Grupo I
Parte A
Grupo II
Versão 1 Versão 2Parte A
1. Caracterização do espaço:
- ilhas do sul com paisagens belas e irreais ["Onde há paisagens que não pode haver. / Tão belas (...) como que o veludo..." - vv. 2-3];
- espaço associado ao sonho e à imaginação;
- espaço associado à beleza, à suavidade ("Tão belas que são como que o veludo" - v. 3);
- espaço acolhedor e aprazível ("o veludo / Do tecido" - vv. 3-4);
- espaço associado à ilusão do amor ("E o pensamento julga que é amor"- v. 12);
- espaço visto como promessa da felicidade ("... tudo o que é a vida / Tornado amor e luz..." - vv. 6-7).
2. Os versos 3 e 4 contêm uma comparação entre a beleza das ilhas e o "veludo", nome que sugere a ideia de suavidade que o mundo pode proporcionar ("Do tecido que o mundo pode ser." - v. 4). Os versos associam-se à dicotomia entre o sonho e a realidade (o tema do poema), visto que o sujeito poético imagina as "ilhas lá ao sul", proporcionadoras de beleza, suavidade, mas que são produto do seu sonho, da sua imaginação, e não da realidade.
3. As anáforas sugerem o seguinte:
4. O padre Vieira elogia os peixes por não confiarem nos homens e, por isso, se manterem, prudentemente, afastados dele.
Por outro lado, esse facto fez com que os peixes conservem a sua liberdade e autonomia, ao contrário do que sucede com os outros animais que vivem próximos do homem, se deixam domesticar e sofrem as consequências dessa atitude.
5. Os exemplos apresentados por Vieira sustentam o conselho dado aos peixes para que se mantenham, prudentemente, afastados do ser humano e, assim, conservem a sua liberdade. Por contraste, esses exemplos sugerem que os outros animais, porque vivem próximos dele e se deixam subjugar, perdem a sua liberdade e são explorados.
6. Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 14 a 21, entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma estrutura paralelística ou simétrica (1) que contribui para uma evidente musicalidade (4) do discurso.
3. As anáforas sugerem o seguinte:
- a ideia / consciência de que o espaço ("ilhas lá ao sul") é mero produto do sonho e da imaginação ("o que o sonhar / Dá à imaginação..." - vv. 7-8);
- a consciência de que o espaço descrito sugere o amor, a felicidade, a tranquilidade e harmonia, mas, enquanto fruto do sonho, é impossível de alcançar ("Sei, sim, é belo, é longe, é impossível..." - v. 13);
- a consciência de que o sonho é distinto da realidade (vv. 17-18), mas característico do ser humano.
Parte B
4. O padre Vieira elogia os peixes por não confiarem nos homens e, por isso, se manterem, prudentemente, afastados dele.
Por outro lado, esse facto fez com que os peixes conservem a sua liberdade e autonomia, ao contrário do que sucede com os outros animais que vivem próximos do homem, se deixam domesticar e sofrem as consequências dessa atitude.
5. Os exemplos apresentados por Vieira sustentam o conselho dado aos peixes para que se mantenham, prudentemente, afastados do ser humano e, assim, conservem a sua liberdade. Por contraste, esses exemplos sugerem que os outros animais, porque vivem próximos dele e se deixam subjugar, perdem a sua liberdade e são explorados.
6. Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 14 a 21, entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma estrutura paralelística ou simétrica (1) que contribui para uma evidente musicalidade (4) do discurso.
Parte C
Visão crítica sobre o tempo histórico representado e a sociedade desse tempo:
Obra
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Crítica
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Memorial do Convento
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. a megalomania, a ostentação e a sumptuosidade
associadas a D. João V, traços visíveis na importação de materiais e objetos
valiosos/caros do estrangeiro e na ampliação do convento de Mafra;
. a prepotência, o poder absoluto e discricionário do
rei, patentes no recrutamento à força de trabalhadores para as obras do
convento em todo o reino e na sua vida precária e miserável em Mafra como autênticos
escravos;
. a prática
religiosa caracterizada pelo fanatismo, primitivismo e barbarismo;
. a violência, a crueldade e a opressão exercidas pela
Inquisição, visíveis nos autos de fé;
. o contraste entre as classes sociais: por exemplo,
entre a riqueza, o luxo, a opulência do rei e do alto clero e a pobreza, a
miséria em que vive o povo.
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O Ano da Morte de Ricardo Reis
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. a opressão que caracteriza o Estado Novo, patente
na forma como a PIDE oprime e controla o povo e na ação dos delatores;
. o controle e a manipulação da informação transmitida
pelos meios de comunicação social, de que é exemplo a informação/o noticiário
sobre a guerra na Europa;
. a propaganda política em favor do regime político,
de que é exemplo a forma como a figura de Salazar é elogiada e apresentada
como um modelo a seguir por outros países e como o salvador de Portugal;
. o poder opressor do Estado Novo, visível no modo
como são reprimidas as manifestações de revolta, cujo exemplo mais eloquente
está presente na atuação dos marinheiros.
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Grupo II
1. D C
2. B A
3. C B
4. C D
5. D B
6.
a) Complemento do nome.
b) Complemento direto.
7. Modalidade deôntica, valor de obrigação.
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