - A2 | 19-07-2019
94 | Português Língua não Materna - B1 | 19-07-2019
sábado, 22 de junho de 2019
Exames nacionais do ensino secundário - 1.ª fase - 2019
1.ª FASE
138 | Português Língua Segunda | 18-06-2019
501 | Alemão | 26-06-2019
Prova | Áudio | Guiões | Critérios de classificação definitivos | Grelha de classificação
517 | Francês | 26-06-2019
Prova | Áudio | Guiões | Critérios de classificação definitivos | Grelha de classificação
547 | Espanhol | 26-06-2019
Prova | Áudio | Guiões | Critérios de classificação definitivos | Grelha de classificação
550 | Inglês | 26-06-2019
Prova | Áudio | Guiões | Critérios de classificação definitivos | Grelha de classificação
623 | História A | 21-06-2019
635 | Matemática A | 25-06-2019
Caderno 1 | Caderno 2 | Critérios de classificação definitivos | Critérios de classificação definitivos (Braille) | Grelha de classificação
639 | Português | 18-06-2019
702 | Biologia e Geologia | 26-06-2019
706 | Desenho A | 26-06-2019
708 | Geometria Descritiva A | 27-06-2019
712 | Economia A | 27-06-2019
714 | Filosofia | 17-06-2019
715 | Física e Química A | 19-06-2019
719 | Geografia A | 19-06-2019
Prova | Critérios de classificação definitivos | Critérios de classificação definitivos (Braille) | Grelha de classificação | Grelha de classificação adaptada
723 | História B | 21-06-2019
724 | História da Cultura e das Artes | 21-06-2019
732 | Latim A | 18-06-2019
734 | Literatura Portuguesa | 27-06-2019
735 | Matemática B | 25-06-2019
835 | Matemática Aplicada às Ciências Sociais | 25-06-2019
Prova | Critérios de classificação definitivos | Critérios de classificação definitivos (Braille) | Grelha de classificação
839 | Português Língua Não Materna - B1 | 18-06-2019
Exames nacionais de 9.º ano - 1.ª Fase - 2019
3.º Ciclo - 9.º Ano de Escolaridade
1.ª FASE
91 | Português | 21-06-2019
92 | Matemática | 27-06-2019
Prova adaptada caderno 1 e caderno 2 | Critérios de classificação definitivos da prova adaptada
93 | Português Língua não Materna - A2 | 18-06-2019
94 | Português Língua não Materna - B1 | 18-06-2019
95 | Português Língua Segunda | 21-06-2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2019 - 1.ª fase
Grupo I
Parte A
Grupo II
Versão 1 Versão 2Parte A
1. Caracterização do espaço:
- ilhas do sul com paisagens belas e irreais ["Onde há paisagens que não pode haver. / Tão belas (...) como que o veludo..." - vv. 2-3];
- espaço associado ao sonho e à imaginação;
- espaço associado à beleza, à suavidade ("Tão belas que são como que o veludo" - v. 3);
- espaço acolhedor e aprazível ("o veludo / Do tecido" - vv. 3-4);
- espaço associado à ilusão do amor ("E o pensamento julga que é amor"- v. 12);
- espaço visto como promessa da felicidade ("... tudo o que é a vida / Tornado amor e luz..." - vv. 6-7).
2. Os versos 3 e 4 contêm uma comparação entre a beleza das ilhas e o "veludo", nome que sugere a ideia de suavidade que o mundo pode proporcionar ("Do tecido que o mundo pode ser." - v. 4). Os versos associam-se à dicotomia entre o sonho e a realidade (o tema do poema), visto que o sujeito poético imagina as "ilhas lá ao sul", proporcionadoras de beleza, suavidade, mas que são produto do seu sonho, da sua imaginação, e não da realidade.
3. As anáforas sugerem o seguinte:
4. O padre Vieira elogia os peixes por não confiarem nos homens e, por isso, se manterem, prudentemente, afastados dele.
Por outro lado, esse facto fez com que os peixes conservem a sua liberdade e autonomia, ao contrário do que sucede com os outros animais que vivem próximos do homem, se deixam domesticar e sofrem as consequências dessa atitude.
5. Os exemplos apresentados por Vieira sustentam o conselho dado aos peixes para que se mantenham, prudentemente, afastados do ser humano e, assim, conservem a sua liberdade. Por contraste, esses exemplos sugerem que os outros animais, porque vivem próximos dele e se deixam subjugar, perdem a sua liberdade e são explorados.
6. Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 14 a 21, entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma estrutura paralelística ou simétrica (1) que contribui para uma evidente musicalidade (4) do discurso.
3. As anáforas sugerem o seguinte:
- a ideia / consciência de que o espaço ("ilhas lá ao sul") é mero produto do sonho e da imaginação ("o que o sonhar / Dá à imaginação..." - vv. 7-8);
- a consciência de que o espaço descrito sugere o amor, a felicidade, a tranquilidade e harmonia, mas, enquanto fruto do sonho, é impossível de alcançar ("Sei, sim, é belo, é longe, é impossível..." - v. 13);
- a consciência de que o sonho é distinto da realidade (vv. 17-18), mas característico do ser humano.
Parte B
4. O padre Vieira elogia os peixes por não confiarem nos homens e, por isso, se manterem, prudentemente, afastados dele.
Por outro lado, esse facto fez com que os peixes conservem a sua liberdade e autonomia, ao contrário do que sucede com os outros animais que vivem próximos do homem, se deixam domesticar e sofrem as consequências dessa atitude.
5. Os exemplos apresentados por Vieira sustentam o conselho dado aos peixes para que se mantenham, prudentemente, afastados do ser humano e, assim, conservem a sua liberdade. Por contraste, esses exemplos sugerem que os outros animais, porque vivem próximos dele e se deixam subjugar, perdem a sua liberdade e são explorados.
6. Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 14 a 21, entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma estrutura paralelística ou simétrica (1) que contribui para uma evidente musicalidade (4) do discurso.
Parte C
Visão crítica sobre o tempo histórico representado e a sociedade desse tempo:
Obra
|
Crítica
|
Memorial do Convento
|
. a megalomania, a ostentação e a sumptuosidade
associadas a D. João V, traços visíveis na importação de materiais e objetos
valiosos/caros do estrangeiro e na ampliação do convento de Mafra;
. a prepotência, o poder absoluto e discricionário do
rei, patentes no recrutamento à força de trabalhadores para as obras do
convento em todo o reino e na sua vida precária e miserável em Mafra como autênticos
escravos;
. a prática
religiosa caracterizada pelo fanatismo, primitivismo e barbarismo;
. a violência, a crueldade e a opressão exercidas pela
Inquisição, visíveis nos autos de fé;
. o contraste entre as classes sociais: por exemplo,
entre a riqueza, o luxo, a opulência do rei e do alto clero e a pobreza, a
miséria em que vive o povo.
|
O Ano da Morte de Ricardo Reis
|
. a opressão que caracteriza o Estado Novo, patente
na forma como a PIDE oprime e controla o povo e na ação dos delatores;
. o controle e a manipulação da informação transmitida
pelos meios de comunicação social, de que é exemplo a informação/o noticiário
sobre a guerra na Europa;
. a propaganda política em favor do regime político,
de que é exemplo a forma como a figura de Salazar é elogiada e apresentada
como um modelo a seguir por outros países e como o salvador de Portugal;
. o poder opressor do Estado Novo, visível no modo
como são reprimidas as manifestações de revolta, cujo exemplo mais eloquente
está presente na atuação dos marinheiros.
|
Grupo II
1. D C
2. B A
3. C B
4. C D
5. D B
6.
a) Complemento do nome.
b) Complemento direto.
7. Modalidade deôntica, valor de obrigação.
quarta-feira, 12 de junho de 2019
quarta-feira, 13 de março de 2019
Informações-prova: exames nacionais do ensino secundário 2019
- Português (código 639).
- Português Língua Não Materna (código 839).
- Português Língua Segunda (código 138).
Informações prova: exames nacionais do 9.º ano
- Matemática (código 92).
- Português (código 91)
- Português Língua Não Materna (códigos 93 e 94).
- Português Língua Segunda (código 95).
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